Foto ilustrativa

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Vanglorius Volume 2- Capítulo 34





Capítulo 34: A caminho da Floresta Monumental!



Vanglorius se distanciava ao longe,indo em direção ao horizonte,enquanto Coly chorava,inconsolável.Decididamente, ela estava perdidamente apaixonada por ele!
Desta vez não seria uma viagem curta,mas teria de ir até o litoral,atravessar considerável distância oceânica,chegar ao continente vizinho,quase todo tomado por floresta densa e misteriosa,e localizar a próxima cidade a libertar,Reptériah,a cidade florestal perdida do Povo Réptil."Perdida",em termos:ela havia sido descoberta por acaso,há muitos e muitos anos passados,quando uma nave troglon sofreu uma pane,e foi obrigada a descer na floresta.Os exércitos troglons invadiram a cidade,a saquearam,e a usaram para veraneio dos soldados,sem ocupá-la oficialmente,graças a Solaris,avô de Vanglorious,que presidiu a resistência,que expulsou os Troglons dali,mas não por muito tempo.Quando Solaris desapareceu,ela voltou a ser uma "estação de férias" para o Império,sendo vigiada,mas mantendo sua autonomia,como Canae,mas sem um robô gigantesco para manter a vigilância.Nem precisava:perto dali funcionava a maior e mais formidável base de astronaves do Império fora do Planeta Troglon.Um Espaçoporto militar completo,com capacidade para abrigar vinte destróieres,setenta cruzadores e duzentas fragatas estelares,além de quatro mil caças espaciais;sem falar no quartel com exército permanente de dez milhões de soldados,e duzentos e cinquenta mil tanques de todos os tipos ,mais cem mil peças de artilharia pesadíssima,tudo lá,com disponibilidade imediata.De lá é que saíam quaisquer reforços que fossem pedidos,para todo o planeta.A destruição e a tomada de um lugar destes não era suficiente para libertar todo o Planeta,mas poderia ser um golpe terrível e um tremendo prejuízo para o Império.
A cidade de Reptéria continha apenas umas setenta mil almas,e não dispunha de armamentos que pudessem  ameaçar aquela Base.Da cidade à Base,a distância era de quatro dias a pé, em velocidade normal.

Vanglorius logo concluiu a travessia do deserto,dois dias de tranquila viagem.Mas finalmente chegou à praia,e um ralo bosquezinho se interpunha entre o deserto e o litoral.
Ele usou sua espada para construir um pequeno barco,cortando algumas árvores,usando cipó para a amarração,utilizando um poço de betume natural para impermeabilizar as juntas,utilizando as fibras de folhas de árvores tipo "coqueiro terráqueo" para transformar em pasta,e esta em pano,para a vela,e depois de um dia inteiro de trabalho,um pequeno barco,com vela e remos,estava pronto.Ele ergueu o barco inteiro,que pesava meia tonelada,acima da cabeça,com ambas as mãos,com algum esfroço,e o jogou no mar,em que pôs-se a flutuar imediatamente.entrou no barco,e o vento,forte naquele momento,fêz o resto: pouco depois já estava em alto mar,quando viu que as nuvens se avolumavam e escureciam ameaçadoramente:uma tremenda tempestade estava a caminho!

A situação era grave:Vanglorius poderia se ver arrastado para longe de sua rota,e se perder,correndo o perigo de ficar à mingua,morrendo de fome e sede em pleno mar.Considerando que o Planeta Zukkor tinha apenas  quatro grandes continentes e umas poucas ilhas,dispostos radialmente,um em cada semi-hemisfério,com um gigantesco oceano central,e outro oceano externo a estes continentes,e que suas calotas polares eram feitas apenas de puro gêlo,sem terra firme,e que os quatro continentes eram muito bem separados entre si,Vanglorius poderia perfeitamente ficar perdido no Oceano Central,ou até ser arrastado para o Oceano Externo,como eram chamados pelos habitantes do Planeta,pelo resto da vida.Apenas um oitavo da superfície do Planeta era de terra firme,todo o restante era constituído de água.
As ondas começaram a se encrispar,e o vento agora assoviava fortemente.Vanglorius calmamente recolheu a vela e os remos.Tinha treinado sobrevivência em tesmpestades marinhas no simulador computadorizado em seu treinamento,mas aquilo pelo que passava no momento era real.Real e terrivel,muito pior do que qualquer simulador poderia conseguir reproduzir:
As ondas eram agora enormes,o vento lhe açoitava a pele,o frio era cortante,e sua única coberta era sua capa.Ele sabia que não adiantava lutar contra a tempestade:sua vontade simplesmente não seria cumprida.Mas se ele se guiava pelo sol e pelas estrêlas,como saber se estava indo na direção certa?
Claro que ele tinha um senso de orientação extraordinário,mas não milagroso.Enquanto durasse a tempestade,ele não saberia para onde estava sendo levado.
As ondas gigantescas enchiam o barquinho de água,e girava e regirava e subia e descia loucamente,mas resistia bravamente à fúria do mar.Até que uma particularmente gigantesca engoliu o barco e o desfêz em pedaços.Vanglorious foi arrastado pela força da onda para o fundo do mar.E dois olhos vermelhos brilharam na escuridão da noite.Um ser vivo de enormes proporções,com sua boca coroada de dentes enormes,e aspecto aterrador!
Uma lâmina rebrilhou na escuridão,refletindo-se nas escamas do enorme réptil marinho.E a água ficou tinta,numa nuvem de sangue.
Vanglorius tinha rasgado a cauda da "serpente marinha",e agora abraçava seu pescoço,quase a asfixiando.Ela foi obrigada a subir à superfície para respirar,e só então Vanglorius pôde respirar novamente.Guardou a espada,e dominou o animal.Recuperado o fôlego,ele tornou a estrangular o réptil,chamado nativamente de "Drakkor",e passou a só aliviar seus braços à medida que o animal se movia para a frente na superfície.Logo o drakkor aprendeu o que devia fazer,e como Vanglorius notou que não tinha,afinal de contas ,se desviado tanto assim da rota,logo o levou para o continente mais próximo.Havia sido,antes do afundamento do barco,uma semana inteira de tempestade contínua.E o Drakkor levou mais um dia inteiro para continuar e terminar a viagem,quando foi libertado.
Continente de Réptia,lá estava ele.Mortp de fome, matou com sua espada o Drakkor, improvisou uma pequena fogueira, o abriu, limpou e devorou o quanto conseguiu.Para compensara falta de água doce, bebeu litros do sangue do animal.
Pequenos reptilianos voadores juntavam-se em colônias nas praias,coalhadas de ovos.Logo a diante,em terras mais elevadas,a imponente Grande Floresta.O Calor ali era tão intenso quanto nos desertos que Vanglorius atravessara antes,mas era um calor diferente,úmido.Mais,era quase puro vapor d´agua,e a sensação do calor era multiplicada,quase insuportável.
Um calor abafado,denso,puro mormaço,a ponto de tornar difícil a respiração,era quase como respirar água.E isto resultava em uma verdadeira cachoeira de suor.Mata tipo tropical,entrecortada por vários rios,intensamente cerrada e difícil de se andar.As árvores eram  tipo cicas e samambaias,mas em algumas regiões existiam árvores comuns,mas gigantescas,de centenas e centenas de metros de altura.Vanglorius abria caminho na mata com sua espada,até que descobriu um cipoal.Subiu em uma das árvores,e foi se balançando de cipó em cipo',e assim,a viagem prosseguia muito mais rápido.Ele sabia que estava sendo vigiado intensamente pelos animais nativos,que silenciavam por onde passasse,mas sabia que a maioria deles era inofensiva.Se localizar numa floresta densa e que cobria práticamente todo um continente era algo extremamente difícil,mas ele sabia para onde estava indo,e confiava nas informações dos Mestres Zukkorianos,embora,pelo menos uma vez elas tenham falhado.Mas lá  ia ele,corajosa e confiantemente,sem temer a nada,nem a ninguém.
Pequenos lagartos semelhantes a dinossauros bípedes,se escondiam nas folhagens,fugidios,com o barulho dos cipós rangendo.Quando o cipoal terminou,Vanglorius desceu das árvores.Agora a floresta passava a ser de árvores coníferas e frutíferas.Um rugido sibilante se ouviu.Era um predador,cujos olhos verde-berilo brilhantes faiscavam na escuridão de sua toca,e Vanglorius estava bem a frente dela.O grande lagarto era parecido com um réptil bem antigo ,do tipo pelicossauro,terráqueo,chamado Dimetrodon,m as mais de três vezes maior em comprimento,do tamanho de uma grande cobra sucri do Planeta Terra.Era carnívoro,tinha nove metros de comprimento,e dois de altura,fora a "vela":longos espinhos verticais que nasciam da espinha dorsal cobertos e interligados por uma dobra de pele bem espêssa;esta alcançava mais três metros de altura!Simplesmente aterrador, com sua miríade de dentes em formato de faca ,afiadíssimos e serrilhados,com até meio metro de comprimento, que saíam da boca e se cruzavam !

