Foto ilustrativa

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

O Espelho da Verdade Volume 2-Episódio 166





Episódio 166


A ação finalmente começava!
Rei foi a primeira a sair,já com as espadas na mão, a sua e a dourada, que havia ganho noTorneio de Niigata.As lâminas começaram sua dança da morte,e com toda a sua agilidade e velocidade dignas de uma ginasta olímpica,Rei ia ceifando cabeças de surprêsa.
Minoko também saltou ágilmente e foi matando a sangue frio.
 Kin em seguida emergiu também matando, com toda a maestria de sua técnica magistral, assim como Narumeshi, que primava mais pela força bruta que pela agilidade, mas tinha golpes velozes.
Todo todos emergiram e se configuraram em círculo.Minoko pulou de volta para o centro, junto com Aika e Ayako, para quem a batalha era uma diversão.
Elas começaram a soltar bolas de energia, depois de formar um forte escudo de energia protetor, destruindo vários canhões que os soldados tentavam desesperadamente preparar para atirar.
Logo Kinji foi avisado, e tentou reorganizar as tropas, mas o caos já tinha sido instalado.
Vendo o despreparo estratégico de Kinji, Ken Miura assumiu o comando das tropas, e muitos soldados se posicionaram para atirar com seus fuzis.
Mas estava havendo uma verdadeira chacina e nosos heróis e heroínas já tinham matado mais de um terço dos soldados.
Kurumi e Juuchi avançaram com suas lanças no meio dos soldados, matando vários.A fúria e técnica refinada da mestre e general Kurumi eram impressionantes!
Chitose e Mira atiravam flexas sem parar, também matando muitos, com suas pontarias certeiras.Também as corajosas gêmeas Nanami e Nanase avançavam com violência,com seu grande domínio na arte marcial dos machados.
Mas a maior parte da trupe tinha de recuar e diminuir o círculo devido à saraivada de balas que se seguiu.Minoko procurava colocar barreiras na frente de seus aliados, para não serem atingidos pelas balas, assim como Aika, enquanto Ayako, com seu tremendo poder de demônia ia destruindo canhões.Os poucos restantes atingiam sem sucesso a barreira de energia das magas da trupe.
Finalmente Rei chegou a Ken  Miura e o encarou:
Os dois oponentes, com olhares em fogo, se entreolhavam ferozes, na espectativa de quem atacaria primeiro,ambos movidos por suas vinganças.
Mas Kinji, o covarde, sabendo que não seria páreo para a trupe, tentou sair daquela arena que nadava em sangue.Na verdade o objetivo dele não era a fuga, mas tinha outro alvo em mente.
Ele correu para o balão, que estava atrás da fortaleza,e alçou vôo.
Mas Chitose viu, e furiosa em toda a sua rejeição,gritou para Minoko e Kurumi:
-O Kinji está fugindo! Deixem ele comigo, ele é meu!
Elas concordaram, e ela armou seu arco e flexas e mirou.A flexa atravessou o balão bem no momento em que ele já tinha saído do platô, e caiu na floresta.
-Aika-chan, preciso ir atrás daquele desgraçado, por favor, me dê asas novamente!
Imediatamente Aika atendeu seu pedido e asas saíram das costas da arqueira, que voou à procura de seu algoz como o falcão que está a caçar uma pomba.
Mas no platô, o sangue corria solto!
Kareni,Fushiko e Kin lutavam melhor do que nunca,auxiliadas pelos raios de Minoko e Aika, que também matavam muitos, eletrocutados.
Mas a principal batalha era entre Rei e Ken.
Este era muito melhor espadachin do que se podia supor e estava  se revelando um inimigo à altura da lendária Rei.
Com toda a sua força bruta, ele usava suas duas espadas para cansar Rei, e mant~e-la à distância, mas esta rebatia seus golpes com sucesso, entretanto, estava começando a cansar.Nisto um novo golpe veio forte, e ela teve de cruzar suas espadas na frente do rosto para não ter a cabeça decepada.
Mas ele era muito mais forte que ela, verdadeiro brutamontes, e as lâminas estavam se aproximando cada vez mais de seu rosto.
-Mutsumi-sempai, dê-me sua força para nossa vingança!
