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quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Espelho da VerdadeVolume 2-Episódio 149




Episódio 149


-Eu não vou deixar!
Gritou Aika.
-Ei, ei, o que é isto?Este garoto não presta! Estou falando! Não quero que nem a Aika, nem vocês duas vão atrás daquele moleque!Depois, ele...ele..o negócio dele...é...é maior do que o de um homem adulto!
-Wooooooooooow! Gritaram as gêmeas em uníssono, excitadas.Mas Rei ficou curiosa:
-Como que a senhora sabe disto?
A senhora Arata ficou ainda mais rubra de vergonha do que já estava:
-É que...ele e a minha filha Mira...já fizeram amor uma vez!Ela me contou isto !
Agora que as gêmeas estavam entusiasmadas!
-Ah, eu quero ! Eu quero ! Este eu quero! Nada de pessoal, Juuchi!
Na verdade, o menino estava aliviado, pois sabia que se as gêmeas continuassem o assediando, ele não conseguiria resistir à tentação, e aí ele teria de enfrentar a ira de Rei.
-Não mesmo, não vou deixar!Podem esquecer!
-Você está nos desafiando, Aika?Quer apostar quem conquista o Hajime primeiro?Ou você está tão necessitada assim... de sexo?
Aika corou fortemente.
Rei então resolveu sair em defesa da amiga:
-Escutem aqui, vocês duas, se tentarem roubar o namorado da minha amiga, vão ter de acertar as contas com a minha espada, entenderam?
A ameaça de Rei era séria.Ao encontrarem-se com o olhar de fera dela, as duas se abraçaram encolhidas, tremendo de medo!
-A Rei é assustadora, Nanami!
-É sim, Nanase, eu estou apavorada!
-Rei-san, você deve é impedir este garoto de ir atrás das meninas aqui!Eu não quero que ele namore nenhuma de vocês, entendeu?
-Sim, senhora Arata!
-Rei-chan, por favor,eu...eu...eu estou apaixonada por ele, por favor não tente me impedir de ficar com ele!
Rei ficou numa situação complicada, então foi evasiva:
-Mais tarde a gente conversa sobre isto, Aika-chan!
-Então vamos conversar agora!
Porém, mal Aika disse estas palavras e virou-se em direão à escadaria, deu de cara com sua mãe, que tinha acabado de se levantar.
-Muito bem, eu posso estar com dor de cabeça e ressaca,mas escutei muito bem a conversa de vocês, ou pelo menos boa parte dela.Por quem você está apaixonada, filha?
Aika ficou pálida como cêra, e tremeu nas bases.Estava morrendo de medo de Kareni proibir seu namoro , que sequer começara!
-Ela está apaixonada por um cafajestinho, colecionador de garotas,responsável por deflorar quase todas as virgens da região e depois as jogar fora, Kareni-san.Este tal de Hajime não presta, eu o conheço deste pequeno, e depois, a maioria das garotinhas vai atrás dele por que...
E a Senhora Arata cochichou o resto no ouvido de Kareni, que esbugalhou os olhos e corou de vergonha.Na verdade a vergonha dela foi por conta de ela ter imaginado o tamanho do dote sexual do garoto, e ficar com vontade de experimentá-lo também.
-Então é isto...neste caso, mocinha, você vai conversar é comigo! Já para o nosso quarto!
E Kareni arrastou a menina pela orelha escada acima até o quarto delas.
Aika chegou no quarto com a orelha inchada, e roxa, doendo bastante.
-Muito bem,então pode ir contando tudo, timtim por timtim,filha...
Aika contou seu encontro fortuito com o menino.
Ela agora estava trêmula de nervosa sobre o que a mãe iria dizer!
-Huum...marque um encontro com ele,mas eu irei com você.
-Mãe?Para quê? Você não vai bater nele, vai?
-Claro que não, filha.É que me deu uma vontade, sabe...
-Vontade de quê,mãe?Não estou entendendo...
-Bobinha! Não é só você quem quer experimentar ele, sabia?Eu também!
-Maaaaãe!
-É isto mesmo: ou ele faz amor com nós duas ao mesmo tempo,ou nada feito!
-Eeeeeeeeeeeee?
Gritou Aika, espantada,rubra dos pés à cabeça de tanta vergonha!
A menina começou a chorar.
Kareni a abraçou com carinho, e disse:
