Foto ilustrativa

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Espeho da VerdadeVolume 2- Episódio 110




Episódio 110


-Narumeshiiii...queridoooo...
A voz de Minoko era, digamos, amávelmente ameaçadora,e Narumeshi empalidesceu imediatamente.
Assustada,Kin também percebeu o vulcão feminino em erupção, e o abraço terno se desfez rápidamente.
-Desculpe, querida!
-Desculpar-te pelo quê, Naru-chan,o que você fez?
Minoko ,estava na cara, o intimava à uma confissão de culpa, como se nãosoubesse da acusação.
Narumeshi engoliu em sêco.
-Nada, querida, nada não...
-Aaaah, Naru-san, como nada?
A voz de sua namorada era aveludada e macia, mas carregada de ferocidade!
E Narumeshi cada vez se enroscava mais na armadilha.
-Porque está brava com o papai, mãe?Só porque ele abraçou a Kin?Não me parece um abraço romântico! Seria romântico se ele tivesse colocado a mão dele aqui!
E Rei colocou uma das mãos de seu pai numa das nádegas de Kin, que imediatamente corou de vergonha e deu um pulo para trás, enquanto dava um gritinho de susto!
Agora Minoko cerrava os dentes, mais parecendo uma loba de dentes arreganhados, pronta para atacar, e sua mão crispou-se no cabo da espada.
Namya, a eterna pacificadora, percebeu o clima de tempestade, e tratou de acalmar os ânimos:
-Podem parar !Temos coisas mais importantes a resolver do que estas briguinhas de ciúmes bobas !
--Por mim, tudo bem.Querido...hoje à noite teremos uma pacífica conversinha a sós, viu?Prepare seu espírito desde já e procure pensar bem no que irá dizer!
-Sim, minha amada,seu desejo é uma ordem!
Faltou pouco para Minoko perder as estribeiras diante do duplo sentido !
Vendo que o clima começava a esfriar, Kin disse:
-Tudo bem.Vamos bolar um novo plano para pegar minha"madrasta".Nós não vamos para Matsumoto ainda, vamos voltar para Niigata e resolver este assunto!Ela não vai me vencer tão fácilmente, nem vou desisitri assim tão fácil!
-Aeeee! Assim que se fala! Esta é a Kin que eu conheço!Gritou Fushiko.Todas as demais garotas a saudaram também.Resolveram então sentar-se na praça central da cidade, e decidir um plano de ação.
-Como faremos, agora que não podemos mais entrar no Hotel?
-É uma boa pergunta,Chitose.Acho que podemos atraí-la para fora.E acho que você pode ser perfeita para isto!
-Como,Narumeshi?
-Através de um recado escrito num pedaço de papiro enrolado numa flexa.Quando ela aparecer na janela, você, escondida na copa de uma árvore, atira a flexa para que ela leia a mensagem.
-Mas e se ela demorar para aparecer, Narumeshi?
-Simples,Mira,é só a Fuu se transformar numa raposa, entrar no hotel e fazer bagunça, depois encurralar a Akiha junto à janela do quarto dela.
-Tudo bem, esta então será minha parte.E qual será a mensagem?
-Já sei, Kurumi: a Kin escreverá a mensagem dizendo que quer vingança e desafiando-a para um duelo com espadas de verdade aqui na praça hoje à noite.
-Mas é muit arriscado,Kareni!
-Qualquer coisa a Rei-chan ajuda a Kin, mas com a raiva que ela está daquela mulher, acho que dará conta sózinha do recado!
-Darei sim,Kogyo, pode ter certeza !
-Mas, e se ela avisar o Chiyo?E se ele vier também?
-Bom, aí alguém terá de distraí-lo, até seduzi-lo se for o caso.Bom,se ninguém mais se oferecer, eu faço isto!
-Eeeee?Fushiko?
-Está estranhando por que,Chitose?
-É que a Kin vai ficar morta de ciúmes de você!
-Eu vou ficar mesmo, mas de você eu dou conta mais fácil depois...
Disse Kin, fazendo o sinal de garganta cortada para Fushiko, que empalidesceu e engoliu em sêco.
-Po...pode deixar que não vou exagerar, Kin...
-Acho bom mesmo, Fushiko, senão já sabe,krrrrrrrr....
A cara de Kin era feroz!
-Bom, então estamos combinados.Temos de matá-la,é a única maneira de libertar Chiyo dela.Filha, procure ensinar mais alguns golpes mais avançados para a Kin, triene com ela até a noite !
-Ah, paieeeee...
-É isto mesmo, filha.Você é nossa principal espadachin e mestra. Procure cooperar com nosso plano, filha!
Rei, resignada diante das ordens dos pais, acabou concordando.
Kin é quem não gostou muito da estória, por ser mutio orgulhosa, mas ela sabia que, se não aprendesse novos golpes, não conseguiria enfrentar sua inimiga de igual para igual.
Porém, sua cabeça ainda estava em Narumeshi, e começava a desenhar-se na sua cabeça um plano para fazer amor com ele durante a madrugada, apesar dos riscos.
Rei, nervosa, cobrava mais atenção e concentração de Kin.

Será que Akiha cairá na armadilha?
Será que o plano vai dar certo?
Consegirá desta vez Kin derrotar Akiha?
E se Fuu for presa pela desconfiança da madrasta?
Conseguirá Narumeshi resistir às delícias do corpo de Kin?
Confiram no próximo episódio, não percam !

(Por continuar)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O Espelho da Verdade Volume 2- Episódio 109