(Por continuar)

Mudanças em Vanglorius

Caros(as)amigos(as) e leitores(as):
Houve algumas mudanças nos planos da Sessão Aventura, com a novela Vanglorius:
O plano original eram dois volumes com 50 capítulos cada, e postar na Sessão Aventura apenas a primeira metade.Porém, 'a medida que fui corrigindo o texto original(que fora originalmente digitado no Word for DOS, numa formatação que o Word atual não entende),verifiquei que a obra tinha na verdade apenas 68 capítulos, de forma que resolvi então mudar de idéia e postar toda a novela de uma vez.O capítulo que irá ao ar hoje, de número 34, ainda sairá com o título de Vanglorius Volume 1.Do próximo capítulo em diante, será chamado de Vanglorius Volume 2, mas é a mesma estória.
Por enquanto é só, pessoal, boa tarde!
Abraços!

Cristiano Camargo

terça-feira, 26 de julho de 2011

O Espelho da Verdade Volume 2-Episódio 177




Episódio 177


Quartel Genral da Segunda Divisão do Exército Imperial, Kyoto:

-O queeeê?O General Yamatake foi derrotado pelas Sete Incríveis?Como podem apenas sete mulheres armadas de espadas,flexas,lanças e machados  derrotarem dois mil homens , com canhões,morteiros, granadas e fuzis?
-Na verdade são Quinze, senhor Marechal.Oito mulheres,cinco meninas, um homem e um menino!
-Não, não pode ser, Major,seis delas era só crianças?E derrotaram um batalhão inteiro!Não, eu não acredito, só pode ser mentira!
-Com todo o respeito, senhor,olhe pela janela e veja o que sobrou do Batalhão.Olhe o estado em que estão, eles tiveram sorte em sobreviver,pois elas tiveram piedade deles !
-O queeeê?O exército foi humilhado  e desonrado a este ponto?Não, não, agora é uma questão de honra!Chame os Generais! Vamos nos vingar, temos que massacrar esta trupe de prostitutas o quanto antes!
-Elas estão a caminho daqui, senhor.Deverão chegar na cidade em poucos dias.
-Ótimo!Vamos preparar uma grande armadilha! Vamos esperar elas entrarem e então vamos cercá-las e esmagá-las com cinco mil homens !
-Tudo isto, senhor?
-Você ousa questionar minhas ordens, Major?
-De jeito nenhum, senhor!
-Então vá cumpri-las !Já! Está dispensado!
O Major bateu continência e se retirou , o Marechal respondeu com outra.
Já no acampamento da trupe:
Todos já tinham se fartado com o lauto almoço.Do cervo só sobraram os ossos  e as tripas.As mulheres foram para o rio para o seu banho, e  Narumeshi e Juuchi ficaram conversando:
-Já está quase da minha altura, heim, rapaz!
-Ah, Naru-san, você que é baixinho!
-Baixinho, eu?Como se você fosse um gigante !
-Posso não ser, mas já fiz amor com mais garotas que você!
-Isto não posso negar,moleque.Você é de mel, por acaso?Se bobear, até a Minoko é capaz de ir para a cama com você!
-Sabe que nãoé má idéia?
-Ei, ei, nem pense em chegar perto da minha mulher!Se fizer com ela eu te mato, moleque, entendeu?Porque não pega a sua mãe outra vez?Já fez amor até com ela e a engravidou mesmo!
Juuchi corou de vergonha.Não gostou desta lembrança por parte de Narumeshi.
-Que cara é esta, moleque?Ficou ofendidinho, o bebê da mamãe?Se você tentar pegar a Minoko, eu  levo a Namya para a cama, entendeu?
-Nuuunca ! A mamãe naaaão!
Juuchi respondeu com desespero, e avançou para cima de Narumeshi, com um soco violento no rosto.
Mas seu rival não se intimidou, mesmo o garoto tendo ficado mais forte e atlético  que ele, e respondeu como outro soco.Logo a briga se acirrou e ficou realmente violenta.Juuchi não tinha idéia da força que tinha,com sua musculatura rija do treino com lanças, e um soco mais forte no abdômem fez Narumeshi vomitar sangue e cair no chão,com uma expressão de surpresa no rosto.
Foi quando viram uma raposa vermelha espionando eles.
-É a Fuu! Se ela contar para as garotas que estávamos brigando...Fuu, vem cá ! Disse Juuchi, e saiu correndo atrás da raposa que logo se embrenhou no mato.Ele a perseguiu tenazmente, e corria olhando para baixo, quando ,repentinamente, bateu em alguma coisa macia.Quando viu, ele estava  deitado em cima de Minoko, e sua boca estava colada na dela!
Se não bastasse isto,ela estava completamente nua, e suas mãos repousavam bem em cima dos seios dela.
Ao abrir os olhos e perceber a situação, Juuchi exclamou:
-Uh, oh...estou perdido!
-Quer fazer o favor de sair de cima de mim?Onde pensa que está com as mãos?
-Ah, Minoko, eu...eu posso explicar...
Ele deu um ágil salto para trás e saiu de cima dela, que limpou a boca com uma das mãos e avançou para cima dele.
Ela jogou todo o pêso do seu corpo na sucessão de tapas na cara que o rapaz levou, com toda a fúria de seu constrangimento.
-Explique-se para a Rei-chan, seu tarado !E para o meu marido também!
Fuu, já na forma humana, contou a conversa de Juuchi com Narumeshi e a briga dos dois.
-Aaaah, então você tinha planos de tentar fazer amor comigo, seu pirralho?E o pilantra do meu marido com a sua mãe?E você ainda teve coragem de bater no Naru-kun?Ah, mas é hoje que vocês dois vão levar uma surra!Agora eu entendi porque você me agarrou e me beijou, moleque, você queria me seduzir para tentar ter relações sexuais comigo, não é isto? Confesse!Anda , confesse!
Pálido como cêra, Juuchi viu Rei chegando com a espada na mão.Uma aura negra saía dela e ela tremia de nervosa!
Ele se ajoelhou na frente de Minoko, com as mãos em prece:
-Tia Minoko,por favor, não é verdade, eu não queria fazer amor com você, juro, foi só um acidente, eu juro, juro pela minha vida, juro!Eu só estava sendo desafiante com o Tio Narumeshi, só isto, eu não ia tentar fazer nada com você!
-Ah, mas me beijou na boca e pegou nos meus peitos!Também vai dizer que isto foi acidente?
As demais garotas chegaram e viram o garoto se humilhando, com o rosto envolto em lágrimas.
Juuchi viu os olhos em brasas de Rei e seu pensamento era o de que ia morrer.
Rei, nervosíssima, batia com a lateral da lâmina na palma da outra mão, prestes a cortar a cabeça do noivo  fora.
Fuu ,vendo que a situação estava fora de controle,resolveu intervir, colocando-se entre Juuchi , Minoko e Rei.
-Ele tem razão, gente, a culpa é minha! Eu que inventei estória deste diálogo deles, mas é tudo mentira, foi só uma brincadeira!Imagine se ele ia querer fazer amor com você, Minoko, nada a ver, o Naru-sama com a Namya também, nada a ver!Ele está falando a verdade.
-Você tem certeza mesmo, Fuu?
Minoko fuzilou-a com o olhar.Ela engoliu em sêco, e com dificuldade enfrentou o olhar severo dela:
-Sim, eu tenho.Absoluta.
-Uma brincadeira destas não tem graça, Fuu! Isto não se faz !Acabou o banho, gente. Vamos nos trocar.
-Mais uma "brincadeira" destas, meu amor, e eu te trucido, te fatio para sushi, entendeu?
-Si...sim, amorzinho! Respondeu Juuchi para sua noiva.
-Muito bem, agora fora daqui, seu pervertido.Quando estiver todo mundo decente, a gente chama você e o  papai, para vocês tomarem banho !
Juuchi escapara por pouco.Se tivesse confessado a verdade, teria com certeza morrido mesmo, pois Rei não o perdoaria.
Dali há pouco as mulheres se trocaram e os homens foram ao banho.
Menos de uma hora depois, todos estavam de volta na estrada.
De volta ao Quartel General do Exército, em Kyoto, o Marechal estava em seu escritório, quando do nada, Mefiro apareceu para ele.
-Quem é você?Como conseguiu passar pelos guardas e entrar aqui?
-Ah, Marechal, Marechal, eu sou um demônio de elite.Eu vim oferecer um pacto a você.
-Um demônio?Imagine, estas coisas não existem!Seu farsante! Já não me basta os soldados ficarem falando de raios, bolas de energia mágica, estas bobagens...
-Ah, não existem?Bobagens? Sei, sei...como os humanos são estúpidos, está bem, está bem, vou fazer uma pequena demonstração para você, Marechal!
Ele assoprou em cima de um dedo da mão e uma nuvem de enxôfre tomou conta da sala, com um cheiro inuportável e sufocante.Um estalar de dedos, e assim que a nuvem se disssipou, sua mesa criou vida, e começou a se comportar como um cavalo rebelde, que fez o velho militar recuar, espantado.
Depois Mefiro criou uma pequena bola de energia com apenas um dedo e a jogou na mesa, que ganiu como um cão e "morreu".Ela explodiu em pedacinhos.
-Acredita agora, Marechal?
-A...a...acredito!
-Muito bom,muito bom! Meu nome é Mefiro.Quero que ouças com atenção  o meu pacto.

