Foto ilustrativa

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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Personagem da semana-Kotomi-Sensibilidade de Viver

Desta vez a personagem da semana será Kotomi, a mais terrível vilã da saga Sensibilidade de Viver.
Kotomi é a pura essência da maldade.Ela é má por natureza, não age por razões psicológicas como Yurika.Na verdade, age sim, mas de maneira diferente:Yurika era uma psicótica,mas Kotomi é uma psicopata.E como tal, ao contrário de Yurika, não tenta se matar, nem se arrepende das crueldades que faz,o desejo dela é fazer outras pessoas sofrerem e matá-las depois de muita tortura.
Kotomi estreou  no Episódio Especial Soryu, portanto, não atuou no romance Sensibilidade de Viver, a não ser na versão integral,que engloba os episódios especiais.Por várias vezes ela tenta matar Lune, coopta e sduz Ryu para tentar estuprar a Lune, tenta roubar Takeo dela,e tenta matar toda a família Tamassuki.
Já  em Sensibilidade de Viver :Interlúdio, ela abriga Lune numa cabana no meio do nada,aparentemente salvando-a de uma situação constrangedora.Ela decide treinar Lune na arte da esgrima, mas em compensação a escravisa.Segundo a própria Kotomi, é para o pr´prio bem de Lune, que precisa, segundo ela, aprender o "lado negro da vida".Lune depois de semanas detreinamento, agora é excelente esgrimista, e prepara sua vingança das pessoas que a constrangeram, e a partir daí, Kotomi se torna "amiga" de Lune.
Mas não é confiável,Kotomi é traiçoeira por natureza e sempre trata Lune com brutalidade.