Episódio 109


Akiha não era uma mulher que jogava limpo.Nem tinha quaisquer escrúpulos.
Depois da cobrança de Minoko, do nada,ela aproveitou-se de que Rei estava com um pé em cima de seu peito, tinha jogado fora sua espada de madeira, e levantava os braços comemorando sua vitória, e puxou a perna da menina, que se desequilibrou, e a agarrou por trás,passando o cotovelo em volta do pescoço de sua pequena oponente.
-Ei, o que é isto?Largue à ela, você já perdeu a luta !
-Perdi, Fuu-san?Tem certeza?
-Largue a minha filha ,Akiha-san!
-A Minoko tem razão, você já se rendeu, não pode mais lutar, sua covarde traiçoeira!
Kin estava verdadeiramente furiosa agora !
-Ora,sua...
Kin apanhou do chão a espada de madeira de Rei, e foi com tudo para rachar o crânio de sua madrasta!
-Que a madeira se transforme em pano !Rozan Kobar ,Seretu Awar!
Instantãneamente as palavras mágicas que Akiha proferiu surtiram efeito e a espada de madeira transformou-se num pano de chão!
Agora estava provado que Rei tinha razão- Akiha era de fato uma espadachim, e bruxa também!
Mesmo com as mãos nuas Kin tentou salvar a amiga, mas foi rechaçada por um forte chute nos joelhos que sua madrasta lhe infringiu.
Kin caiu,mas foi aparada por Fuu.
Minoko resolveu então intervir: teletransportou Rei para seus braços, antes que Akiha pudesse fazer mal para ela.
Imediatamente as outras garotas saltaram para cima e imobilizaram a madrasta de Kin.
-Agora vá falando logo de vez, por que tanto eu como a Aika temos poderes mágicos muito fortes, e você com certeza não será páreo para nós.O que você quer afinal?
Por que resolveu se casar justamente com o pai de Kin?
Minoko estava muito séria, e nervosa agora.
-Por isto é da minha conta e não da de vocês!
A insolência e a revolta estavam estampadas na cara de Akiha!
-Vou te ensinar bons modos, sua prostituta suja!
A voz era de Kin, e e seus olhos estavam flamejantes!
Sem dó nem piedade, aproveitando-se de que sua oponente estava imobilizada,o joelho de Kin voou com toda a força e se afundou brutalmente na vagina de Akiha, que revirou os olhos e soltou um urro de dor lancinante!
-Agora você  vai se ver comigo, sua vadia!
À ameaça de Kin, Akiha sequer respondeu, ainda chorando de dor.Uma pequena poça de sangue saía de debaixo da genitália dela.A roupa íntima tinha se rasgado com o impacto.
-O que está acontecendo aqui?
Trovejou uma voz masculina, evidentemente furiosa: era  o pai de Kin!
Assustadas, as garotas largaram Akiha imediatamente.A madrasta caiu no chão, ainda se contorcendo de dor, e murmurou:
-Vocês...me pagam !
-O que fizeram com ela?O que fizeram com ela?
-Chiyo-dono, deixe-me por favor explicar...
-Não quero nem saber de explicações, Narumeshi-san! Chega!Agora vocês foram longe demais !Peguem suas coisas e sumam-se daqui ! Vão embora !Fora!Fora!
-Mas Chiyo-dono, por favor, é tudo um mal entendido...
-Sem mas,Namya-san!Quero vocês fora do meu hotel o quanto antes ! Inclusive a Kin, que só me envergonha !Você, Kin, não é mais a minha filha!Eu te odeio ! Eu te odeio, entendeu?
Kin ficou de olhos arregalados, pasma, incrédula.Não podia acreditar no que estava ouvindo !Aliás, não só ela, mas todo mundo, menos Akiha, que finalmente, aparada por Chiyo,exibia um olhar arrogante e cínico de superioridade.
-Vamos embora.
-Mas Minoko...
-Você ouviu, ele é o dono do Hotel, se ele quer nos expulsar daqui, ele tem este direito.Nós como hóspedes, ferimos e maltratamos  a esposa dele.Fomos ingratos.Não há o que fazer, Fushiko, só pegarmos nossas coisas e sumirmos daqui o quanto antes.Vamos de uma vez.Senhor Chyio, em nome de todos digo estamos envergonhados e pedimos as mais sinceras desculpas.Sayonara!
Chyio virou o rosto arrogantemente para Minoko.A própria expressão no rosto dele eraa sua resposta.
Diante de tamanha humilhação, todas saíram em fila, para seus quartos, arrumaram suas trouxas e deixaram o Hotel.
O clima na trupe agora era de depressão e de desãnimo, mas quem estava infinitamente pior era Kin, em cuja cabeça não paravam de ressoar as palavras cruéis do pai dela:
-Eu te odeio!Eu te odeio!
Ela não conseguia parar de chorar!
A próxima cidade para onde iriam era Matsumoto, mas...e ânimo?
Kin, não fica assim, ânimo , amiga!
-Meu pai me odeia,Fuu, ele me detesta, me expulsou de casa...ânimo que jeito?
-Ele está enfeitiçado por aquela Akiha, não é culpa dele!
-Eu sei, Namya, você bem tem razão, mas...ele é um fraco, para se deixar enfeitiçar assim!Ai, o meu coração dói, parece que vai explodir de tanta dor...é pesado demais ter palavras tão cruéis assim como últimas lembranças deles, e graças à aquela demõnia, eu nunca mais, nunca mais vou poder voltar para casa e ver meu pai...
Narumeshi se condoeu da pequena companheira de viagem, parou de caminhar e colocou as duas mãos nos ombros dela, olhando meigamente para ela:
-Nunca mais diga nunca mais, Kin, por favor.Você já passou por tanta coisa, é uma esgrimista fantástica,não pode desistir assim tão fácilmente!Todos nós gostamos muito de você,menina,você é uma amiga querida de todos nós, que sempre te apoiamos desde que a conhecemos!Seu pai pode dizer agora que te odeie, mas todos nós te amamos, e quando você vencer mais esta batalha, ele vai te amar novamente, aliás, tenho a certeza de que no fundo , no fundo, ele nunca deixou de te amar!
-Ai, Narumeshi...
Quando as mãos dele tocaram os ombros dela, ela sentiu uma "química" imediata-seu coração bateu mais forte-e ela o abraçou com força, comprimindo seus pequenos seios contra o abdômem dele, que era bem mais alto que ela.Aqueles olhos doces e carinhosos, cheios de ternura mexeram com as estruturas do seu coração, e ela chorou nos ombros dele.
Uma vontade louca de beijá-lo na boca apaixonadamente percorria seu corpo, desde o rosto até  o baixo ventre,que ela sentia mais vazio do que nunca, louca, louca para que ele fosse preenchido qual reflexo de sua própria alma.Sua roupa íntima estava encharcada de desejo e seu líquido sexual lhe escorria pelas pernas!
Mas ao encarar o olhar vigilante e amedrontador de Minoko, Kin se assustava e continha-se à duras penas.

E agora, será que Kin irá desistir?
Ou irá lutar por seu pai?
Irá ela assaltar Narumeshi no meio da noite para fazer amor com ele?
E Minoko, irá pegar os dois em flagrante?
Rei não ficará enciumada também?
A trupe ficará em Niigata para tentar quebrar o feitiço de Akiha sobre Chiyo, ou vai rumar para Matsumoto?
As respostas, no próximo episódio !Não percam !