O que Mefiro irá propor para o Marechal?Será que a trupe terá de enfrentar os dois ao mesmo tempo?Será que nossa valente trupe sobreviverá à nova batalha?
Saibam as respostas no próximo episódio, não percam !

(Por continuar)




segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sessão Aventura-Vanglorius Volume 1 Capítulo 33



Capítulo 33:

Vanglorius,correu,desviando-se dos tiros e do bombardeio,apanhou a arma poderosíssima,e saiu de lá já com as tropas troglons dentro da cidade.Com a Espada sendo usada como rifle lazer em uma mão,e com o canhão na outra,desviou-se de toda a artilharia que o cercou,aos saltos,e atirou,disparando antimatéria nos tanques,maiores responsáveis pela derrota que os caninos vinham sofrendo até agora,e também nos caminhões hexápodes com gigantescos lançadores de torpedos fotônicos da retaguarda,e também em multidões de soldados troglons.
Instantes antes,os Troglons contavam com noventa e cinco mil soldados,tendo perdido cerca de cinquenta e cinco mil,e os caninos já estavam em quarenta mil,tendo sessenta mil soldados morrido em combate.Agora,porém, tudo se inverteu:a onda de antimatéria se espalhou,matando de uma só vez setenta e cinco mil soldados,principalmente quando Vanglorius jogou a arma,prestes a explodir no meio deles.Agora apenas vinte mil restaram,e foram cercados pelos caninos.Os caninos ainda possuíam boa quantidade de artilharia pesada;os troglons só tinham agora armas leves,e se renderam.O Marechal Plushaimer,que escapou por um triz de ser morto pela onda de antimatéria,abriu caminho entre suas fileiras,ajoelhou-se aos pés de Vanglorius,depositando no solo sua espada,que representava seu cargo.
-Solene e oficialmente,eu,Marechal Phoorphan Plushaimer,em nome das tropas que comando,me rendo ao Herói Libertador Vanglorius e ao orgulhoso,glorioso e honrado povo de Canae e seus exércitos,e ao todo nobre Gransenhor Alcateu Lupor de Canae,tendo comandado sua vitoriosa campanha!Nos rendemos incondicionalmente!
-Eu,Vanglorious de Liptériah,solene e oficialmente, aceito,em nome do Gransenhor Lupor,Alcateu de Canae e seu povo,sua rendição incondicional.Estamos honrados e orgulhosos em ter lutado com tão nobre oponente!Pode levantar-se.
.-Obrigado.A guerra,caros inimigos,e' feita de vitórias e derrotas.Jamais havia perdido qualquer batalha em minha vida,na longa carreira militar pela qual passei.Fico feliz em ter tido a minha primeira derrota com oponentes tão bravos e dignos,que souberam levar a obscura etiqueta da guerra a sério.Sou uma raça em estinção,como vocês,pois hoje quase não mais existem cavalheiros em guerra,gente como nós é muito rara;eu me aposentaria se fosse possível,mas terei de enfrentar a ira do Imperador,pela minha derrota,e não sei se sobreviverei.De qualquer modo os agradeço pela última batalha de minha vida,por terem me concedido este derradeiro prazer.
-O senhor nos seria muito útil,se quisesse se juntar a nós,Marechal.
-Obrigado,Gransenhor,mas minha ética e minha honra  me impedem de trair meu Império.Mas,Gransenhor Alcateu,o senhor é,juntamente com Vanglorius,o Senhor da Guerra.Pode me prender e a meus homens,nos escravizar,ou simplesmente nos matar.Estamos à sua disposição,e morrerei com orgulho,se assim quiser.
-Não.Somos um povo livre e que ama a liberdade.Serão todos libertados e podem voltar às suas origens.Não mais oferecem perigo agora.
-Obrigado,Gransenhor.É  hora de partir e enfrentar o destino.Senhores,eu os cumprimento!Até um dia!
Vanglorius,Lupor,Coly e o General Dogerzamm cumprimentaram-no,cada um com um aperto de mão,e os troglons partiram.Não voltariam mais tão cedo.O destino de Plushaimer?Um mistério...
As comemorações pela vitória foram intensas e duraram o resto do dia e madrugada adentro.Vanglorius dormiu intensamente dois dias inteiros consecutivos,Coly lhe preparou uma bela refeição,e após algumas horas conversando,Coly quiz lhe dar um presente de despedida:um ato sexual inesquecível,como Vanglorius jamais tivera antes.Ela se despiu para ele,dançou provocantemente,e desta vez fechou todas as portas e janelas para evitar a eterna multidão de filhotes curiosos,enquanto Hielgra,em sua casa,sonhava em poder fazer isso com ele um dia,e desejava ardentemente o herói,apesar da pouca idade dela.
No dia seguinte,Vanglorius recebeu uma medalha por bravura,e depois despediu-se de Lupor,outorgando a medalha `a Coly(Heróis não podem aceitar pagamentos ou agradecimentos materiais por seus serviços, ele achava).Despediu-se também do Dr.Bouxeur,do General Dogerzamm,e de Hielgra,faltando apenas despedir-se de Coly.
Na saída da cidade:
-Coly,é  hora de continuar minha jornada.
-Oh,Vanglorius,vou sentir tanto a sua falta!
-Calma,iremos nos encontrar novamente,e não deverá demorar tanto assim.Irei agora à Cidade Perdida do Povo da Floresta,pois é a próxima cidade da minha missão.
-Oh,Vanglorious,tome cuidado!UHUHUHUH!Quem cuidará de você?
.Eu mesmo,Coly,não se preocupe.Eu sou herói,não tenho nada a temer!
-Seu grande teimoso!Uh!Uh!Que os Deuses o protejam,pois eu o amo,e jamais o esquecerei!
-Eu também gosto de você,e eu nunca a esquecerei.Até um dia,Coly!.
Ela beijou-o na boca,e acenou para ele...

(Por continuar)

domingo, 24 de julho de 2011

Sessão Aventura: Vanglorius Volume 1-Capítulo 32


Capítulo 32:A nova Grande Batalha de Canae!