-Filhinha,olhe,eu acho que você já amadureceu o bastante para se defender sózinha e saber o que quer.Você foi abençoada pelos Deuses com uma quantidade gigantesca de poder mágico,e nada impede que, se mais tarde o rapazinho quiser tentar te jogar fora, você o destituir do você-sabe-o-quê, ou dar uma boa lição nele,ou ainda o obrigar a ficar com você e se endireitar.Olha, juro, filha, me deixe fazer amor com ele também,que em troca eu apoio seu namoro e nunca mais toco nele, tudo bem?Vamos fazer juntas, assim eu vou ter certeza de que ele não tentará fazer você sofrer,ou te machucar.Tudo bem?
Aika não estava muito satisfeita, mas aceitou.
Porém, quando iam abrir a porta do quarto, ouviram a gritaria:
-Nanami!Nanase!Já disse que vocês não podem ir atrás dele!Podem parar agora mesmo!
-Nos deixe em paz, velha coroca!Tchau!
Elas olharam pela janela e viram as gêmeas saindo correndo em direção à rua.
-Mas aquelas duas !Elas me pagam!Rosnou Aika, furiosa de ciúmes.Ela lançou um laço de energia, e imobilizou as duas, amarrando-as numa árvore.Elas tentavam se soltar, mas não conseguiam.
-Vamos logo, mãe, antes que as duas se soltem!
Aika e Kareni desceram as escadas correndo e ganharam a rua, passando pelas gêmeas ludibriadas.Elas estavam furiosas!
Logo estavam chegando na loja do pai de Hajime.
-Oi,Aika-san! Quem é esta mulher linda do seu lado?
-É a minha mãe!
Hajime tremeu nas bases e ficou pálido.
-Precisamos ter uma conversa séria, mocinho!
O moleque ficou ainda mais pálido.
-E...eeee..escute, Senhora, eu não fiz nada com a sua filha não...eu....eu não toquei nela não!
-Ah, é, é?Pois vamos conferir isto já, venha para este beco sem saída aqui ao lado conosco, mocinho!
Assustado, o garoto foi com elas.Quando chegarm lá,Aika criou uma parece de madeira espessa e alta, impedindo a visão das pessoas.
Agora que Hajime ficou apavorado, sem saber o que pensar!
-Muito bem,quais as suas intenções para com a minha filha?
Kareni sacou a espada, cuja ponta rebrilhava  quase encostando no queixo do rapaz, que suava frio.
-Na....na...nada...é...ser um amigo, só..só isto...
-Só isto mesmo?Não pense que não sei de sua má fama, moleque!
Agora o suor de Hajime era gelado, e seus olhos estavam esbugalhados!
Aika dava risadinhas.
-E...eu juro!Juro!Senhora, é sério, eu juro!Por favor não me mate...
-Ah,,mas é um covardezinho de uma figa mesmo!Filha, diga o que você queria dizer para ele!
-Hajime-san, eu...eu...eu estou apaixonada por você!Por favor , namore comigo!
-E aí, vai aceitar ou não vai?
Um enorme suspiro de alívio saiu da boca de Hajime.
-Mas a sua mãe vai...
-Se vou aprovar o namoro de vocês?Bom , isto depende...
-De que, Senhora?
-Em primeiro lugar ,meu nome é Kareni-san.Mas pode me chamar hoje de Kareni-kun.Muito bem,eu estou, como a Aika -san também está, interessada em uma certa coisa que você tem entre as pernas, então, a condição para aprovar o namoro de vocês é que você faça amor com nós duas ao mesmo tempo agora!Claro, primeiro você deve aceitar o namoro com ela, ou nada feito.
Hajime quase caiu para trás de espanto!
Só que é claro que gostou da notícia, então não perdeu tempo:
-Aika-kun,eu aceito você como minha namorada!
-Hajime-kun!Gritou Aika, feliz, e o abraçou forte, e, apesar de estar corada de vergonha, o beijou na boca com sofreguidão.
Assim que ela o largou,Kareni desamarrou o kimono dele e o despiu.
Hajime estava com muita vontade e quando o viram nú, as duas ficaram de queixo caído e olhos arregalados de tanto espanto:
-Pelos Deuses, mas olhe só o tamanho disto....mas é descomunal, é gigantesco...
Disse Kareni.
-Ai, não, será que eu aguento tudo isto?Ah, não, eu não acredito que vá caber tudo isto dentro de mim, nunca vi nada tão grande na minha vida...
Disse Aika.
As duas se despiram também, e quando Hajime viu os gigantescos seios de Kareni, firmes e macios balançando,e aquele corpo inacreditávelmente escultural, a coisa ficou maior ainda, e ele tremia de vontade de fazer amor!
Sorria de orelha a orelha-ele era pura felicdade!
-Estamos esperando o quê?Filha crie logo um futon bem largo para a gente !