(Por continuar)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Espelho da Verdade Volume 2 -Episódio 108




Episódio 108


A situação agora era constrangedora.
Akiha, com uma pose orgulhosa e convencida, começou então a falar:
-Muito bem, parabéns às duas, lutam muito bem !Era um treinamento, ou alguma briguinha, posso saber?
-E porque você quer saber, heim, Akiha-sempai?
-Ora, mas que criança mais atrevida, esta Rei-chan!É só curiosidade, minha criança!
-Eu não sou sua ! Sou da minha mãe e do meu pai, e atrevida é você! Bleeeé!
E Rei mostrou a língua para Akiha, que ficou furiosa, mas conteve-se com esfôrço, procurando disfarçar:
-Por falar em criança, Kin, filha, está na hora de você ir dormir!
Todos notaram o tom maldoso de ironia na voz dela.
Do rosto de Kin, humilhada pela sua derrota, ainda pingavam as lágrimas da derrota.
Ela finalmente conseguira recuperar o fôlego, e se levantou com dificuldade, mal se mantendo em pé.Ainda assim, orgulhosa, ela respondeu:
-Você não é a minha mãe, nem nunca será, em primeiro lugar ! Em segundo lugar, eu não sou criança, e em terceiro lugar, você não tem autoridade para me dar ordens e eu vou dormir a hora que eu quiser!Sem falar, que posso te fatiar para sushi a hora que eu quiser, miserável!
-Ohohohohohohohohohoho!Pode mesmo, querida?Mas você acabou de perder!Quer saber, eu falei que achei que você lutou bem só para te agradar, mas na verdade te achei bem fraquinha!
-Ah, sei, e você acha que sabe esgrimir, não é?
-Posso tentar, Kin que-ri-da !
-Kin, você não está em condições para lutar agora.Deixe ela para lá, não ligue para o que ela diz!
Disse Rei, preocupada.
-Será que posso experimentar?Quem gostaria de ser miha parceira?Desafiou Akiha.
-Eu vou aceitar! Vamos ver do que você é capaz !
Disse, confiante,Fushiko.
-Ah, tudo bem, vamos lá! Disse Akiha.
As duas receberam suas espadas.
Fushiko era uma das esgrimistas mais fracas da trupe,mas achava que a rival nem sabia empunhar uma espada direito.
Mas logo na pose inicial, Rei, experiente de muitos anos de lutas e viagens, se assustou:ela conhecia aquele estilo !
A pose elegante e profissional dela não era de alguém inexperiente, era de uma Grande Mestra!
Rei buscou pela memória quem poderia ser aquela mulher, agora que a via melhor, com uma espada na mão ela não lhe era desconhecida...foi quando ela se assustou mais ainda, e gritou:
-Tia Fushiko ! Pare ! Não lute !Eu sei quem ela é, e você não é páreo para ela !Você, Akiha-sempai, você se chama Akiha Sishinomya, não é isto?
Os olhos de Akiha se arregalaram de espanto!
-Tia Fushiko, deixe, eu mesma vou lutar com ela.Nem minha mãe seria páreo para ela, nem a Kin.
-Filha, você tem certeza?
-Sim, mãe, eu tenho. Eu e ela já nos encontramos há vários anos atrás, quando eu era pequena! Ela era a esposa do traficante que mandou matar meu pai, e também a Mestra que ensinou ao Mestre da Minha Mestra,Mutsumi-sempai.Akiha Sishinomya foi a única que conseguiu vencer a Mutsumi, sem contar, claro, aquele gigante filho de uma égua que a matou!
-Mas, filha, para ela ser Mestra do Seisaro, ela precisaria ser uma velha coroca hoje em dia!Acho que você está enganada !Disse Narumeshi.
-Não, pai ! Ela também é uma bruxa !Ela usa magia negra e é mais poderosa do que qualquer bruxa que já enfrentamos! É a irmã da bruxa Nakasaka,aquela que transformou o senhor em mulher!
-Muito bem, já vi que a mocinha tem uma ótima memória !Então você é a discipula de Mutsumi! Ah, agora sim, será uma luta interessante !
-Interessante, não sei, mas que será curta, isto será, com certeza!
-Rei-chan,você nãoestá sendo um pouco convencida demais, não?
-Akiha-sempai, vamos deixar de conversa fiada e lutar de vez!
-Como quiser, criançinha! Acho que você está precisando tomar mesmo umas lições com uma Mestra!
Mas Rei não era de se vangloriar-ela sabia que todos os que a subestimaram estavam sete palmos abaixo da terra agora.E ela não tinha necessidade de fazer isto-ela era prática, e gostava de provar com seus atos, não com palavras.
As duas se encararam, mas estranhamente o olhar de Rei não era feroz, era calmo e sensato, confiante,enquanto o de sua inimiga era puro deboche.
Propositalmente, Rei deixou Akiha atacar primeiro.O golpe era velocícimo e célere,com um balé complicadíssimo.Mas Rei o rebateu com facilidade, enquanto o rebatia.E então veio a sua técnica secreta do contragolpe:usar a força do inimigo contra ele próprio:
Assim que rebateu, sua espada deu um giro horizontal, dando a impressão de que ela queria cortar os pés da outra fora, o que obrigou Akiha a saltar para trás.
Na rapidíssima sequencia do golpe,a ponta de sua espada tocou o cabo da arma inimiga e empurrou a lâmina direto para a parte inferior da mandíbula dela.
Os reflexos de Akiha eram bons e bem treinados, de um modo que ela flexionou o pescoço ao máximo,evitando ter a mandíbula estilhaçada pela arma,só que aí residia a esperteza de Rei;não era esta a sua intenção-o segundo reflexo era o que interessava;ao verter o pescoço para trás, a mão de Akiha se afrouxou no cabo,e sua espada voou rente ao seu rosto para bater com força no chão de madeira,
Desequilibrada,ela percebeu a manobra e tentou alcançar a espada outra vez, mas sua distração lhe causou um golpe no alto da cabeça com o cabo da espada de Rei-e Akiha capotou para trás, já com a menina com a espada firmemente recostada em sua garganta.
Tinha sido um golpe de mestre-que a própria metra desconhecia!
-Eu me rendo!
Disse Akihah ofegante.
-Muito bem, Akiha-san, agora você nos deve algumas explicações! Disse Minoko, orgulhosa de sua filha adotiva.

Rei vencera mais este perigoso embate,mas...
Como será que Akiha irá reagir?
Que segredos mais ela guarda?
O que irá fazer, agora que fora desmascarada?
Respostas, no próximo episódio, não percam !