A reunião militar de Cúpula estava terminando agora.Uma "raposa" entrou esbaforida na sala:
-Gransenhor!Gransenhor!Notícia urgente!Acaba de chegar diretamente do planeta Troglon!
-Muito bem,Vice-Alcateu Vulpurr,coloque o disco no holovisor!Agora,acalme-se,por favor.
Vulpurr,uma "raposa vermelha" era o braço direito de Lupor,e era o único não-lupino a ter direito a um alto cargo executivo.Ele colocou o disco.Quando terminou a mensagem,todos estavam saltando de alegria.Menos Vanglorious.
Coly aproximou-se dele,acariciando-o.
-Por que não está feliz,Veg?Você conseguiu a destituição de Temitrior!
-Não precisa sussurrar em meu ouvido,Coly.Preocupo-me com o novo Governador.E mais ainda com o novo Marechal que vai comandar as tropas de invasão.Você viu quem é ?O Marechal Plushaimer é lendário.Eu vi o dossiê dele em meu treinamento.Jamais perdeu uma batalha e é um estrategista brilhante.É o comandante militar responsável pelas conquistas maiores e mais importantes do Império,que sem ele,estaria reduzido a uns poucos planetas.Sem ele,o Império nada seria.Só o próprio Imperador é mais temido e prestigiado do que ele.É um herói para seu povo!
-Bom,e aí?Você é um herói e também jamais perdeu uma batalha,e também é um excelente estrategista!
-Vai ser uma batalha de heróis,Coly,e não será fácil conquistá-la.
Depois de todas as estratégias definidas,os participantes da reunião de cúpula passou as tropas em revista,e cada um foi para o seu posto de batalha.Os alarmes começaram ` soar,a batalha ia começar.Lupor,o orgulhoso Alcateu,estava à frente de todos,comandando a batalha ao lado de Vanglorius.Afinal,também era um guerreiro!

Do outro lado das muralhas,Plushaimer recebia a notícia de que tudo estava pronto para a batalha.Cabeça erguida,pensativo,interrompeu por instantes a revisão que fazia dos planos de ataque,e respondeu ao soldado mensageiro:
-Envie uma holomensagem em canal seguro para todos os soldados:atacar,conforme o planejado.Podem começar o avanço.
.Assim foi feito,e os motores dos tanques quadrúpedes e bípedes foram ligados.Dentro de um deles,maior e fortemente armado(mais ainda do que os comuns),estava o orgulhoso Marechal,acariciando seu longo bigode azul-militar,e seu cavanhaque idem.Era troglon de expressão séria,compenetrado,sisudo e solene.
Os troglons chegaram próximos à linha avançada de defesa canina.Plushaimer ordenou a parada total e ninguém disparou um só tiro.Ele desceu do tanque.à pequena distância estavam Vanglorius e Lupor.
-Senhores,me apresento:sou o Marechal Plushaimer,alto comandante do Estado Maior das Forças armadas do Império Troglon,segundo na linha de sucessão do Imperador!
- Alcateu Lupor de Canae,Chefe Supremo da Raça Canina!
-Vanglorious de Liptériah,Herói Libertador,responsável pela Libertação do Planeta Zukkor!
-Senhor,Vanglorius,deve se sentir honrado,o Imperador me falou pessoalmente do senhor.Devo dizer que é para mim grande honra guerrear com o senhor.
-Para mim também.
-Alcateu Lupor,estamos por travar uma batalha de cavalheiros.Garanto-lhe,e empenho minha honra pessoal nisto,que meus soldados não violarão qualquer regra do "Livro de Ética dos Guerreiros",`a que todos servimos.Aliás,o Senhor Vanglorius já deve é claro ter ouvido falar dele,e também o respeitará tanto quanto confio que seus soldados o farão.
-Eu o li e reli várias vezes,Marechal.Tem minha palavra de honra que será respeitado.Disse Vanglorius.
-Que bom que falo com seres adultos.Gransenhor Lupor,a batalha irá começar.Quer tomar,como é direito seu,que respeito,a iniciativa do combate?
-Senhor Marechal.À mim é mais favora'vel a sua iniciativa.
-Muito bem,como queira.Cumprimento-os,louvando-lhes a coragem e distinção.Sou obrigado agora a dar-lhes as costas,mas Cavalheiros educados que são,como eu sou,tenho a certeza de que não me atacarão,até que eu inicie meu ataque,e garanto-lhes que não serão atacados até estarem acomodados em seus postos.Boa guerra a vocês,e que vença o melhor.A guerra é uma disputa de inteligência,respeitáveis senhores,e não gosto de batalhas fáceis.Eu os cumprimento.
-Não o atacaremos até que ataque,Marechal.Tem minha palavra.Boa Guerra!Disse Vanglorius.
-Boa Guerra,Senhor Plushaimer,a guerra de cavalheiros é a guerra dos povos educados e honrados..Disse Lupor.
Plushaimer era realmente um "gentleman",em sua absoluta polidez e fineza de educação.Era sem dúvidas,um aristocrata.

Enquanto os três não se acomodaram em seus postos de combate,nenhum tiro foi disparado e nenhuma agressão foi cometida.
Com a cabe‡a para fora do tanque,pela clarabóia,o Marechal deu a ordem,assim que soube que a autorização para seu ataque havia sido dada pelo inimigo:Atacar!
Os tanques,doze bípedes e oito quadrúpedes,os poucos que restavam sem o reforço das naves,avançavam.Os caninos avançavam em suas plataformas flutuantes blindadas de guerra.De ambos os lados,tiros de lazer e torpedos fotônicos de ombro riscavam o ar,e já começavam as baixas de ambos os lados.Cada soldado,com excessão de Vanglorious,usava um gerador de escudos defletores portátil.Mas o Herói achava que tais armas defensivas eram desnessessárias,e não se importava muito em ter algumas queimaduras de lazer.Coly,com uniforme,fuzil lazer , lançador de torpedos fotônicos,e uma espada,mostrava-se guerreira feroz,chegando mesmo a dilacerar com sua alva e afiada dentuça ,um soldado,que ficou em frangalhos,semi-devorado por ela.Mas estas armas leves eram insuficientes contra os tanques,mas estes enfrentavam o fogo dos tanques flutuantes caninos,em bem maior número,na proporção de trinta para um,e depois de horas de confrontos,quatro tanques quadrúpedes e oito bípedes troglons estavam fora de combate,ao custo de duzentos e oitenta dos trezentos e sessenta tanques caninos destruídos.A situação não era boa para os caninos,pois os muros estavam em ruínas,o número de tanques era insuficiente para combater os tanques inimigos,as baixas eram altas,e os troglons avançavam cidade a dentro,apesar de Vanglorius já ter computado quatrocentos inimigos mortos por ele,durante aquelas horas.Entraram em ação as gunships caninas ,com suas bombas de "Letoxx",elemento altamente explosivo,mais poderoso que um torpedo fotônico de fragata estelar.As seis naves conseguiram destruir mais três tanques troglons,antes de serem todas abatidas por eles.Ainda restavam cinco,contra agora já sessenta e cinco tanques caninos,que lutavam bravamente.
Enquanto lutavam com seus inimigos,Lupor e Vanglorious conversavam:
-Gransenhor,os troglons estão levando vantagem.Temos de reagir!
-Sim,é verdade,as táticas de Plushaimer estão mais eficazes que as nossas!O que acha que devemos fazer,meu amigo?.E Lupor mastigava o pescoço de um soldado,até quebrar sua espinha e atingir suas veias e artérias principais.
-Devemos usar nossos canhões de plasma pesados,escondidos dentro das ruínas,promovendo armadilhas!.Respondeu Vanglorius,rasgando um troglon em dois pedaços verticais,só com as mãos,desnudando a espinha vertebral do inimigo.
-Vanglorious,pouco antes da batalha,o Doutor Bouxeur me disse ter escondido no porão do laboratório de pesquisa,um canhão de antimatéria portátil,do mesmo tipo da nave que você pilotou;acho que seria mais eficaz se você a apanhasse e usasse seu poder devastador para nos ajudar.Eu sei que é apelação,mas nossa inferioridade logística justifica isto.Mas deve saber que esta arma pode fugir ao controle e tirar sua vida.Está disposto a arriscar?
-Sem dúvidas,Gransenhor.Deixe-me acabar de matar mais este aqui,e irei buscá-la!