Bradou Rei, e a magia se fez: a lâmina de sua velha espada começou a brilhar, com o espírito de Mutsumi, que habitava a espada ativado, e do nada uma monstruosa força apareceu: Rei não apenas repeliu as espadas inimigas, mas enquanto uma interceptava um novo golpe, outra veio por baixo, num velocíssimo golpe de baixo para cima, e partiu  Ken em dois,cada metade caindo para um lado, em meio a uma chuva de sangue!
A dança mortal das lâminas de Rei, porém, não parou, endiabrada pelo incremento de poder do Espírito de Mutsumi , ela disparou num furacão de golpes, fatiando soldados sem parar, em seu festim sanguinholento.Suas espadas tinham sede de sangue, e matavam frenéticamente!
Quando viu que os soldados armados com fuzis tinham todos morrido, e que agora só restavam os com armas brancas, Kurumi ordenou:
-Ayako-chan, destrua a fortaleza ! Minoko, pode se juntar às espadachins!
Ordens dadas, ordens cumpridas.
Ayako-chan voou com suas asas de demônio acima do caos e atirou uma enorme bola de energia na fortaleza, que explodiu espetacularmente!
Minoko pôde finalmente parar de administrar o escudo, que agora já não era mais necessário e fora extinto,e se juntar a Rei,Kin, Kareni,Narumeshi  e Fushiko na matança.
Quando os soldados viram, no entanto ,que a fortaleza estava destruída, e que seus comandantes estavam mortos ou tinham desetado, ergueram os braços e se renderam.
Mas nossos heróis e heroínas estavam cegos pela sede de sangue descontrolada, e o entusiasmo foi tal que ocorreu uma verdadeira chacina: todos os soldados, que já tinham deposto suas armas e estavam portanto desarmados,foram mortos, a  maioria pelas espadas sibilante, mas alguns também pelas flexas certeiras de Mira.
Um lago de sangue cobria todo o cume do vulcão extinto, e por ali, onde se pisasse, a camada de mais de quinze centímetros de profundidade do líquido rubro e vital se espargia!
Neste meio tempo, Kinji alcançava seu cavalo, que tinha deixado na floresta, e correu para a Hospedaria.
Covarde, ao entrar, matou a sangue frio a dona, Sae, e suas filhas Akasaka e Rukya,ainda crianças,subiu para o quarto de Namya, que acordou com os gritos.
Desesperadamente Chitose procurava por Kinji, e lembrou de Namya.Alguma coisa a avisava que ali era o alvo dele, o único membro da trupe desprotegido, desarmado e fragilizado.Quando chegou na janela  de Namya, ouviu o grito  dela.
Kinji acabara de atravessar o ventre da guerreira grávida, que urrou de dor, com os pés imersos numa lagoa de sangue.
-Maldito! Malditooo! Bradou Chitose, acertando uma flexa nas costas de seu ex-marido, que também gritou de dor e se voltou para a janela.Mas não teve tempo de reagir, uma saraivada furiosa de flexas atravessou seu corpo e ele caiu morto da janela.
Namya estava caída, desmaiada pela perda de sangue.Em desespero,Chitose a carregou nos braços e voou para a Montanha Ganryu, onde depositou o corpo aos pés de Juuchi, chorando desabaladamente, ainda pingando sangue.
-Mamãe,nãaaaaaaaaaaaao!
Gritou Juuchi, ajoelhado, com grossas lágrimas rolando de seu rosto contorcido pela dor.
Tocada, Minoko recostou o ouvido no peito de Namya:
-Ela está viva ! Ela ainda está viva !Graças aos Deuses!
-Tia Minoko, por favor, por favor, salve minha mãe, salve minha mãe!
-Não precisa nem pedir, Juuchi-san!
Minoko imediatamente iniciou o feitiço de cura, mas antes de ele começar, uma grande vazão de sangue saiu do sexo de Namya.Ela tinha abortado, e o feto estava morto.
Mas ainda assim o feitiço prosseguiu e finalmente, depois de vinte minutos, Namya recobrou os sentidos, e o ferimento, interno e externo, cicatrizou e se fechou.
-Juuchi-san?
-Mamãe, eu achei que ia te perder !Disse Juuchi emocionado, abraçando a mãe com força e distribuindo beijos pela testa e bochechas.
Namya, também comovida pelo amor do filho, também o abraçou.
Mas não havia tempo para comemorações ou declarações de amor filial, nem mesmo para agradecimentos:repentinamente o solo começou a tremer, chocoalhar e se esfacelar, e ouviu-se um grito medonho:
-Uaaaaaaaaá!
Era o Grou Gigante de Fogo, que tinha tido seu lacre rompido pela explosão da fortaleza, e emergiu em toda a sua fúria !

E agora, a trupe conseguirá vencer a lendária ave mágica?
Saibam no próximo episódio, não percam !


(Por continuar)