Foto ilustrativa

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domingo, 2 de outubro de 2011

Sessão Aventura: Vanglorius Volume 2 Capítulo 64

Capítulo 64:Uma conversa de Pai para filho




Vnglorius chamou o filho adotivo para uma séria conversa:

-Margil, venha, vamos conversar.

Os dois subiram uma pequena colina gramada, e se sentaram nela, à sombra de uma árvore.Estavam de frente para o majestoso e azul pLaneta Zukkor, enorme e brilhante na frente deles, uma vista magnífica!

-Devido a eu estar sempre tão ocupado com a minha missão, tive pouco tempo para conhecer e conviver com você, e gostaria de conhecer meu filho adotivo e que você conhecesse ao menos um pouco do Homem que é o seu pai.Você vai fazer dezessete anos em breve e eu também não sei quase nada de você.

-Ah, eu sei que o senhor é um Herói, e que está libertando este planeta e este satélite.Sei que o senhor nasceu Príncipe , seu nome de nascença era Jaharel,e que seu pai foi morto pelos Troglons, e foi vendido como escravo num Mercado por um tal de Bethoon e agora redescobriu sua mãe, agora minha avó.

-Sim, sim, mas isto é apenas a superfície da minha vida, filho. É o que as pessoas de foram são capazes de ver e conhecer a meu respeito.Para você, meu filho, eu quero que você conheça mais do que só o que as outras pessoas, porque, apesar da pouca conviv~encia com você,eu quero proporcionar a você que você possa ir mais longe do que eles.Sabe, meu treinamento com Hercallon e Bethonn foi duríssimo, extremamente cansativo e sofrido.Eu era de fato um verdadeiro escravo ali, e ali eu era uma mera ferramenta, não era gente, sempre tratado com desdém e brutalidade, tendo que comer horrívelmente,sendo sustentado e devendo tudo o que eu era para eles,sem ter nada.Não havia amor, nem carinho, e eu , nas poucas horas que conseguia dormir por dia, ficava revoltado, pois me lembrava dos tempos em que eu era nobre e morava com meus pais, em que eu ingênuamente era feliz como nunca mais pude ser e não imaginava nunca que iria ser utilizado pelas pessoas desta maneira.De certa forma eu continuo sendo um escravo e passo por esta humilhação que me consome a alma...ah, filho, você não tem idéia do esforço mental e psicológico que tenho de fazer todos os dias ao acordar, com esta maldita missão para cumprir me escravizando e humilhando.Isto acaba com a minha auto-estima e é um castigo horroroso e difílhimo de suportar.Eu, um Herói?Filho, eu sou gente, sabe?Eu sou um ser humano , que precisa se sentir amado, querido, livre,resgatar meu passado desperdiçado contra a minha vontade.Eu me tornei forte e tenho estado invicto até agora, mas eu sou um Ser Humano, falho como todos os outros.Um Ser Humano que perdeu sua dignidade, vendida e utilizada como objeto pela Política. Os Zukkorianos não são gente boa.São falsos , frio, insensíveis, e o objetivo deles não é libertar o Planeta para que ele seja autônomo e livre, querm voltar a dominar o Planeta , e comandá-lo políticamente para seus interesses.E como eu sou um Ser Humano, e não o Herói endeusado por todos,eles são tão meus inimigos como os Troglons.Um Herói! Humph!Grande coisa ! Para que a Sociedade precisa de Heróis?Para serem manipulados pelas forças políticas? O que o Herói vai fazer depois que seu trabalho terminar?Nada. Não vai servir para nada.Estou cansado disto, filho, puxa, eu quero que as pessoas me vejam como a pessoa humana que sou!Os Zukkorianos tiraram minha dignidade, minha libberdade, minha auto-estima, e principalmente, e mais importante, a minha infância! É por isto que eu quis adotá-lo, filho, eu me identifiquei com você porque você também teve sua infância usurpada pela Vida, por isto eu não quero que você passe pelo que passei!

-Mas, eu o admiro tanto, eu queria ser forte  e hábil,glorioso como o Senhor!Quero ser um Herói também!

De olhos rasos, Vanglorius abraçou Margil e disse, com voz embargada:

-Me desculpe, filho, mas...mas isto eu não posso deixar.Eu quero, para o seu próprio bem, que você seja feliz, e não tenha uma vida desgraçada como esta!Por favor, Margil não se espelhe em mim, filho, não se espelhe em mim, eu não sou exemplo para ninguém.Apenas aproveite a sua juventude, que eu não pude aproveitar, aproveite por mim!

Margil, emocionado o abraçou também. Uma vez recuperado, ele disse:

-Tudo bem, pai. Eu entendo como se sente; eu também passei por muita coisa na minha vida e sofri muito como garoto de porão,e se o senhor pensar bem, um porão não é muito diferente de uma caverna.Eu também sonhei com uma vida melhor por muitos anos como o senhor deve ter sonhado!

-Obrigado, filho, sua compreensão me surpreendeu agora, vejo com alegria que voc~e também se identifica muito comigo!

-Pai...sabe, eu acho que depois que o senhor cumprir a sua missão, o senhor não deveria entregar o comando para o Bethoon.O senhor é o herdeiro legítimo da Coroa e vai ter libertado este Planeta inteiro, é mais que justo que o senhor passea a governar não só Liptériah, mas Zukkor inteiro!

-É exatamente o que pretendo fazer, filho.Apesar do risco, eu vou assumir o Comando Supremo do Planeta, você tem razão, eu estou fazendo por merecer!E que se dane a regra hipócrita que diz que Heróis não podem aceitar presentes nem assumir o Poder.Mas para isto preciso primeiro completar esta missão!

-O senhor já pagou sua dívida, pai,e já vai ter pago pela sua liberdade e terá tido sua Honra e Dignidade resgatadas quando terminar esta missão!

-Exatamente, filho! Muito bom, você entendeu direitinho!Eu te admiro muito, sabia?

-Obrigado, eu digo o mesmo ao senhor.

-Bom, teremos mais, muito mais oprtunidades de conversar, mas foi ótimo termos tido esta conversa hoje.Agora é hora de entrar em ação.Vamos chamar o pessoal e vamos para a Base !

 Mais tarde,já na Base Militar de Lípis, Vanglorius, acompanhado de Margil,Colly e Belsara, entrou numa nave Gunship da RPZ e, com Colly pilotando a pequena nave, foram para a cidade de Zukkor.



(Por continuar)