(Por continuar)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O Espelho da Verdade Volume 2-Episódio 176





Episódio 176


-Atacaaar!Soou o brado imponente do General Yamatake.
Imediatamente uma saraivada de balas, granadas e morteiros voou para cima da nossa valente trupe.Mas o escudo protetor mágico tudo absorvia.
-É hora de dançar nossa dança de morte, gente ! Vamos lá! Dise Kurumi, enquanto uma montanha de soldados vinham para cima da trupe atirando!
Rei, Kin ,Kogyo e Minoko mostraram porque eram consideradas espadachins lendárias:elas regiravam suas espadas numa velocidade de cair o queixo e desviavam as balas com suas lâminas de suas espadas, e quando os soldados entraram no corpo a corpo com suas baionetas e espadas, eram fácilmente vencidos e mortos, e caíam por terra, um a um.
Os canhões começaram a ribombar, mas suas balas eram explodidas no ar pelas bolas de energia de Ayako e de Aika,sem atingirem ninguém.Depois elas atacavam com raios e explodiam os próprios canhões.
As gêmeas com seus machados decepavam braços e cabeças com facilidade,as flexas de Chitose e Mira seguiam matando e as lanças mortais de Kurumi e Juuchi saciavam suas sedes de sangue com voracidade, e os cadáveres começavam a se juntar em pilhas.
Também Kareni, Namya e Fushiko lutavam como tigresas,matando sem parar, banhadas em sangue de seus inimigos, assim como Fuu, que se transformara em raposa gigante e foi despedaçando soldados com seus dentes afiados.
Mas a massa de soldados era grande e eram muitos contra um, então ,sob as ordens de  Kurumi, começaram a lançar grandes bolas de energia no meio das massas de soldados, promovendo uma verdadeira carnificina.
Todos os canhões e morteiros foram destruídos, e o campode batalha estava lavado em sangue.A cada bola de energia, dúzias de soldados explodiam em pedaços.
-Senhor, nossas perdas estão ficando demasiadas ! Nosso estoque de granadas acabou e a munição está acabando!É melhor recuarmos, com todo o respeito, senhor!
-Cale-se , Tenente! Vamos lutar até o último homem!
O Tenente nem teve tempo de responder.Uma flexa de Chitose perfurou seu crãnio de fora a fora e ele caiu morto no chão.
O General viu então que seus homens estavam sendo mortos como moscas e que a batalha estava perdida.
Agora Minoko iniciou seu ataque com raios e bolas de energia, e estas eram cada vez maiores, e o General só via pedaços de gente voando para todos os lados.Ele nunca enfrentou inimigos tão destemidos, tenazes e valentes, capazes de vencer fuzis com espadas!
Mas um soldado quase acerta um tiro em Rei, que passou pertinho de sua veia jugular.Foi o suficiente para Ayako enfurecer e criar uma bola de energia gigante , de vinte metros de diâmetro.
Quando esta caiu sobre os soldados, a explosão foi inacreditável:metade dos soldados tinha voado pelos ares!
O que antes eram dois mil contra quinze, agora eram apenas cento e cinquenta contra quinze.
Vendo que a perda de soldados era insustentável, finalmente o General resolveu fugir.Na verdade acovardou-se:não era um verdadeiro samurai.
Deixou seus soldados para morrer, montou no último cavalo e colocou-se a galope.
Mas a flexa de Mira foi mais veloz e o acertou nas costas e ele caiu do cavalo.
Os soldados viram seu comandante desertar covardemente e abandonaram as armas, levantando suas mãos para o céu. Estavam se rendendo.
Kurimi, guerreira honrada, parou a batalha, e as garotas recolheram as armas deles e  os reuniram num canto.Minoko arrastou o obeso general até o centro do campo de batalha, onde ele, ainda vivo, mas sangrando muito,teve de enfrentar os frios  e severos olhos de Kurumi.
-Mas que vergonha! Que desonra! O senhor deveria se envergonhar, seu covarde!Não basta a humilhação da derrota, e o senhor ainda tinha de fugir, abandonando e traindo seus homens?O senhor não presta,General! Deveria cometer sepukku agora !
O General , no entanto não parava de chorar, reclamando da dor do ferimento.
-Bom, você é só um traste, um lixo humano, um coitado...vocês soldados, estão liberados, podem ir embora .Eu deixo o General com voc~es, para fazerem o que quiserem com ele.
Eles agarraram o velho militar, e o massacraram, espancando-o até a morte.Depois, voltaram-se de costas para a trupe, foram embora, cabaisbaixos, chorando, humilhados e derrotados.Nunca se vira uma tropa com tão baixa moral.Terem sido dispensados pelos inimigos para relatar suas derrotas era para eles pior que a própria morte!
-Vitória ! Bradou Kurumi, feliz !
-Vitória! Comemorou a trupe, levantando suas armas para o alto.
Todos se abraçaram, muito, muito felizes, vitoriosas de sua mais árdua e difícil batalha!
-O comando é seu novamente, Minoko!
-Obrigada, Kurumi, vamos embora, gente?Ainda tem um bom pedaço até Kyoto!
-Ah, mas eu estou com fome!
-Só podia mesmo ser a Fushiko para reclamar!
-Esta é a Kogyo que conheço!Seja bemvinda de volta, amiga !
-Obrigada, Kareni !
-Bom, geralmente as reclamações da Fushiko são fúteis, mas deta vez ela tem razão, depois de uma batalha destas, estamos todos morrendo de fome!Será que naquele bosquezinho tem alguma coisa para gente caçar?
-Não sei, Namya, talvez tenha, mas vamos sair destas paragens de morte primeiro, existem outros bosques por aí para a gente caçar, vamos nos adiantar mais um pouco e depois a gente pára para o almoço, certo?
Namya teve de concordar com Minoko.
Uma hora de caminhada depois , os estômagos de todas roncavam alto.Minoko resolveu então levantar acampamento, na sombra de outro pequeno bosque.
-Muito bem, quem vai caçar hoje?
-Eu vou, Minoko!
-Tudo bem, algúem mais além da Chitose?
Kurumi e Fuu também quiseram ir.
-E você não vai, amor?Minoko olhou feio para Narumeshi.
-Ah, hehe, vou, vou sim!
-Leve o Juuchi com você, para nos certificarmos que voc~e não vai agarrar nenhuma delas no caminho!
-Você quem sabe, Namya. Vem, Juuchi.Ah, Susumi-nee-chan, depois do almoço eu vou te ensinar a esgrima, pois está difícil ficar protegendo você.Afinal, a batalha toda você teve de ficar escondidinha no bosque por que é a única que ainda não sabe usar armas...
-Tudo bem, onee-chan, você me ensina então.
E lá se foram eles caçar. Não demorou, voltaram com um grande  e gordo cervo, já morto.
-Agora, nossos cozinheiros vão começar a trabalhar! Narumeshi e Juuchi, podem começar a abrir e esquartejar o cervo, limpá-lo e cozinhá-lo.Ah, Fushiko, você que vive reclamando, vai ajudá-los !Disse Minoko.
-Ai, não, ninguém merece!As coisas sujas e nojentas ficam sempre para mim!
-Ah, por falar em sujeira: vocês viram algum rio no bosque?
-Vimos sim, Namya.Dá para tomar banho muito bem.
-ótimo, Fuu, depois do almoço, todas as garotas já para o banho, e os homens, nada de espiar.Depois que tomarmos vai ser a vez de vocês.

Agora tudo parecia tranquilo.Mas a derrota fragorosa do Exército japon~es iria repercutir em Kyoto. O que esperará por elas lá?
E Mefiro?Irá retornar outra vez com novas surprêsas?
Saibam no próximo episódio, não percam !

(Por continuar)
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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sessão Aventura:Vanglorius Volume 1--Capítulo 31


Capítulo 31:Entrevista com o Imperador!