Cristiano Camargo

O Espelho da Verdade-Episódio 13


Episódio 13

-Kareni-dono, seus amigos vieram visitá-la!
Disse a ama, com um sorriso torto, tentando disfarçar o horror que sentia, sem sucesso.
Kareni estava muda.
Ao entrarem no quarto, nossa trupe ficou espantada:Kareni estava pálida como cêra,permeada de manchas roxas pelo corpo, toda inchada.
-Kareni, o que aconteceu?Disse Kinji
-Feche aporta, Namya, por favor.
-Sim,Fushiko.
-Com licença, vou sair.Disse a ama,saindo apressada.Namya fechou a porta, e agora podiam conversar com calma.
Kareni estava imóvel, olhos esbgalhados, em estado de choque.Não falava nada, nem respondia.Kogyo pousou a cabeça em cima do coração dela, e percebeu que os batimentos estavam fracas.Seus olhos começaram a marejar:
-Gente, acho que ela está morrendo!
-Não é possível! Fushiko tirou o lençol de cima dela e o que viu a horrorizou:as pernas dela não fechavam mais, e a região da virilha, totalmente inchada, estava arrombada como se tivessem tentado colocar um poste inteiro dentro dela.
-Pelos Deuses! Ela foi estuprada !E após dizer isto,Fushiko começou a chorar.
-Temos que fazer alguma coisa para salvá-la! Minoko, você , que agora tem poderes mágicos, se você tentar, você não consegue?
Contrastando com a choradeira das outras mulheres, consternadas com o estado terminal de Kareni, ainda que estivesse chocada e pensando que se um dia fosse estuprada poderia ficar naquele estado, ela decidiu firmemente a tentar!
Ela colocou suas mãos sobre o ventre de Kareni, concentrou-se e desejou curá-la, canalizando sua magia para que doasse um pouco de sua energia de vida para sua amiga.Uma aura azul saiu de seu corpo e envolveu o corpo de Kareni.
Minoko então pegou uma faca, fêz um corte superficial no dedo, e colocou o sangue dela em contato com um dos ferimentos de sua amiga.Sua magia começou a fluir por dentro do corpo de Karemi,que começou a levitar,e aos olhos impressionados de todos, ela começou lentamente a se recuperar.
Quando viram os ferimentos se fechando e os inchaços e manchas começando a sumir, todos suspiraram aliviados.
-Para terminar a cura...
Disse Minoko,beijando a boca de Karemi, que súbitamente voltou à consciência, de olhos arregalados.
-Eeeeee?Minoko!
-Não é justo! A primeira mulher a ser beijada por ela deveria ser eu !Reclamou Kogyo.
-Sem comentários...
-Fica quieto, Kinji! E saia daqui que o negócio agora é entre mulheres! Depois que ela estiver vestida a gente te chama!
-Tudo bem,Fushiko, estou acostumado a ser rejeitado mesmo...
E Kinji saiu pela porta, desolado.
-O que te aconteceu, Kareni, me conta!Quem te fêz uma barbaridade destas?
-Oh, Minoko...E  ela a abraçou forte, e desandou a chorar convulsivamente.
Minutos depois, já mais forte e curada,Karemi finalmente contou em detalhes todo o acontecido.
-Mas que monstro! Que desgraçado, que, que...
Minoko estava indignada, ainda mais que as outras garotas.
-Eu...eu pensei que ia morrer...nunca vi nada tão selvagem,tão bruto, tão animal na minha vida, gente, aquilo não foi sexo, foi tortura!Eu...eu não vou perdoá-lo nunca !Nunca!
-Você tem razão, Kareni,isto foi uma tentativa de assassinato, e você teria morrido mesmo,se eu não tivesse te curado com a minha magia.
-Han?Minoko, você fêz isto por mim?
-Sim, eu fiz, você é minha amiga querida, não é?
-Ah, mas entâo..você tem todo o direito de me beijar! Você eu deixo! Nâo sou mais noiva daquele porco nojento,agora vou ser sua noiva !
-Eeeeeee?Gritaram espantadas Minoko e Kogyo, a segunda ainda mais enciumada!
E Kareni se jogou para cima de Minoko e lhe deu um beijo apaixonado !
-Vamos aproveitar,Namya?
-Não, Fushiko, não, pare..pare!
E outro beijo rolou.
-Parem vocês quatro ! Que droga! Agora fico eu, segurando vela! Eu também quero beijar a Minoko, sai daí,Kareni !
-Desculpem interromper, mas...
-Cala a boca,Kinji! Gritaram as cinco juntas.
Só que não era o Kinji.Quando viram a figura enorme e volumosa na porta do quarto,se assustaram!
-Sua Excelência?Elas disseram, assustadas.
Sim, era Yeasu, não Kinji, quem estava ali.E tinha escutado tudo!