(Por continuar)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Minisséries vão voltar !

Ótima novidade para vocês:
A partir de março, as minisséries irão voltar.
E a primeira será derivada da novelinha anterior, ou seja, será baseada em Naquela fria manhâ de Outono, e será chamada Antes daquela fria manhã de outono.Nesta minissérie, de poucos episódios, será mostrada a vida de Maki um ano antes da novelinha começar, mostrar  namoro de Tetsuo e Nami, e como foi a morte de Nami.Vai estrear ainda no mês de março, aguardem!Não percam, será emocionante!

Cristiano Camargo
via cybercafé

Livro de não ficção a caminho

Caros(as) amigos(as) e leitores(as):

A partir de março irei começar a escrever, pela primeira vez em muito tempo, um livro de não-ficção:
Elle irá se chamar:Asperger com muito orgulho! O autista fala!
Como acho que já comentei antes aqui no blog, sou portador da Síndrome de Asperger, um tipo leve de autismo, e consegui, ao longo dos anos, superar práticamente todas as limitações da síndrome, em especial as sociais,sózinho.
Como já tenho minha própria comunidade asperger no Orkut(De Asperger para Asperger),resolvi que  em março vou compilar tudo o que escrevi em minha comunidade, mais o que escrevi em outras comunidades sobre asperger, e novas idéias também, num livro que será um verdadeiro manual  para os pais de aspergers,entenderem, se relacionarem e orientarem seus filhos, compreendendo-os melhor, entendendo que ser asperger não é uma doença a ser tratada, é um privilégio!
Para os próprios aspergers será um manual para se entenderem melhor e serem orientados pelos caminhos do porcesso de amadurecimento asperger e suas etapas, para dirimirem suas dúvidas e serem mais felizes.

Cristiano Camargo
via cyber café

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Recado

Caros(as) amigos(as) e leitores(as), infelizmente a fonte do meu computador queimou ontem, de modo que vou precisar ficar um tempo sem entrar na internet nem atualizar meu blog,havendo visto que só vou poder arrumar meu computador no início do mês que vem.


No momento estou teclando de um cybercafé.

Caso eu consiga consrtar o computador e voltar ao ar antes,avisarei a vocês.

Por enquianto, é um "até logo", e abraços para vocês.



Cristiano Camargo

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Espelho da Verdade Volume 2-Episódio 107

Episódio 107



Fushiko tentou disfarçar:
-Ah, nada não, Kin, nada de mais...
-Ah, mas aí tem ! Estão todos reunidos aqui, é porque se trata de alguma coisa séria! Podem falar! É sobre mim, não é?
-Não, imagine, jamais falaríamos mal de você, Kin-sama...
-Ah, claro que não, não é, Fuu?Ah, eu já entendi, estão todos com dó de mim porque apanhei do meu pai, e querem me ajudar, não é isto?Pois eu não preciso do consolo de ninguém!Nem do dó de vocês!Eu quero é matar aquela desgraçada que me roubou meu pai de mim...
Rei, que como criança, era sempre sincera, não aguentou mais tantos rodeios e acabou soltando:
-Ah, quer saber?Eu vou falar é a verdade !Olha, Kin, nós ficamos mesmo muito chocadas com o que aconteceu com você, e não é dó não, é que achamos a tal de Akiha muito suspeita,e achamos que ela é a culpada por seu pai estar agindo desta maneira!Estamos combinando um plano para investigar esta mulher e desmascará-la e humilhá-la públicamente!
-Ah, sim, Rei-chan! Vocês descobriram o óbvio ululante, não é verdade?Claro que aquela maldita é suspeita, aliás,nem suspeita, é culpada mesmo,e é claro que meu pai me fez isto por causa dela.Esta cobra merece morrer pelo fio da minha espada, e vai ser agora que vou fatiá-la para sushi!
Er...calma, Kin, calma, não aja assim precipitadamente!Se você simplesmente matá-la antes que desmascaremos à ela,você poderá perder o amor de seu pai por você para sempre !
Kin sacou sua espada, brilhando ao luar.
-Não me interessa,Minoko!Nunca vou perdoar o meu pai pelo que ele me fez! Ele já perdeu meu amor por ele mesmo.Eu vou é matar aquela desgraçada e pronto!
E Kin fez menção de dar as costas a todos e sair do quarto, mas  Kareni adiantou-se e fechou a porta do quarto,colocando-se à frente de Kin.
-Saia da minha frente ou você será morta também !
-Fuu, depressa!Sussurrou Minoko.
Fuu coreu e imobilizou Kin, com seus braços fortes.Kareni tirou a espada da mão dela.
Narumeshi então se levantou e disse:
-Escuta aqui, Kin,depois você vai ter oportunidade para sua vingança, te prometo.Mas primeiro temos de saber, de entender com quem estamos lidando!Por favor acalme-se.Ela pode ser uma bruxa , que esteje dominando seu pai com algum feitiço, pode ser uma grande espadachim dominando-o pelo fio da espada,ode ser uma meretriz, pode ser um monte de coisas, pode ser até uma espiã do Exército Imperial, quem sabe?
