Episódio 7
A trabalheira foi grande para separar as duas!
Mas finalmente, Suguru segurando a mãe e Natsuki segurando Tsubasa, conseguiram apartar a briga.
-Você não vai conseguir ele, sua libertina !
-Eu já consegui, o beijei antes de você,sua vadia!
Agora a briga entre as duas era verbal.
-Isto foi uma acidente!Aliás, Tsubasa-san, você não é uma mulher, você é um acidente!
-E você,Kioko-san, roda bolsinha para os mendigos !
-Parem com esta briga!Por favor!
Diante do berro de Suguru, as duas pararam, assustadas,olhos arregalados.Mudas, assistiram ele dar as costas para elas, dizendo:
-Não quero ver ninguém mais se machucando por minha causa.Eu vou embora,estou magoado com vocês duas!
O resto do período de aulas, ele ficou absolutamente frio com todas que se aproximassem dele.
Karin chegou em casa arrasada, sem saber o que fazer ou pensar.Sentou-se no sofá,e chorou nos ombros de Natsuki.
Ela começou a chorar tão alto que, trancado em seu quarto, Suguru se arrependeu de ter sido grosseiro com a mãe, e saiu do quarto de cabeça baixa.
-Mãe, por favor...me desculpe...
Ele abriu os braços,e Karin caiu nos braços dele ainda chorando, ao ver as lágrimas dele.
-Eu que te peço desculpas, filho...eu te desrespeitei, fui longe demais,eu...eu não sou uma boa mãe para você...
-Imagine, mamãe.Eu já esqueci.Ou melhor, eu esqueço se você fizer um belo arroz com curry no jantar para mim!
-Interesseiro! Você sabe que para você eu cozinho com amor, não sabe?
-Eu também te amo,mamãe.Obrigado!
Natsuki ficou toda emocionada ao ver os dois se reconciliarem e os abraçou também.
Mas esta paz não duraria muito.
À noite, durante a madrugada,Suguru acordou com fome e saiu do seu quarto em direção à cozinha, para tomar um leite com chocolate, quando ouviu estranhos gemidos vindos do quarto de Karin.
Achando que ela pudesse estar doente, com dor, ele olhou pela porta entreaberta e o que viu o espantou e o fêz corar de vergonha:
Karin estava completamente nua, e estava com os dedos mergulhados dentro de seu íntimo mais íntimo e gemia sensualmente,com as pernas abertas,num ângulo tal que ele podia ver exatamente entre as pernas dela,olhando da porta,em detalhes.Na cama, em volta da altura da bacia dela, que tinha deitado com os seios para cima,uma enorme lagoa de fluidos íntimos encharcando os lençóis e o colchão.
E ela gritava:
-Aaaaahn!Suguru! Ai,Suguru!Aaaaaahn, Suguru, mergulha dentro de mim, tudo,tudo, quero você inteirinho dentro de mim,Suguruuuu!
Finalmente ela chegou à mais um êxtase e este foi tão glorioso que o líquido íntimo dela jorrou como um poço de petróleo, com tanta força, que respingou na boca de Suguru!
Ele estava paralisado de pavor, vergonha, espanto,ele estava pasmo, sem saber o que fazer, olhos arregalados ao máximo.
Foi quando Karin levantou a cabeça e olhou para a porta, e viu..viu Suguru a espiando !
-Aaaaaaaaaaaaah! Ela gritou assustada, corada de vergonha da cabeça aos pés,embasbacada!
Ela puxou as cobertas encharcadas para cobrir o corpo nu, e recolheu as pernas,sentando-se na cama com o rosto coberto pelas mãos gosmentas de líquido íntimo.
-Mãe, o que foi, o que foi, mãe?
Era Natsuki, que acordou com o grito da mãe.Do rosto de Suguru pendiam lágrimas.
Agora ninguém sabia se desta vez ele a perdoaria, ou se ela tinha perdido o amor e o respeito do filho para sempre!
(Por continuar)