-Eu sei que minha querida Kareni-san nunca irá me perdoar pela estupidez que fiz, e sei agora que ela não quer mais ser a minha esposa.Mas,acabei de falar com um emissário do Xogum, e ele me disse que uma expedição especial punitiva está chegando aqui para prender todos vocês, então, o mínimo que posso fazer por minha amada é permitir a fuga de vocês!Agora vão, depressa,meus homens vão tentar barrar a expediçâo,mas corram.Se um dia precisarem de minha ajuda, estarei pronto a ajudá-los.N aporta dos fundos do Castelo tem quatro cavalos descansados e sacolas com muita comida, água e roupas limpas, agora andem, andem que eles já estão chegando !
Minoko pegou na mão de Kareni, e todas as outras correram com elas, e no corredor, encontraram-se com Kinji.Todos foram em desabalada carreira para os fundos do Castelo,onde montaram nos cavalos e fugiram o mais velozmente que puderam.
Não deu nem quinze minutos depois, a Expedição punitiva chegou, e o Suserano colocou seus samurais para lutarem com os do Xogum, atrasando-os considerávelmente.
Agora nossa trupe já ia longe na estrada,galopando como o vento.Atravessaram um rio raso com os cavalos, e logo se viram nos terrenos alagados de um arrozal.
-Ora, ora, agora sim, estamos perdidos no meio do Nada!Vai saber onde fica esta fazenda !
-Pelo menos os Samurais não nos acharão,Minoko!
-É, mas no meio desta água toda, não poderemos por os cavalos a descansar,Fushiko!
-Onde tem uma fazenda, deve ter um fazendeiro, deve ter uma casa por aí, e podemos pedir abrigo a ele.
-Ah, tá, para o fazendeiro querer casar comigo também?Nem morta !Disse Kareni.
Então viram uma pequena estradinha um pouco acima.
-Vamos entrar naquela estrada !E Kinji,quer ficar quieto aí atrás na garupa, pára de ficar encoxando, ou vais levar uma surra, entendeu?Ordenou Minoko,corada de vergonha, fazendo o cavalo subir a rampa para a estrada.Kinji também estava corado de vergonha.
Finalmente, na estrada, viram uma garota sendo atacada por três lavradores,tentando agarrá-la.
Minoko não teve dúvidas:empinou seu cavalo, jogando Kinji no chão e foi com tudo para cima dos homens, ameaçando espezinhá-los com os cascos de sua montaria, que relinchou forte.
-Larguem ela, seus malditos !
Assustados, os três saíram correndo,e a garota, com o kimono todo rasgado, meio aberto, mostrando os seios, foi ao chão,assustada.
-Vocês???
-Ei, você não é a filha do estalajeiro,que nos serviu no jantar outro dia?Foi a resposta de Minoko, a garota, que se levantou do chão.
Todos desceram dos cavalos.
-Isto mesmo, Chitose.Eu fugi de casa.Meu pai tentou me vender para um dos Samurais que procurava por vocês.Eu agora também estou sendo procurada, pois matei um dos Samurais do Xogum!
-Eeee?Você matou um Samaurai do Xogun, Chitose-san?Mas eles são exímios esgrimistas!
-Pois é, Fushiko, mas o desgraçado tentou me passar a mão boba, então peguei o machado de rachar lenha, e o peguei por trás, e rachei a cabeça dele!Agora os outros me perseguem!
-Mas como conseguiu escapar,Chitose -san?
-Não ponha -san na frente do meu nome,senhor Kinji,você nem me conhece e já se acha meu amigo?Eu aproveitei que o emissário chegou na estalagem dizendo que tinha acabado de voltar do Castelo do Suserano e que vocês estavam lá, então foram correndo para lá e eu corri o quanto pude, com um dos cavalos de vocês, mas aqueles três ordinários me viram, me pararam , roubaram o cavalo e já iam me estuprar, quando vocês chegaram !Obrigada por me salvar,Minoko-san!
-De nada ! Bom, já que você também é proscrita agora, junte-se a nós!
-Para onde vão,Minoko?
-Sei lá, Kyoto, Osaka, Nagasaki,quem sabe até Sapporo?Onde o vento nos levar!
-Então, aceito o convite !
Todos, menos Kinji, a abraçaram.
-Agora precisamos encontrar um lugar para descansar os cavalos!
-Eu sei de um lugar,Kareni! Eu conheço toda esta região !Vamos por ali!Disse Chitose, montando na garupa do cavalo dela.
-Vamos, Kinji, anda, sobe logo na garupa,vem.
-Opa!
-Na do cavalo, imbecil, não na minha, que não sou égua não! Está pensando o quê?Quer levar um tapa?
-Desculpe, Minoko.
E tomaram um atalho lateral numa bifurcação da estrada logo a frente, seguindo para o leste.