-Não me interessa o que ela é! Eu vou matar à ela e ao meu pai também! Aqueles dois se merecem, aqueles desgraçados!
Narumeshi deu um tapa na cara dela, que rugiu como fera:
-O que qu é, heim, seu covarde?Batendo numa mulher indefesa,imobilizada?Você também quer me surrar, é?Eu virei saco de pancadas de todo mundo agora, é?
-Não,sua idiota,sua besta, eu te dei este tapa porque você está sendo egoísta e só está pensando em você, enquanto está todo mundo aqui tentando te ajudar!
-Eu não pedi a ajuda de ninguém, Narumeshi-san! Nem quero a ajuda de ninguém!Eu não preciso de ninguém , ouviu?Besta, estúpido, retardado!Não sei nem porque você reapareceu, deveria ter ficado dentro da mente da Minoko até agora,já que estava gostando de se comportar como mulher mesmo, seu maricas!
Agora foi a vez de Minoko se ofender também:
-Agora você foi longe demais ! Agora você tocou na nossa ferida!Ah, esta nem eu nem o Narumeshi vamos perdoar !
-A Minoko tem razão! Peça desculpas agora e retire o que disse!
-Não retiro,Narumeshi-san! E daí, o que vão fazer comigo?Me matar, me estuprar, me espancar?
-Fuu, solte à ela.Tome de volta sua espada.Você me ofendeu e me magoou, então vai ter de me enfrentar!
-Eeee?Você deve estar louca,Minoko! De todas vocês só a Rei tem nível para me enfrentar, você não tem condições, é suicídio!
-Vou fazer você deixar de ser convencida rapidinho !
-Mãe,desculpe, mas a Kin tem razão desta vez.É loucura!Deixe que luto com ela em seu lugar.
-Não, filha, agora é uma questão de honra !
-Esperem, esperem, tenho uma idéia melhor.Kin, aqui no hotel tem um dojô, com espadas de treinamento, de madeira, não tem?
-Tem sim,Narumeshi-san.
-Então,vamos buscar as espadas de madeira, ou melhor, vamos ao dojô, e lá vocês lutam com espadas de madeira, assim ao menos não se matam entre si, combinado?
-Eu posso vencer a Minoko com qualquer tipo de espada, sem problemas.Eu aceito!
-Já que a Kin, aceitou, eu aceito também !
Disse Minoko, contrariada, e algo decepcionada.
Todos desceram ao dojô e lá as duas receberam espadas de madeira.
Frente à frente, Minoko e Kin se entreolhavam ferozmente, estudando uma à outra.Não era a primeira vez que duelavam.No Torneio, na ida, já tinham se enfrentado uma vez e Kin ganhara.
Elas caminhavam em círculos, esperando o primeiro golpe, e a coisa estava demorando.As crianças, impacientes, resolveram fazer as coisas andarem logo, e enquanto Rei empurrou a mãe, Juuchi empurrou Kin.
As duas meio que tombaram para a frente e as espadas se tocaram.Imediatamente as duas recuaram, Minoko mais que Kin,eo zumbido grave das espadas de madeira maciça  se ouviu.Aquelas espadas não tinham fio, mas um golpe bem dado poderia quebras ossos ou mesmo rachar o crânio.
Kin desta vez estava em desvantagem:a espada era bem mais pesada que a de metal, e seus braços não eram tão fortes e musculosos como de Minoko.Ela precisava terminar a luta rápido, ou se fatigaria depresa.A estratégia de Minoko era a contrária:cansar a adversária o máximo possível.
Os golpes se sucediam, cada vez mais rápidos,como num ballet mortal, as espadas dançando de um lado a outro, em todas as direções e se chocando com tamanha violência, que farpas voavam para todos os lados.
Kin era menor, mais leve e mais ágil, só que não podia "dançar" em volta da rival, como faria se a espada fosse de metal,porque tamanho peso lhe tirava sua agilidade e a fazia mais lenta.Já Minoko estava mais à vontade, porém, ela sabia que se Kin conseguisse ficar numa distãncia mais curta dela, ela não teria chances.E era o que Kin tentava desesperadamente fazer,chegar mais perto, e ela arfava, e seu braços ja estavam roxos de tanto esforço, as pernas tremiam e bambeavam.
Já Minoko, apesar da técnica inferior,percebia e explorava a fraqueza física da adversária, obrigando-a a saltar, e se desviar, até que as pernas de Kin falharam, e ela tropeçou nos próprios pés, e caiu de quatro.
A espada de Minoko veio voando em direção ao pescoço de Kin, que observou aterrada a rápida lâmina de madeira voar numa velocidade assustadora, pronta a quebrar-lhe o pescoço e a base do crãnio num golpe mortal.
-Aaaaaaaaah!
Soou o grito de pavor de Kin, que de tão exausta e paralisada de terror, não conseguia se mexer.
ZUUUUUUUUUUUUUUU!
Zumbiu a espada sanguinária!
Silêncio.
A espada flutuava no ar, parada à apenas um centímetro do pescoço de Kin.
-Renda-se! Disse Minoko.
Kin suspirou de alívio, e caiu exaurida no chão.Sequer tinha forças para responder !
Então, para  a surpêsa de topos ouviram-se aplausos:
Clap!Clap!Clap!Clap!Clap!
Quem estava aplaudindo não era ninguém menos do que...Akiha!