Temitrior estava preocupado,pior,preocupadíssimo.No camarote da Fragata estelar em que viajava,podia avistar já ao longe,o seu velho Planeta natal,Troglon.O gigantesco planeta violeta,dez vezes maior que Zukkor,fulgurava pelo espaço.Mas lá,sabia muito bem,agora era um lugar hostil.
Sua nave passou por outras fragatas,por um Cruzador e por um raro e titânico Destróier estelar.Chegou à estação espacial orbital Dez,aonde desenbarcou,e embarcou em uma nave de transporte executiva,que logo aterrizou em Troglos,Capital Central do Império.Lá,embarcou no Teletransporte,que o levou instantâneamente à ante sala do Salão Imperial,no Palácio Imperial Supremo.Esperou ser chamado.Dois Marechais o acompanharam,e as portas do Palácio,construído à um milhão de anos terrestres,primorosamente conservado,se fecharam atrás dele.O salão estava absolutamente escuro.Um zumbido de trono giratório se fêz ouvir.
-Ajoelhe-se,súdito!
Temitrior,tremendo,fez a mesura e a deferencia,e ajoelhou-se de cabeça baixa.Uma luz fraca e difusa iluminava o Imperador.
-Temitrior,não mereces por decerto piedade.Todos no Império sabem que não a tenho.Você sabe,mas vou lembrá-lo:Eu sou sou o Mal,o Mal supremo personificado,a perversidade,estigma da crueldade pura,e o Mal não perdoa seus súditos.Fui claro?
-Si...sim,Sua Majestade Imperial,claríssimo,senhor de todo o Mal!
-Temitrior!
A voz do Imperador soou trovejante mas elegante,extremamente grave e profunda.
-Si..si...sim,Senhor!
-Como ousa me causar prejuízo e aborrecimento?!
-Lamento profundamente senhor,reconheço minha culpa diante da sua suprema autoridade.
-Lamenta?Você lamenta?AHAHAHAHAHAHAH!.A gargalhada soou sinistra.
Temitrior se esforçava para não chorar.Sabia o destino que lhe era reservado,o mesmo dos traidores,a Tortura lenta e a Morte.Suava frio e tremia cada vez mais.A presença do Imperador era impressionante.Sua autoridade incontestável excedia à idolatria fanática e o temor mortal que seus súditos tinham por ele.Parecia um Deus,e sua impiedade e crueldade eram famosas,e como tal era tratado.
Em qualquer lugar do seu Império,ele era onispresente e onipotente.
-Tenho recebido muitas queixas de você.Suas falhas  e derrotas são inexplicáveis.Inadimissívesi!E o Imperador não admite falhas!Minha ira,em todo o seu pêso se abate sobre você,reles súdito!Mas,a crueldade se alimenta de sofrimento e dor,por isso permitirei que viva,assim,destituirei-o do cargo de Governador do Planeta Zukkor,e a partir de agora será um simples agente secreto.Não terá mais exércitos para comandar,e terá de implorar ajuda ao novo governador,e a governantes aliados locais.Sua missão será destruir uma pequena planta daninha,que você mesmo ajudou a fazer crescer:este tal de Vanglorius,que tem conseguido pequenas vitórias e começa a se tornar popular graças à sua incompetência.Mate-o,mas de maneira que pareça acidental,ou melhor ainda,coloque os povos locais contra ele,faça-o traí-los,que ele morra como vilão,invertendo sua posição atual.Suspendi o prêmio pela cabeça dele,e não quero revoltosos  nem mártires em meu Império.Se falhar,farei com ele o liquide pessoalmente,algo que certamente ele o faria com prazer.Se não,pensarei em alguma tortura que dure pelo menos,digamos,metade de sua vida!De qualquer modo, após cumprir a sua missão, voc~e será preso e levado ao Planeta Prisão Vulturium 2,que todos sabem, é onde só existe prisão perpétua, e é muito, muito pior do que a morte!Quando estiver lá, vai desejar ter morrido !Agora vá,antes que eu mude de idéia e me arrependa de uma vez na vida ter lhe dado esta chance de viver mais um pouco!A entrevista está encerrada!
.Isto foi um golpe de morte para Temitrior.Cair de Governador para simples agente secreto era humilhante e vergonhoso,pois perdera toda a sua autoridade,seus privilégios,sua fortuna,moradia,status social,benesses e mordomias.Saiu do palácio para embarcar não em uma luxuosa nave executiva,mas em uma simples nave de passageiros comum,viajando na classe mais barata.Mas pior ainda era pensar em Vulturium 2,também conhecido como "o lugar pior do que o inferno".Saber que um modo ou outro iria para lá era assustador, mas sabia que se não cumprisse sua missão primeiro, iria ainda mais cedo.Ninguém que tenha ido a Vulturium 2 jamais saiu de lá com vida. Ou melhor, ninguém nunca conseguiu escapar de lá.
Quando ele foi contar o que lhe restara de dinheiro, porém, descobriu que não tinha nem para uma nave de passageiros comum.Teria de ir numa nave de transportes imunda,se conseguisse um emprego para trabalhar nela.A situação, enfim, era muito pior do que ele pensava !

(Por continuar)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Anjo guerreiro Nana-Novo conto a caminho!

Caros(as) amigos(as) e leitores(as):

Gostaria de anunciar que mais um novo conto de aventuras está a caminho, sendo escrito no momento:Anjo Guerreiro Nana!
Um rapaz tímido,desastrrado , isolado e introvertido,que nunca consegue namoradas  vive sofrendo bullying dos colegas de escola.Um dia,depois de uma surra homérica, ele encontra, num beco, uma linda garota desacordada jogada num canto.Querendo acudi-la, ele tropeça e cai em cima dela, beijando-lhe a boca acidentalmente.O beijo aciona uma magia misteriosa que não apenas a acorda, mas a transforma num Anjo Guerreiro superpoderoso, que passa a protegê-lo e defendê-lo.O beijo também a fez se apaixonar perdidamente por ele.
No entanto ela tem outra missão além de protegê-lo:incentivá-lo a que ele mesmo enfrente seus problemas e inimigos e se supere e fique forte.Quanto mais ele coopera com ela, mais  amadurece, mas ela é descoberta e agora o país inteiro se mobiliza para tentar destruí-la .Agora ele precisa enfrentar-se a si mesmo para ajudá-la.Conseguirão eles sobreviver?
Não percam, Anjo Guerreiro Nana vai ser o que há!

Cristiano Camargo

Sessão Aventura: Vanglorius Volume 1-Capítulo 30





Capítulo 30:

Sob reclamações de Coly,de "reacionário",autoritário",etc,o elevador carregou um de cada vez para o interior da nave.
-Coly,você será a piloto.Eu serei o artilheiro,Hielgra você cuida das comunicações,o Doutor monitorará os controles estabilizantes do canhão e os sensores.Todos aos seus postos!O artilheiro é o Capitão!
Coly sentou-se na confortável poltrona de piloto.Logo ela fez a pré-chegagem dos controles para conferir se tudo estava em ordem,antes da decolagem.
A grande nave estava ali,segura por ganchos hidráulicos que saíam do solo.Os portões do hangar se abriram.As luzes da nave se acenderam,uma à uma,deixando notar suas linhas fluidas de desing.O motor se ligou,num estrondo,e o ruído dele era cada vez mais trovejante,à medida que ele acelerava.Os ganchos se abriram.Os motores antigravitacionais se ligaram e aceleraram.
-Vamos lá!Acelerando...Engatar!.Disse Coly.
A pesada nave ganhou o ar,em alta velocidade.
-Sensores?
-Naves inimigas localizadas logo à frente,à cinco minutos do alcance dos sensores delas,Vanglorius.
-Muito bem,Doutor.Como estão os circuitos da arma?
-Produzindo antimatéria.Pode ligar os circuitos do gatilho.Processo estabilizado.Alvo designado?
-Designado e travado,em cheio no Cruzador estelar.
-Sensores indicam que o Cruzador,que vai à frente das fragatas,subiu escudos refletores e armou dois torpedos fotônicos.
-Tudo bem,Doutor.Eles vão precisar do mesmo tempo que nós para atirar.
-Contagem regressiva para tiro,atirar ao meu comando:5...4...3...2...1...Fogo!
Vanglorius apertou o gatilho.Em millisegundos,o núcleo do canhão se inflamou,bombeou antimatéria pela cúpula,que se espiralou,se concentrou,bateu contra as paredes da cúpula,penetrou no refletor,e saiu quase à velocidade da luz,concentradíssimo,o raio de antimatéria,muito mais rápido que qualquer torpedo fotônico da época.Atingiu em cheio o Cruzador,que explodiu espetacularmente,desintegrado totalmente.
-Acertamos!Eeeeh!Gritou feliz,Hielgra.
-Coly,manobras evasivas já!
A nave manobrou,mas um torpedo fotônico a acertou.Os escudos refletores dela o absorveram,sem danos à nave,mas não poderiam aguentar muito mais tiros destes.
-Escudos caíram para 86% de eficiência!Mais quatro ou cinco tiros destes,e seremos atingidos!
-Tudo bem,Doutor.Onde estão as Fragatas?
-Atrás de nós.São mais velozes,e mais manobráveis do que nossa nave.
-Isto invalida nosso canhão.Só podemos atirar para a frente.Sugestão,Coly?
-Vamos nos entregar.
-Como?Está ficando louca?
-É,Vanglorius querido,vamos nos entregar.Olhe,nós diremos a eles que nos entregamos,enquanto o Dr.Bouxeur programa a autodestruição da nave.As fragatas irão se aproximar,e nós nos teletransportaremos para a cidade,enquanto a nave explode e destrói as duas naves inimigas!
-Sinto muito.É um plano ingênuo.Primeiro,porque elas se aproximariam?Segundo,eles perceberiam rápidamente nosso teletransporte,que só há pouco,o Dr. consertou.Nem foi testado.Terceiro,eles poderiam entrar no hiperespaço e fugir da explosão!
Coly levantou-se de sua poltrona,orelhas em pé,pêlo arrepiado,lábios crispados,dentes à mostra,cauda levantada(Dr. Bouxeur estava adorando esta cena,altamente provocante para quem a olhasse por trás.)furiosa,até gritar:
-Escuta aqui,Vanglorius!Em primeiro lugar,elas se aproximariam porque faríamos um bloqueio eletrônico com a cúpula que eles não conseguiriam interferir eletrônicamente nem mesmo com medidas eletrônicas de apoio!Esta cortina eletrônica impediria que percebessem nossa fuga,e nosso teletransporte funciona perfeitamente.Terceiro,eles não podem entrar no hiperespaço quando estão na atmosfera,e mesmo que pudessem,a cortina eletrônica interferirá  atraindo-os magnéticamente para nossa nave,com muito mais força do que os motores deles são capazes!E eu não sou ignorante nem ingênua,entendeu?!
-Ela tem razão,Vanglorious.Pode dar certo.
-Se o senhor concorda,Doutor.Agora,Coly,pare de gritar ou eu a enforco com sua própria língua!Vamos executar seu plano,mas quem dirá que está se entregando é você.Tenho uma reputação a zelar!
-Orgulhoso! Vou fingir ser a Capitã, então!
O plano foi executado à risca.
- Hielgra,abra um canal de saudações com os Troglons para mim,por favor!
-Já vou.Pronto,Coly,pode falar.Está sem imagem. Só som.
-Isto,perfeito.Obrigada.Aqui é o Contratorpedeiro estelar Rotwolfer,fala a Capitã Coly de Canae.Nós nos entregamos!Repito:nós nos entregamos!
-Aqui é a Fragata Dechweinzielgrieg do Império Troglon.Governador Temitrior respondendo:Coly,sua cadela tola!Acha que vamos cair num truque tão antigo?Como ousa se dizer capitã da nave?Acha que aquele orgulhoso do Vanglorius iria deixar você comandar a nave?Ele,se render?Eu sei como ele é,não se renderia fácilmente!
Agora Coly estava tendo um ataque de nervos:
-Sua besta hedionda!Seu miserável!Vou te rasgar de cima a baixo com meus pr´proios dentes!Você vai morrer!Vai morrer!Eu te mato!Eu te matoooo!
Hielgra tratou de fechar o canal imediatamente.
-Um minuto para a explosão!Vamos todos ao teletransporte!
Disse o Dr.Bouxeur.
Todos se teletransportaram,e a nave explodiu.Mas Temitrior já tinha pressentido o que estava por ocorrer,e se teletransportou a tempo,salvando-se e abandonando covardemente seus soldados.Com as três naves destruídas,o exército troglon invasor se reduziu a cento e cinquenta mil soldados,já que o restante estava nas naves.A luta agora seria bem mais justa.Com as naves,85% da artilharia pesada,tanques inclusive,foram tambem destruídos.Uma perda pesadíssima,que recaía uma vez mais sobre os ombros de Temitrior,para quem matar Vanglorius já era uma obcessão!

Ja' na cidade,Vanglorius e seus amigos voltaram à sala onde acontecia a reunião de cúpula,ainda.
O General Dogerzamm os recebeu:
-Ora ,vivas!Parabéns a todos vocês!Tivemos uma grande vitória hoje!Eu e meus generais assistimos a tudo nos sensores,foi um belo combate!
-Mas perdemos uma grande nave,General.Isto não o aborrece?
-De maneira alguma,Vanglorius.Você com sua brava equipe conseguiu anular a maior parte da superioridade numérica dos nossos inimigos.Agora será uma luta bem mais justa,em que temos muito maiores chances de vencer!
-Temitrior pode chamar novos reforços...
-Com todo o respeito Gransenhor,Temitrior perdeu naves valiosas e oitocentos e cinquenta mil soldados,além de enormes perdas de artilharia e equipamentos pesados.Ele terá é de se explicar ao Imperador,que não irá lhe conceder novas campanhas com muita facilidade.Está dando prejuízos altos ao Império,e o que eles devem considerar pior ainda,está permitindo,por incompetência ,a ascensão,o sucesso e a fama de um herói libertador,nosso amigo Vanglorius,a quem estamos sempre gratos por sua inestimável ajuda;Temitrior portanto não tem moral para pedir reforços!Argumentou o General Dogerzamm.

(Por continuar)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Imagem de Vanglorius e suas companheiras