Porém, eles não estavam livres do perigo! O Xogum não descansaria enquanto não os prendesse ou matasse, e continuava no encalço deles!Conseguirão eles escapar?Até quando irá a sorte deles?

(Por Continuar)

Iniciando uma estória...

Muito se fala, que a primeira página do livro é seu cartão de apresentação,;se ela não prender a atenção,o leitor se desinteressa.Assim posto, resolvi colocar aqui os primeiros parágrafos de algumas de minhas obras, para que vocês leitores(as) julguem por si mesmo se estes inícios de estórias prendem a atenção,se são interessantes e se instigam o(a) leitor(a) a continuar a ler as estórias:

Autômato:
(conto-drama psicológico)

E toda a escuridão revelou - se , aos poucos , menos completa,
 e o Autômato gemia.
Jogado em um canto, seu rosto envelhecido como sempre não tinha semblante, portanto, nenhuma expressão. Ela estava toda em seus olhos, ou melhor, em seu único olho ,o esquerdo. Não tinha boca e seu nariz era uma excrescência
 em sua face.

Consciência de Viver:(conto-drama psicológico)

O dia finalmente amanheceu e Ele ainda se revirava na cama.
 A escuridão habitual iluminou-se um pouco e a luz do sol tinha
 enorme dificuldade de penetrar pela janela de madeira maltratada
 pelo tempo que parecia nunca passar direito. E ele não notava.


Sensibilidade de Viver:
(romance para adolescentes)

Chove... chove pesado e observo o que se passa. Não me importo em me molhar. As pessoas correm procurando abrigo nas ruas, ou talvez fugindo de alguma coisa.
As gotas parecem pesadas ao cair em meu corpo, eu as sinto, a umidade delas tenta me fazer consciente de que eu existo.
Olho o Céu. Sim, há um céu sobre mim, em tons de cinza claro, cinza escuro, cinza chumbo, negro, pesado. Cada gota que cai é um pequeno pedaço dele que cai sobre mim; mas ele não acaba nunca de cair. A chuva parece eterna. Mas não é!


Eternidade:(romance-ficção científica-aventura-fantasia)

Vento frio, chuva fina,nevoa ,sensação de sonho e mistério recobrindo as campinas , madrugada,ventania que releva a relva, orvalho que flutua por entre as flores,eis que os pequenos animais da noite se afugentam,correm, correm,corações disparados, pequenos olhos incapazes de interpretar o mundo em que vivem, capazes somente de ver a superfície brilhante da vida, brilho que cega para a consciência,
são leves pois não tem a consciência humana pesada ,como chumbo, complexa como a Natureza, mas ainda que muitas vezes bela e por vezes ambígua,embate com os sentimentos de um coração pesaroso.



Glória de Aço:
(romance- aventura medieval)

Anno Domini 1104,dc. Clima funebre no pequeno feudo de Silverland, ja que o velho e bom Rei Adrian III,morreu assassinado,junto `a toda a sua familia,pelo cruel Grao Duque de Topaz, do feudo vizinho de mesmo nome. Isto aconteceu apos uma sangrenta guerra ,onde toda a guarda real foi massacrada, sendo que o ultimo dos Cavaleiros da
Guarda Real morreu em combate, morto pelo proprio Duque.  Agora, o terror havia se espalhado por todo o reino, e o povo sofria desesperadamente.




Homem Mau,Lobo bom:(infanto-juvenil-aventura)

 Amanhecia novo dia no bosque selvagem das terras do Norte.
Estamos na Primavera, o gelo acabou de derreter ,o frio já foi esquecido.
Uma madrugada serena e morna, que se inicia com a saída das estrelas e do céu negro de Lua nova, pelas manchas coloridas do amanhecer ,ao ritmo tranqüilo e compassado dos grilos ; o firmamento se ilumina, de inicio fracamente, com tons de vermelho, laranja, roxo, amarelo, ouro; das tonalidades mais claras `as mais fortes . O majestoso azul anil começa `a aparecer, de mansinho, ate' ficar forte, junto com o Sol, glorioso em sua majestade e todo o horizonte ilumina-se, o dia finalmente chegou.


Letícia, uma pequena grande estória:
(infantil)

Chovia fininho, e ali, no cemitério,naquela tarde triste,um punhado de pessoas se despediam de uma pessoa querida.
Entre estas pessoas estava Letícia, e as pessoas em volta dela ficavam comentando:
-Tao pequenina, e já perdeu alguém tao próxima...
-Pois é, sete aninhos e tendo de se despedir da avó, ela era tao grudada nela!
-É verdade, a Letícia amava a Dna.Safira, que Deus a tenha...
Os adultos tentavam conforta-la, mas na verdade a menininha nao entendia nada do que estava acontecendo.Foi quando a chuva parou,e se formou um arco-íris maravilhoso iluminando o céu até entao cinzento.


Marino Boy:(infantil-aventura)

 Marino era um menino diferente. Filho de uma família abastada, nasceu aparentemente normal. Mas era um bebê que não parava de chorar, sem qualquer razão aparente; nada parecia aliviar sua dor. Seus pais o fizeram passar por uma junta médica, fazendo então uma bateria de exames médicos minuciosos. O médico chefe da junta os chamou ao hospital:
- Senhor e Senhora. Este garoto é o maior prodígio da natureza que eu ja' vi!
-Diga logo, Doutor, o que é que ele tem?
-Caro Senhor. Seu filho nasceu com Brânquias .