Por que Akiha estava ali?
Como ficará a situação de Kin, ela finalmente vai aceitar a ajuda da trupe?
O que dirão na face da inimiga?
Será ela uma espadachim temerária?
As respostas, no próximo episódio, não percam !

(Por continuar)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O Espelho da Verdade Volume 2- Episódio 106




 Episódio 106


-Calada! Você está me envergonhando na frente de todos!Eu sou o seu pai, quem tem autoridade aqui sou eu, você me deve obediência eagora vai pedir desculpas para a sua madrasta agora mesmo, ou será severamente punida!
Akiha tirou da larga manga do kimono uma chibata que mantinha espertamente escondida num bolso interno, e a entregou na mão de Chiyo, que começou a bater de leve a chibata na palma de sua própria mão, ameaçando-a visívelmente.
-Não, pai, você não teria coragem de me bater! Você nunca me bateu, que negócio é este?Este não é o meu pai que eu conheço!E depois, você sabe muito bem do tamanho da minha habilidade com a espada...
-Como ousa me desafiar, menina?Vai teimar em me desobedecer?
Chiyo se aproximou da filha e estalou a chibata , que silvou sinistramente a centímetros da face dela, que pulou para trás , assustada.
E não era só susto.Era mágoa, era espanto,temor ante o desconhecido-nem parecia que estava diante do próprio pai, mas de um desconhecido.
Só que quando saltou para trás, teve os braços retidos por Akiha, que, com outro braço, retirou sua espada da bainha, jogou-a longe, e desamarrou seu obi, e desnudando-a na frente de todos.Akiha saiu da frente, e a chibata voou célere em suas costas e nádegas, tirando sangue e a fazendo urrar de dor!
Grossas lágrimas saíam do rosto de Kin, enquanto o rosto do pai era o próprio ríctus do sadismo,e ele ria a cada chibatada.
Kin apanhou como se fosse um cachorro de rua, e o corpo estava cheio de vergões sangrentos.Uma das chibatadas lhe atingiu o seio direito e quase lhe arrancou o mamilo, que ficou dependurado, e o sangue por ali se esvaía aos brotões!
Depois de uma dúzia de chibatadas, ele recolheu a chibata e Akiha carregou Kin para o quarto dela.
-Por favor me descuplem o espetáculo grotesco, mas minha filha desafiou minha autoridade de pai e fui forçado à puni-la exemplarmente.Por favor, fiquem á vontade, hoje estamos com bastante quartos livres, entãopodem escolherem quantos quiserem. Por favor fiquem à vontade. Daqui há pouco o jantar será servido!
Toda a trupe estava pasma com o tratamento que Kin recebera do pai.Eles também não reconheciam Chiyo-na ida, ele era um homem completamente diferente, totalmente submisso à filha, e agora acabara de espancá-la selvagemente!
Mas era um relacionamento de pai para filha e eles não podiam se meter, ainda mais porque estavam de hóspedes no Hotel dele.
Mas  resolveram, depois de deixar suas coisas em seus quartos,discutir sobre o que fazer com  Chiyo.Antes, porém, tinham um assunto mais urgente a resolver: Minoko foi ao quarto de Kin, para curar as feridas dela.
Quando Minoko chegou no quarto de Kin, ela estava jogada de qualquer jeito , ainda nua, toda ensanguentada em cima do futon, como se fosse uma roupa de cama suja para lavar.
-Kin!Pelos Deuses, eu não acredito que aquela mulher te largou assim e foi embora!
A garota estava desmaiada, pois a dor atingira o seu limite.
-Eu vou curá-la já!
E Minoko expandiu sua aura, que envolveu Kin, e a fez flutuar no ar.Logo o sentimento de amizade dela pela amiga começou a fluir de sua alma para a alma dela,  e as feridas começaram a se fechar e cicatrizar.O mamilo dependurado se juntou de novo ao seio e cicatrizou.Por sorte os ferimentos não foram profundos e somente veias  periféricas de calibre estreito tinham sido danificadas, então a perda de sangue não chegou a ser significativo.Parecia ser bem mais grave porque o número de veias atingidas foi grande, mas era só impressão.
Depois da cura feita, Minoko a deixou dormindo e descansando, e foi se reunir como resto da trupe.
Ao chegar no quarto de Mira, onde estava sendo feita a reunião:
-Oi, amor, entra! Estávamos esperando você!
-Obrigada, amor! Respondeu Minoko à gentileza de Narumeshi, cumprimentando-o com um selinho.
-Estávamos comentando o quantoestávamos revoltadas com a atitude do pai de Kin!
-Eu também fiquei, Namya-san, de fato.E estou desconfiada de que aquela tal de Akiha também não presta e deve ser ela quem deve estar por trás deste comportamento estranho do senhor Chiyo.
-É, mamãe,eu e a Kin sempre brigamos, mas, eu acho que ela não mereceu um castigo tão duro assim! Disse Rei.
-Eu também acho que foi injusto!Ele não precisava chegar a tanto, mas parecia que já estava tudo armado e combinado !
-Pode ser, Aika-chan, mas é um problema de relacionamento entre pai e filha, não podemos nos meter ! E depois somos hóspedes aqui!
-Ah, não, Kurumi-san, eu não acredito! Como pode compactuar com uma injustiça,uma brutalidade destas, como pode ser tão insensível?
-A Kurumi só está sendo racional,Kareni-san.É verdade, estamos numa posição em que não podemos interferir diretamente.
-Ah, mas Narumeshi-san, tenha dó!E vamos deixar nossa companheira sofrer deste jeito nas mãos esta demônia?
-Acho que se não podemos interferir diretamente, podemos provar para o Chiyo que a mulher dele está prejudicando a Kin propositadamente.Temos de  arquitetar um plano para desmascarar e desmoralizar aquela mulher!
-A idéia é boa, Chitose-san, mas não temos provas de que ela é de fato a responsável pelo comportamento do pai da Kin.
-Ela abandonou a garota  ensanguentada , jogando-a no futon de qualquer jeito como se fosse um objeto,Mira-san,isto não é uma prova da falta de caráter dela?
-Nem tanto, Minoko-san.É a sua palavra contra a dela!
-Bom, então temos de arranjar provas contra ela,Mira-san.Todo mundo viu que ela já tinha a chibata escondidinha de jeito, propositalmente, na manga do kimono.Precisamos investigar esta mulher, quem ela é, de onde veio, como conquistou Chiyo-san e casou-se com ele tão rápido.Tudo isto é suspeito e precisa ser investigado.Precisamos vigiar o comportamento dela, e preparar uma bela armadilha, para ela cair em contradição e a máscara dela cair de vez.
-Fácil de falar, difícil de fazer,Kogyo-san.
-Ah, você não conta, Fushiko-san! Você mais reclama do que age!
-E você mais coça suas pulgas do que raciocina ,Fuu-chan!
-Está a fim de levar uma mordida, é?
-Ei, vocês duas, agora não é hora de brigarmos entre nós.O assunto é sério !
-Bom, eu tenho uma idéia! Eu acho que quem deve ficar encarregado de vigiar a Akiha devem ser as crianças, que por serem crianças, não despertarão suspeitas.
-Boa idéia,Namya-san!Então Juuchi, Rei e Aika vão ficar encarregadas da vigilância.Esta mulher tem de ter um ponto fraco!
Disse Narumeshi.
-Ah, pai, sério?Ter de ficar vigiando..que chato!
-É sério sim, filha. Você não quer ajudar a Kin?
-Tudo bem, então...quem diria justo eu, ajudando ela...
A porta do quarto se abriu:era Kin!
-Posso saber o que vocês estão conspirando?
Ela disse, ainda com cara de sono, e de kimono de dormir.

Agora um plano para tirar Kin das garras cruéis e impiedosas de Akiha estava sendo tramado.Mas será que a própria Kim, orgulhosa e arrogante, vai aceitar a ajuda da trupe?
Será que Akiha vai se deixar desmascarar?
Qual o mistério por trás desta mulher? Qual o seu ponto fraco?Ela tem algum?
Respostas no próximo episódio, não percam !