Sessão Aventura:Vanglorius Volume 1-Capítulo 29



Capítulo 29

Ainda antes disso,quando as baterias entraram em curto,o peito do robô caiu sobre a C.S. ,já enfraquecida,abrindo um enorme rombo nela.
A multidão saiu correndo diante da chuva de escombros,e a cúpula foi rapidamente evacuada.Vanglorius saltou de lá,e juntou-se aos cidadãos que viram o espetáculo:o peito de GGT explodiu,num ribombar que pôde ser ouvido até em Hoowokawon!
Pedaços de metal voaram em todas as direções,e muitos edifícios e casas foram atingidos,sem falar que a C.S. havia se transformado em ruínas.O robô estava destroçado,inoperante,destruído sem chances de conserto.Vanglorius escalou seus restos,subiu em sua cabeça,sacou a espada,levou-a acima de sua cabeça,e atirou aos céus um raio lazer,em triunfo,bradando:
-Vitória!
O povo o aplaudiu entusiásticamente,em delírio.Estava coberto de glórias!
Foi carregado pela multidão,até o Palácio  do Alcateu,onde o próprio e Coly o esperavam.Ela correu para ele,e o recebeu com um beijo suado e terno.Lupor o cumprimentou,e a grande festa começou.
Então,no meio da praça central da cidade,um holograma tridimensional foi recebido,com a imagem do Governador Temitrior aparecendo e dizendo:
"-Vocês destruíram o guardião GGT, do Império Troglon!Irão se arrepender por este ato insubordinado e rebelde!Serão punidos com a morte!Nesta aurora,um exército inteiro de um milhão de soldados irá invadir a cidade,com todos os recursos tecnológicos que dispomos,e as ordens são de liquidar,destruir,e matar todos os cidadãos,machos,fêmeas e filhotes,sem excessão.A cidade já está cercada,desde agora,e os reforços estão `a caminho.Vanglorius deverá ser o primeiro a ser executado,juntamente com a espiã Coly!"
A transmissão findou-se abruptamente.
-Reunião de Cúpula imediatamente!Venha,Coly e chame os Generais da cidade.Vamos todos nos reunir na sala de guerra do palácio!
-Pode deixar comigo.Os reunirei e os trarei à sala de guerra,Vanglorius!
Pouco depois,estavam todos reunidos na sala de guerra.Em uma enorme mesa,sentado à cabeçeira,estava Lupor,o Alcateu.No lado direito da mesa,Vanglorius,Coly,e todos os outros eram altos comandantes militares da cidade.O principal era o General Dogerzamm,um esbelto mas musculoso "dobermann".
-Vanglorious reuniu todo o conselho militar,com a minha aprovação,senhores,porque como podem ver ,a situação é muito séria.Estamos com nossa cidade sitiada,em inferioridade numérica e tecnológica.
-Com todo o respeito,Gransenhor Alcateu Lupor,o Nobre,já estivemos em situações como esta antes!
-Bem o sei,General Dogerzamm.Mas nunca antes fora tão grave como agora.Não eram um milhão de soldados!O que sugere,Vanglorius?
-Vamos à holomesa.Computador,tática:mostre situação atual!
A imagem holográfica em três dimensões foi gerada,e o cursor indicativo era movida por uma esfera flutuante,que o herói manejava.Ali estava a cidade,seus muros,a localização da nave de Temitrior,e os sensores indicavam duas fragatas e um cruzador estelar aproximando-se,a quatro horas estimadas de distância.O acampamento Troglon possuía 12 tanques bípedes e 8 quadrúpedes.A imagem começou a tremer.
-Localizaram nossos sensores,e estão interferindo eletrônicamente.Não poderemos mais espioná-los impunemente.Muito bem,esta é a situação atual.Minha sugestão é que cada cidadão,qual seja o sexo,de pré- adolescente `a pré- senil,deve fazer parte do exército.Devem receber armas e munições.Claro que não há tempo hábil para um treinamento profissional,mas deverão pelo menos saberem manejar uma arma.Devem ser orientados tática e estratégicamente.Devemos atacá-los antes dos reforços chegarem.
-Isto não deixará a cidade indefesa?
-Não,Coly.Precisamos impedir os reforços de chegarem.Gransenhor,dispomos por acaso de naves espaciais?
-Sim,mas poucas.Seis gunships de defesa Vulpun 2,naves pequenas demais para ameaçar uma fragata espacial,irrisória perto de um Cruzador.
-Gransenhor,respeitosamente o lembro do contratorpedeiro Rotwolfer.
-Sim ,Gen. Dogerzamm,mas esta velha nave está fora de condições de uso,e precisa de extensos reparos.
-Gransenhor,a Rotwolfer não era por acaso a nave de meu avô Solaris,quando libertou esta cidade?
-Sim,Vanglorius.Ela comandou a Primeira Batalha de Canae,e Solaris a venceu com esta nave.
-Ela possuía um canhão especial,de desintegração de matéria,o único já feito até hoje não é?
-Sim.Ele dispara antimatéria concentrada,e pode destruir um cruzador ou até mesmo um destroier estelar com um só tiro,mas é instável e perigoso para quem usa.Pode desintegrar-se a si mesmo.Difícil de controlar.Mas seu poder de fogo é formidável.Redarguiu o General.
-Eu o usarei.Destruirei as naves troglons,e os apoiarei pelo ar.
-Correto.Mas e os consertos?Você reparou nos estragos que ela sofreu?
-Sim,General,eu sei.Mas sei que existem algumas dezenas de robo^s operários encaixotados no hangar de vocês,que há muito não são usados,e que eu saiba,estão em plenas condições de funcionamento.
-Mas,Vanglorius,mesmo eles trabalhando fervorosamente não terão tempo hábil para aprontá-la a tempo!
-Bem sei,Gransenhor.Ma existe um cão ilustre,dentre vocês que pode me ajudar muito,auxiliando-me a reprogramar estes robôs para trabalhar muito mais rápido;um cientista,Dr.Bouxeur.Por favor,alguém o chame!
Chamaram-no,e ele veio à reunião apressadamente.
-Vanglorious,eu sou Frouks Bouxeur,e esta é minha filha e assistente,Hielgra.Prazer em conhecê-lo.
-Muito prazer,Doutor.Vou lhe explicar o que está acontecendo.
Vanglorius colocou-os a par da situação.
O Dr.Boxeur fazia jus ao nome.Era baixo,massudo,com longas bochechas escondendo mandíbulas e dentes formidáveis,olhos um pouco saltados,focinho muito curto e orelhas caídas,todo branco,com duas manchas marrons envolvendo cada olho;quase não tinha cauda.Sua filha,parecida,como ele,como se fosse um cão boxer terráqueo,era um filhote irriquieto e bem infantil.Mas era muito inteligente,e ajudava seu pai com dedicação.
-Vamos então,Vanglorious,eu lhe mostrarei o nosso Instituto Científico e o nosso hangar.Temos pouco tempo!
-Coly,pode vir conosco,se quiser.Parece um pouco entediada.
Ao lá chegarem,começaram o trabalho imediatamente,enquanto Coly brincava alegremente com Hielgra.Finalmente ,quando já pouco faltava para a aurora,eles terminaram.A velha nave estava reparada e pronta.Ela lembrava um pouco um abajour:uma enorme cúpula cilíndrica de trinta metros de diâmetro escondia parte dos duzentos metros de comprimento tota da nave,de secção cilíndrica,de oito metros de diâmetro,impulsionado por um único motor plasma-íon.Na extremidade frontal do corpo principal da nave ficava o canhão tão temido e poderoso.Oito vigas radiais ligavam  a cúpula ao corpo,e levavam por dentro de si mesmas,a matéria à base de plasma frio,obtido através de captadores laterais discretos que saíam da cúpula,que o canhão,que na verdade era um motor fotônico-iônico modificado,bombeava.A parede da cúpula era oca,e acumulava antimatéria,e quando a matéria era bombeada e se chocava com a antimatéria,esta era toda arremessada em forma de um gigantesco feixe de antimatéria concentrada que destruía seu alvo com muita facilidade.Mas,o artilheiro precisava monitorar e calcular bem este processo,pois lidavam com tremenda instabilidade,de uma arma que podia se auto destruir tão fácilmente quanto a seus alvos.Aquela nave era conhecida como "a bomba que voa",e ninguém tinha coragem de pilotá-la-até a chegada de Vanglorius.
-Vou precisar de tripulação,Dr.Bouxeur.Quer ir comigo?
-Ah,obrigado,Vanglorius.Infelizmente,sou temente à vida e não sou um herói.
-Não é um herói?Doutor,o senhor construiu e projetou esta nave,permitindo que o meu avô,Solaris,vencesse a primeira batalha de Canae,e depois a usasse de novo na Batalha Planetária,quando libertou este planeta do Mal!O senhor e' um herói sim,pois sem esta nave,meu avô jamais teria conseguido cumprir sua missão!O senhor salvou seu povo mais de uma vez!Venha comigo,salve seu povo outra vez!
-Solaris...ah,que saudades daquele menino...sabe que você me lembra demais ele?Está bem,garoto,este ancião aqui já viveu demais,mesmo.Que eu morra por uma boa causa,então.Hielgra,você fica aqui.Você é jovem,e tem uma vida pela frente.
-Ah,paieee^!Eu quero ir!Eu nunca voei numa nave espacial!Eu quero!Eu quero!Eu quero!
-Eu sinto muito,querida,é muito perigoso!
-Ueeeeeeeeé!Uh!Uh!Ueeeeeeeeé!
-Oh,não,começou a chorar!
-Calma,Doutor.Deixe que cuido dela!
-Vanglorius,você não tem jeito com filhotes.Deixe que uma cadela cuide disto!
-Ora Coly,ela é apenas uma filhota adorável!Eu vou colocá-la no meu ombro.Upa!
A cachorrinha deu-lhe uma dentada firme no ouvido esquerdo.Doeu.
-Ora!Ela me mordeu!
-Não gosto de você!Você não é cachorro!
Bouxeur e Coly caíram na risada.Vanglorius enrubesceu,e colocou o filhote nos braços de Coly.
-Olha a cara dele!.
Disse Hielgra,abrindo a risada também.
Pela primeira vez em vinte e sete anos,Vanglorious abriu um largo sorriso,deixou sua cara séria de lado,e riu escandalosamente.No entanto suas risadas eram desajeitadas e assustadoras, mais pareciam trovões ribombando!
Sem dúvidas,o riso contagia até os corações mais duros!
Hielgra deixou o choro e a birra de lado e caiu na risada também.Tinha sido a gargalhada mais engraçada e diferente  que já tinha visto,a de Vanglorious.Ela disse para ele depois:
-Eu gosto de você sim!Coly,me joga para ele me pegar!
-Lá vai!
-Peguei!Uupa!Bom,vamos resolver assim,certo:vão todos na nave,inclusive você!Agora não temos tempo para discussões,vamos entrando na nave.Estou acionando o controle remoto do elevador antigravitacional.Vamos embora!

(Por continuar)