Naquela fria manhã de Outono:
(conto-drama psicológico)

.Naquela fria manha de outono, as folhas multicoloridas caiam, levadas pelo vento,enquanto o sol raiava majestoso trazendo ao novo dia que se iniciava todo seu brilho e esplendor,enchendo toda a paisagem de cores, banhando-as de luz, e, qual maré que recua, também as sombras se afastavam.
A brisa macia e leve que carregavam as folhas coloridas como o céu que resplandecia também carregava lagrimas cujos olhos queriam esquecer...
Nem o trinado alegre e inocente dos pássaros  conseguia aliviar daquele pequeno coração a magoa e a tristeza que tanto lhe pesavam. Um sentimento profundo de saudades inundava aquela alma atormentada  e aumentava o ritmo das lagrimas que caiam, que aquelas mãozinhas tão pequenas já não podiam mais cobrir.


Neanderthal:(romance-aventura-pré-história)

-Eis-me aqui em meu leito de morte...brevemente , companheiros Ke Gemmar , estarei trilhando a pista de caca celeste ; como o restante do meu povo já o fez ... Mas vocês dois , que são bons por terem – me salvo quando eu já  pensava  que não tinha mais esperanças de continuar a   viver, e parecem pensar da mesma maneira que eu , que já choram minha morte iminente , o que muito me emociona , eu lhes peço que ouçam a historia da minha vida , que e’ parte da saga da minha gente .


O Suprassumo da Quintesseência:
(conto-humorístico)

O grande templo estava vazio. Na mais alta das torres do prédio , uma imensa abóbada em uma sala redonda de generosas proporções estava ele. Sim, Ele, o grande e velho Mestre, o Guru, o Sábio. O todo poderoso mentor, senhor de todo o Conhecimento , a quem todos recorriam. Misto de filósofo , mago , sacerdote e professor , aquele ancião ossudo, baixinho , mas dotado de imenso crânio e ; é claro, cérebro prodigioso , cuja inteligência ultrapassava a todos os recordes de Q.I. já estabelecidos até hoje . Era considerado o Suprasumo da Quintessência . Sentado no chão , sobre um tapete lustroso , de pernas cruzadas, cabeça baixa , mãos nos joelhos , parecia pensativo .
Seu nome era Paralucius Mandraglifus .
Um discípulo , jovem , inquieto e dinâmico , adentrou pela sala displicentemente . Foi logo perguntando :
- Mestre, mestre , tenho uma dúvida... Aahn....desculpe - me mestre, o senhor estava meditando !
- Uuuuooooh ! Não , meu jovem, eu estava dormindo mesmo ! Ainda não sabe a diferença ? Humpf ! E você está comigo há vinte anos !


Os Mundos Indescobertos:(romance-ficção científica)

O Universo ,o espaco, contem muitas valhas lendas de velhos povos ou ancestrais dos que hoje existem. Mas , na vastidao deste infinito, muitas delas o Homem jamais soube, pois nestas longinquas paragens jamais foi.
Antigos mundos , que se descortinam agora,, diante de nos,,jamais desbravados pela Humanidade,, como as montanhas e florestas do Vale Gobarah, noroeste do Planeta Rozan-Kobar,por exemplo, um dos...

MUNDOS INDESCOBERTOS!




Phantasmagoria:
(conto-terror)

Subitamente não se via mais a luz do dia, pois não havia mais noite ou dia, so´ a penumbra sombria. Muito abaixo do solo havia outra realidade,e quem para la descia, nunca mais emergia.Grossas paredes calcareas de um branco brilhante deixavam-se espelhar  em pequenos rios escuros, e as estalagmites e estalagtites coroavam com suas formas estranhas e frias a complexidade labiríntica daquela caverna sem fim. A umidade imperava por toda a parte, assim como o frio.
O brilho dos cristais que cresciam por toda a parte davam um tom fantasmagórico ‘a aquele ambiente cheio de nuances e cuja riqueza de detalhes ínfimos lembrava a arquitetura de uma catedral gótica, mas perdida no tempo, transmitindo uma perene sensação de ser de todo, atemporal.
Rigor então abriu os olhos.As sombras fugidias ,flutuando qual espectros lhe deu calafrios.