(Por continuar)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Espelho da Verdade Volume 2 -Episódio 105




Episódio 105




Os olhos de Rei e Aika estavam em chamas!
Juuchi, morrendo de mêdo das duas, prostrou-se diante delas:
-Foi um acidente !Foi um acidente! Eu juro, juro!Me perdoem,me perdoem,por favor!
Uma olhou para a outra,e não deu outra:voaram para cima dele e encheram-no de tapas!
Chitose levantou-se, e enquanto elas brigavam com ele ,aproveitou para fugir.Ao entrar  na cabine, colocou a mão nos lábios e pensou alto:
-Não é à toa que elas gostam tanto dele, que delícia de beijo!
Mas logo depois sua consciência veio lembrar-lhe de que ela era noiva de Kinji, e não poderia traí-lo com Juuchi, nem fazer esta desfeita para Rei e Aika, no que poderia inclusive se indispor com Minoko,Narumeshi e Kareni, o que seria perigoso.
No entanto,ela esta há muito sem sexo, e sua carência clamava alto, e ela sentira forte desejo por Juuchi, apesar da surprêsa.
Desta vez, mudando de assunto, o vento estava a favor, e não houve nenhuma tempestade, e a viagem ,ao contrário da ida, transcorria rápido.
Não era uma viagem confortável, as acomodações eram toscas e a comida regrada e com pouca variedade.Apenas um pouco de palha seca no chão era o colchão, e como o navio estava cheio de marinheiros potencialmente pervertidos,o capitão decidiu ceder a cabine de comando para a trupe dormir, e ele mesmo foi dormir com os demais marinheiros  nos deques inferiores.
Ainda assim a cabine era apertada para tanta gente e ninguém tinha privacidade: de homens apenas Juuchi e Narumeshi, o resto eram todas mulheres.
Havia apenas um marinheiro na cabine, que sonolentamente comandava a roda de direção do navio, e Narumeshi ficara encarregado, quando a noite chegou, de manter vigília para evitar que o marinheiro sucumbisse à tentação de tantas mulheres bonitas dormindo tão perto dele.
Narumeshi observava as estrelas, da janela da cabine, e às vezes olhava para Minoko e as demais garotas.Ele estava feliz, agora que voltara a ser homem e ter seu próprio corpo, e de estar namorando uma mulher tão bonita como Minoko.Ele lembrava  de sua noite de núpcias com ela, e de como aquela noite fora inesquecível.
Mas não podia negar:Kareni,Fuu,Chitose,Kurumi,Mira,Fushiko,Kogyo e Namya tinham todas corpos incrívelmente sensuais e extremamente sexualmente atraentes, em que ele destacava como as que mais gostaria de ter relações carnais:Kareni,Chitose,Fuu e Kogyo.
Para todas, entretanto, olhava com desejo,e continha-se à tentação à duras penas, pois sua vontade era de fazer delas um harém de escravas sexuais,mas-doces devaneios, ele sabia bem que a realidade era bem diferente de seus sonhos, e que elas jamais aceitariam alguma coisa parecida com isto.E sabia o quanto Minoko era ciumenta e sabia melhor ainda o que teria de enfrentar se ousasse traí-la!
Mas, assim como o timoneiro, que agora dormia em pé debruçado sobre o timão, também Narumeshi acabou não aguentando e adormeceu profundamente.
Não muito depois, um olho se abriu.Era Chitose, que delicadamente acordou Juuchi e o chamou para ir com ela.
Saíram da cabine, pé ante pé, até a popa do navio.
-Juuchi-san?Shh, fale baixinho para não acordar à ninguém!
-Sim,Chitose-san, porque me chamou até aqui à esta hora da noite?
Ela se deitou no tombadilho, e se despiu inteiramente diante dele.
-Eu adorei seu beijo, e agora eu quero...mais!Hoje eu sou todinha sua, para você fazer o que quise comigo !
Juuchi, embasbacado pelo corpo magnífico de Chitose, tremia de excitação, mas não tinha coragem de ir em frente.
ELa então o abraçou, e beijou sua boca com volúpia e desejo.Incendiado com tanta sensualidade, e as carícias macias de Chitose, ele também se despiu e participou do beijo.
Logo Chitose o sentia inteiro dentro de seu ventre,num ir e vir que parecia sincronizado com as ondas.Por horas ficaram fazendo amor, até que, temendo que alguém acordasse, pararam , se vestiram, e voltaram a ir dormir novamente.
O dia seguinte amanhecia glorioso, e logo se via os golfinhos saudando a trupe,saltando elegantemente no ar,enquanto as crianças, maravilhadas,aplaudiam!
Relativamente perto do navio então elas viram algo inusitado, que nunca tinham visto antes:
Primeiro, um gigantesco jorro de água, e então apareceu:uma monstruosamente grande baleia azul,em toda a sua majestade,singrando os mares azuis com magnificência!
As crianças ficaram assombradas, aliás, até os adultos, e de toda a trupe se ouviu um:
-OOOOOOOOOH!
A viagem prosseguiu, e finalmente se podia avistar o Porto da cidade natal de Kin,Niigata.
Era final de tarde quando o navio aportou e a trupe desceu.
E ao descerem, foram para o Hotel do pai de Kin.
Só que , para a surprêsa da própria Kin,foram recebidos por uma mulher, que Kin nunca vira na vida.
-Olá ! Sejam bemvindos, caros hóspedes!
Kin foi fria e arrogante como sempre:
-Não somos hóspedes.Eu sou a flilha do dono deste hotel,Kin Shimizu, e estes são meus amigos e convidados!Onde está o meu pai, e quem é você?
-Ah, Kin-dono! O Chiyo-kun me falou de você !Que bom que voltou!
-Chyio...kun?Você é namorada dele?
Agora Kin estava ficando nervosa, enfurecida de ciúmes!
-Meu nome é Akiha.Seu pai, Chiyo-kun me desposou recentemente e estou morando com ele agora.
-Ei, espere, aí! Como que ele foi casar-se com você?Eu que sempre fui a namorada dele! Eu não fiz amor com ele tantavas vezes à toa para perdê-lo para outra mulher !
-Vai ter de se acostumar agora, filha !
O vozeirão era de Chiyo, que fêz questãode beijar Akiha na boca na frente da filha.
-Mas...mas...como ousa?Como se atreve! Eu saio um pouco e você me arranja uma desconhecida qualquer, a primeira  meretriz que você encontra na rua e se casa com ela !Pai, eu não acredito! Não acredito que o senhor me traiu deste jeito!

Uma nova e constrangedora situação crítica tinha sido criada!
Será que Chiyo irá aceitar Kin e o resto da trupe de volta, ou recusará a estadia no Hotel?
E quem é Akiha?Que segredos ela esconde?
Será ela uma boa pessoa?
Ela responderá às ofensas e provocações de Kin?
Respostas no próximo episódio, não percam !