Agora eles iriam começar.Mas as gêmeas já tinham se desamarrado e estavam procurando por eles.A Senhora Arata avisou Rei, que foi em perseguição delas.
Porém algo muito inesperado iria acontecer com Hajime-o que será?
Conseguirão as gêmea achar Aika e Kareni?E Rei, as impedirá?Será que até Rei cairá na sedução de Hajime?
Respostas, no próximo episódio !
Não percam!

(Por continuar)

Sessão Aventura: Homem Mau, Lobo Bom-Capítulo 3

Capítulo 3: Fewh em perigo !



Neste meio tempo, Fewh estava pronto para perseguir um coelho gordo. Ia dar o bote. Do meio das folhas secas , muito bem escondida, a raposa vermelha só esperava sua caça aproximar-se um pouco mais, para ficar ao seu alcance. Em silêncio absoluto.
Mas também o coelho era desconfiado. Sempre inseguro, saiu de sua toca , tenso e cuidadoso.
Surprêsa ! Repentinamente Fewh atacou.
Mas o coelho, tomado pelo susto, percebeu a raposa uma fração de segundo antes do bote dela se completar e começou à correr em desabalada carreira bosque afora, por sua vida, com Fewh firme em seu encalço . Fewh estava tão próximo que o coelho podia sentir seu hálito . Curvas e saltos espetaculares, à esquerda e à direita, velocidade, aceleração furiosa e a luta pela vida permanecia encarniçada . Até que o coelho se viu cercado. Não havia, devido à sua velocidade, mais tempo para frear. À sua frente uma dentuça alva e afiadíssima o esperava. E Fewh atrás .
A raposa aproveitou a tentativa desesperada do coelho para frear; e abocanhou-o pouco acima da altura da bacia. Também correndo muito, não tendo como parar, capotou violentamente, rolando varias vezes no chão , acabando por parar aos pés daquele intruso que cruzou seu caminho e o do coelho. Ouviu um miado agudo e feroz, vendo  dentes alvos colocando-se à mostra. Era um Lince, dos bem grandes; e Fewh sabia que contra ele não teria chances numa luta. Ele queria tomar-lhe sua caça , parecia ameaçar tirar-lhe também a vida.
As garras retráteis do felino mostraram-se. Ia atacar.
Ataque!
Em apenas uma mordida, quebrou o pescoço do coelho, matando -o e tomando -o para si. E Fewh estava em uma tremenda enrascada. Arreganhou seus dentes, uivando em seguida por socorro.
O lince , sentindo que talvez Fewh quisesse o coelho de volta, atacou. Fewh num átimo conseguiu desviar-se, recebendo no entanto uma unhada na omoplata direita. Sangrando, ele viu que não iria conseguir escapar por muito tempo. Ao fugir, caiu em uma depressão do terreno.
E o lince, após persegui -lo  preparava-se para o golpe de misericórdia . Não iria errar outra vez.
Soou como um rugido:
-Ei, Lince! Porque não procura alguém do seu tamanho
para uma luta justa? Porque não enfrenta à mim? Ou você por acaso não passa de um gato gordo ?
-Miiiiirrrr! Akilah! O grande lobo, não é ? Vou mostrar -lhe quem é o gato gordo!
-Sim, como sabe meu nome? Venha, mostre então? Vou lhe mostrar do que um lobo é capaz !
-Todos o conhecem, seu valentão . Acha que pode corresponder à sua fama? Veremos...Já enfrentou um lince antes, lobo atrevido?
-Não !Porquê ?
-Porquê na floresta vizinha já matei outros de seu tipo. Eles eram jovens, pouco mais que filhotes, mas você não . Vai ser novo para nós dois ! E só um sairá vivo desta luta !
Frente `a frente ambos se olhavam, em alerta total. Akilah sabia que deveria esperar o lince atacar primeiro, sua longa experiência em combates, vitoriosos sempre, assim o aconselhava. Mas o lince também era bastante experiente nestas coisas e igualmente esperava, com a mesma paciência de seu adversário, o primeiro golpe.
Fewh, esperto que era, percebeu que desta maneira o confronto poderia demorar muito à acontecer, e , com fome, resolveu desta maneira forçar uma ação precipitada do lince. Era arriscado, mas ele estava ciente disto. Correu por trás do felino e mordeu - o na perna traseira esquerda, fazendo-o saltar de dor para perto do lobo e escapando da zona de perigo rápidamente .
O lince caiu no solo, tendo sido este seu primeiro golpe.
Akilah só então atacou. Suas mandíbulas abriram-se rasgando os músculos de uma das pernas do felino, que urrou de dor; e saltou de lado, saltando de novo por trás do lobo, que girou ágil e rápido nos calcanhares , desviando-se não sem levar uma unhada na altura da bacia. O lobo reagiu, rasgando a orelha de seu adversário em tiras, levando parte da musculatura que a erguia também . Recebeu do lince uma dentada lateral da base do pescoço, junto a perna dianteira esquerda, respondendo com outra no peito do gato selvagem, que agora estava de costas no chão, arranhando-o no rosto e nas pernas. Ambos estavam ensangüentados. Até que Akilah acertou uma mordida fatal no pescoço do felino e o sangue espirrou rubro com forte pressão . O lince estava morto.
-Pronto, Fewh. O coelho é seu. Boa caçada a sua!
-Devo agradecer-lhe, Akilah. Salvou a minha vida! Agora a dívida de gratidão é minha!
-Apenas paguei a minha, amigo. Esqueça este tipo de coisas. Permanece podendo contar comigo à qualquer momento, comigo e minha alcatéia. Tem a minha lealdade.
-Acho difícil você precisar de ajuda, mas se for o caso, conte com a minha lealdade também. É só uivar!
-Posso precisar sim. Agradeço . Boa caçada !
-Boa caçada !
E Akilah seguiu seu caminho,enquanto Fewh devorava sua refeição.

(Por Continuar)