Por uma velha amiga muito querida:
(conto-sobrenatural)

Um a brisa fria e macia irrompia pelo ambiente escurecido pelo tempo nublado e cinzento como a paisagem repleta de frio e insensível concreto.
Nem tão fria assim:
Ele estava ali parado,sozinho, a frente da lápide de uma velha e muito querida amiga que havia pouco subira às estrelas para não mais voltar.
Ou ao menos ele achava que não voltaria.No alto da lápide estava esculpida a imagem feminina de um anjo.Ele olhava para o anjo, mas não conseguia chorar,eis que começava um leve chuviscar e o tempo chorava por ele,refletindo seu pranto mais íntimo.
Sua mente viajava,naquele entardecer tão obscuro, por  trinta e cinco anos de lembranças ternas,de um convívio tão raro com alguém de uma sensibilidade tão delicada e bela,a resplancescer o brilho daquela alma, não, daquele ser humano ,tão precioso em sua beleza de coração que ele não se conformava de ela ter-se ido assim tao cedo.



Reflexões a respeito de uma breve visita a um passado morto:
(conto-ficção científica-drama psicológico)


Tratou-se de uma breve, mas estranha experiência, a qual jamais esquecerei na vida, e à qual estou ligado para todo o sempre. Eu estava dormindo em minha cama, naquela madrugada, e um defeito no computador de orientação da minha nave a desviou da rota original. Eu fora designado, policial espacial que sou, para patrulhar a rota Antares-Andrômeda, e , por um motivo que ainda desconheço, estava agora chegando  ao cemitério de naves , distante quatro horas a oeste da rota prevista .Então, o leve zumbido dos motores  da nave cessou, assim como a débil trepidação continua que eles causavam, e foi isto o que me acordou. Quando olhei pela janela, vi o cemitério de naves espaciais já muito próximo, e então a nave parou, ficando só a escuridão e o frio do espaço.
Na verdade, a escuridão não era total: o cemitério ficava próximo a um pequeno sistema solar, com uma estrela pequenina a uma distancia segura, mas seu brilho iluminava fracamente as naves destruídas ou semi, revelando seus contornos misteriosos. Curiosamente, minha nave parou ao lado de uma nave gigantesca, um transpacial, o equivalente de hoje em dia aos navios transatlânticos de passageiros do século vinte.


Só mais uma vez:
(conto-ficção científica-drama psicológico)

Ali era o Ferro velho. Mas um que era gigantesco, tanto que ia ate´aonde a vista poderia alcançar, verdadeiro mar de dejetos de metal, pedaços rejeitados  de objetos que um dia tiveram a sua utilidade,que um dia foram objetos do desejo de corações humanos, e fizeram os sonhos de consumo de outras tantas pessoas, que viviam em uma sociedade desumanizada e apodrecida.
Mas la não estavam jogados ao leu apenas objetos. Alguém também jazia la.
Entre muitos restos de anjos mecânicos e robôs há muito ultrapassados, havia alguém que ainda vivia.
Anjos mecânicos eram cyborgues, androides com cérebros humanos adaptados,criados a partir de pessoas acidentadas que estiveram a beira da morte, e , sem um corpo mecânico, estariam tetraplégicas, levando uma vida vegetativa.Houve época em que eles eram muito comuns,e foram muito apreciados, pois suas asas dobráveis, responsáveis pela sua capacidade de voar,faziam-os muito úteis para resgate de pessoas acidentadas tanto na paz como na guerra, salvando vidas.Mas um dia a moda passou, e eles tinham desaparecido quase que por completo.
Nanase insistia em ainda viver.Ela quase não tinha   memória, e se arrastava em meio aos destroços enferrujados.Suas lembranças tinham parado no tempo, e so o que conseguia lembrar  era do embate em que fora esmagadoramente derrotada,e que lutara para provar a um garoto que um dia se apaixonara que ela seria merecedora do amor dele.



Cristiano Camargo