(Por continuar)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O Espelho da Verdade Volume 2- Episódio 104




Episódio 104





Aika e Mai estavam frente à frente.O ki que Aika sentia provindo de Mai parecia ser de um poder de mais ou menos a mesma potência que o seu, mas Aika era uma maga mais experiente e sabia que uma maga pode esconder parte de seu poder se quiser, como ela mesma fazia, ou ainda, às vezes podia ocorrer de uma forte emoção revelar de uma hora para a outra muito mais poder do que a própria pessoa achava e sentia que tinha.Mas o que mais a preocupava era que Mai, como ainda era muito inexperiente, não sabia controlar direito seus poderes ainda, e eles poderiam ficar fora de controle, e com isto, poderiam até voltar-se contra a própria Mai e matá-la.
O que Aika queria não era matar- apenas derrotar, tirar a rival de combate,afinal, Aika era uma menina sensível.
O olhar em chama s de Mai contrastava com o olhar firme e determinado de Aika.Ela não ia deixar sua rival roubar-lhe o namorado que lhe custou tanto esforço para conseguir!
Mas não havia nada de raiva pessoal contra sua inimiga em seu coração.
Mai,em sua fúria mal contida, elevou seu ki, e o expandiu, e Aika fez a mesma coisa.
Das mãos de Mai saíam faíscas, e pequenos raios, que se acumulavam, e quando ela juntou as mãos espalmadas, uma bola de energia foi criada e começou a crescer.
Aika, respondeu com um escudo de energia mágica poderoso, com dezenas de camadas.E observou o poder da rival só crescendo e crescendo.Aquilo era intencional, ela queria ver até onde o poder de Mai poderia chegar.
A bola foi aumentando de diâmetro, sendo levada acima da cabeça,e agora já tinha mais de dez metros de diâmetro, contendo uma quantidade gigantesca de energia mágica.
Imediatamente Aika percebeu que era muito mais energia do que seu escudo poderia aguentar, então procurou reforçá-lo.Ela sentia que o ki da rival crescia numa velocidade maior do que a dela,e não conseguia acompanhar, mas ela era observadora e persipicaz:lembrou-se do seu treinamento, quando sua Mestra lhe dizia que quando se faz uma bola de energia muito grande, se sacrifica boa parte do seu próprio escudo, pois só que se usa nas mãos não é suficiente, então, é preciso drenar do escudo, pois é impossível dispender grandes quantidades de energia mágica para aumentar arma e escudo ao mesmo tempo, ou se aumenta um ou outro, e um dos dois tem de enfraquecer.Portanto a guarda de Mai estava baixa e ela podia atacar. Mas havia um problema sério:
Quando se usa raios ou bolas de energia, é obrigatório baixar o escudo por um instante, para que o raio ou a bola não batam contra o escudo e não sejam refletidos de volta para a pessoa de onde emanaram.Então, por um instante, ela estaria também exposta, e se Mai atacasse justo naquele instante, ela estaria perdida!
Aika então resolveu arriscar.Era uma boa chance de se aproveitar da inexperiência da rival e encerrar o combate rápidamente.
Quando Mai já estava quase terminando de formar a bola de energia, agora gigantesca , com dezesseis metros de diâmetro,Aika atacou!
Não foi um ataque muito forte, um raio relativamente fraco, mas muito rápido, que penetrou nas defesas enfraquecidas momentâneamente de Mai e a derrubou no chão e a deixou desacordada.
Porém, a bola já formada estava caindo na direção dela, e Aika, mais do que rápidamente estendeu um forte escudo acima de Mai, que interceptou a bola.
No entanto a bola era tão poderosa, que estava penetrando no escudo, e Minoko, ao ver o que acontecia, estendeu outro escudo.
Mas a bola continuava penetrando e ameaçava explodir, então Minoko a atingiu com os raios mais poderosos que pôde soltar, e empurrou a bola para o mar,que lá explodiu num estrondo, fazendo ondas concêntricas de quinze metros de altura e mais de cem de diâmetro.
Um muro de energia mágica feito em conjunto por Minoko e Aika conseguiu repelir as ondas, tanto a de choque, como a de água, que refluiu para o mar.
Todos respiraram aliviados!
-Aproveitem e saiam rápido daqui! Deixem que eu cuido dela !Disse Toppei.
Minoko e Aika teletransportaram-se , e aos outros para o porto imediatamente.
-Kin, vamos procurar um navio para irmos embora o mais rápidamente possível!
-Deixe comigo, Narumeshi!
Kin, a baixinha incrívelmente hábil com a espada,foi para um dos piers, e logo encontrou um capitão, que trabalhava para seu pai e  que estava para zarpar com o navio. Era o mesmo da ida !
Tudo combinado, a trupe toda embarcou e dali há pouco, o grande navio zarpou e alçou velas.
Finalmente podiam respirar aliviados!
-Ainda não consegui me acostumar com o mar, Fuu-chan!
-Eu também não,Kurumi-san, já estou começando à ficar enjoada!
-Ai, eu estou tonta! Ai, eu vou vomitar!
-Ih, a Fushiko não cansa de ser reclamona?Será que vamos ter de aguentar as queixas dela a viagem inteira,Mira-san?
-A resposta para as duas perguntas é sim, Kareni-san!
-Não sei como aguentei ser amiga dela desde criança,Mira-san, sinceramente!
Ouviu-se Fushiko despejando tudo o que tinha no estômago no mar.
-Ih, já começou cedo!
-Começou mesmo,Tia Namya!Olha, só, ela está verde !
-Ai, ela está muito nojenta, eu não vou curá-la não, Rei-chan!
-Ih, acho que vai sobrar  para a minha mãe , então, Aika-chan!
-Agora, acho que temos uma pequena conversinha a ter com nosos namorado, não acha, Aika-chan?
-Temos mesmo! Juuchiiii...
O menino ia saindo de fininho, para entrar na cabine, quando Aika o chamou.
Amedrontado com a cobrança das duas namoradas enciumadas, ele saiu correndo e as duas saíram em perseguição.
Quando ele olhou para trás para ver se elas estavam se aproximando...
BONC!
Ele tinha trombado violentamente em Chitose, e os dois foram para o chão.
Rei e Aika pararam imediatamente, pasmas!
Ao cair, ajudado pelo balanço do navio, Juuchi caiu em cima de Chitose e suas bocas se encontraram num beijo acidental!
Pior, as mãos dele foram parar nos seios dela!
Quando Juuchi abriu os olhos e viu quem estava beijando e onde estavam suas mãos, ele ficou pálido como cêra, e começou a tremer, saltando imediatamente para longe de Chitose, que ainda tinha os olhos arregalados!
E agora?Será que as meninas irão matá-lo?
Qual será a reação de Chitose?
E como reagirão as mães de Juuchi, Rei e Aika?
Respostas no próximo episódio, não percam !


(Por continuar)