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terça-feira, 22 de março de 2011

Minissérie: Antes daquela fria manhã de outono-Episódio 7



Episódio 7

Maki levantou-se da cama imediatamente,na verdade com tanta pressa que nem se trocou,desceu as escadas só de calcinha.
Quando Nami abriu a porta da sala Maki veio correndo e a abraçou forte, quase derrubando-a.
-Onee-chan, estava morrendo de saudades !
-Eu também estava com saudades de você,Maki-nee-chan.Ficou bem aqui?Por que está de olhos rasos?
-Eu tive um pesadelo! Eu sonhei que você não gostava mais de mim e me abandonava para sempre e ia embora para nunca mais voltar!
Disse Maki, de olhos rasos.
-Aaaah, onee-chan,sua bobinha...eu nunca faria isto, você sabe! Quando papai e mamãe morreram, o que foi que eu te jurei?Que estaria para sempre com você, para te amar e proteger, não é isto?
-É verdade, onee-chan, desculpe...
-Imagina, sua boba.Você sabe que te amo!
Nami encheu o rosto da menina de beijinhos, e estes desceram até o pescoço , para voltar na testa e terminarem num rápido e carinhoso selinho na boca,seguido de mais um abraço.
-É tão bom estar com você, onee-chan!Eu também te amo!
O tom de voz de Maki ao proferir estas palavras era meigo, doce e carinhoso, e ela também encheu o rosto da irmã de beijos.
-Bom, hoje não vou fazer jantar, vamos pedir uma pizza, ok?
Nami estava animada e generosa.O carinho de Maki tranquilizava seu coração.
-Ebaaaaa!Gritou Maki num sorriso.
O jantar foi animado!
Depois de repartirem uma pizza grande inteira regada a muito refrigerante, e depois muito sorvete de sobremesa,Nami disse para Maki que estava cansada e ia dormir.
Sendo assim, Maki ficou assistindo TV até tarde,para depois ir dormir.
Desta vez ela dormiu bem, e acordou na manhã seguinte com o barulho das rodinhas da mala da irmã.
Lembrando-se de que ela ia viajar, Maki levantou-se da cama do jeito que estava, só de calcinha, apesar do frio, e saiu correndo atrás da irmã.
-Onee-chan,onee-chan, espere! Você não vai tomar o café da manhã?Eu preparo para você num instantinho!
-Ah, desculpe,Maki-nee-chan, meu avião é cedinho, não dá tempo,vou ligar para o táxi vir me buscar.
-Aaaaah, eu vou ter de tomar café da manhã sozinha?
Reclamou Maki, desapontada.
-Desculpe, onee-chan,não tem jeito...mas olha, você é grandinha, sabe cozinhar, deixei a dispensa bem abastecida,você se vira bem sozinha, não se vira?
-Sim...
A carinha de Maki era de tristeza.
-Ah, Maki-chan, não fica assim..são só dois dias...ah, vá se trocar, eu não quero que o motorista de táxi te veja pelada, não é mesmo?
Maki olhou para baixo e levou um susto:
-Aaaaaah! É mesmo! Ai, que vergonha! Eu já volto, já volto!
Maki subiu as escadas como um foguete, e tal foi a pressa em se vestir que até esqueceu de colocar o sutiã.Colocou apenas um vestidinho e calçou sandálias, e voltou voando.
O táxi acabara de chegar.Maki foi correndo até a porta e abraçou Nami.
Esta correspondeu abraçando-a também e o beijo de despedida foi um selinho carinhoso em sua boca.
-Boa viagem, onee-chan, e boa sorte!Volte logo, que eu já estou com saudades!Você não vai se esquecer que eu te amo?
-Maki-nee-chan, obrigada!Eu volto sim,nunca vou te deixar sózinha! E não se preocupe, nunca deixaria de amar você porque você é a minha irmãzinha linda do meu coração, e sempre vou te amar,sempre,viu?Tchau,onee-chan, se cuida e lembre de todas as minhas recomendações, eu te ligo assim que chegar em Okinawa, está certo?
-Está, onee-chan, obrigada.Tchau,que Buda a abençoe!
-Que Buda a abençoe também,onee-chan!
E Nami entrou no carro, e este ganhou as ruas, para a tristeza de Maki, sozinha mais uma vez.
Não demorou muito, e Nami estava no aeroporto, e logo estava embarcando.O vôo foi rápido, e logo o 737-700 pousava  na pista de Okinawa.
Enquanto o avião taxiava, uma velha Mercedes marrom , de quatro portas estacionava e dela saía um homem elegante e alto, de óculos.
Ele se dirigiu até o setor de desembarque do aeroporto.Não demorou muito, e Nami saiu pelo corredor de desembarque e viu o homem que a esperava com belas flores na mão.O reconheceu rápidamente:
-Tetsuo-kun!
-Nami-kun!
Os dois namorados se abraçaram e se beijaram na boca ali mesmo, em público.Os dois estavam morrendo de saudades um do outro e muito felizes de se reverem.


( Por continuar )

O Espelho da Verdade Volume 2-Episódio 126




Episódio 126


Embora Aika estivesse profundamente enciumada,Rei agora só tinha olhos para  a pequena Ayaka,e Juuchi também.
Parecia uma boa chance para Aika ter Juuchi só para si, mas ele só queria saber da filha adotada e estava pouco ligando para amor ou sexo.
Também notou que na verdade a bebê tinha-se tornado o centro das atenções da trupe inteira,encantada com a nova criança.
Até sua mãe já não lhe dava mais atenção.
Porém, Ayaka não era um bebê comum, e estava com o metabolismo aceleradíssimo dela magia do pai biológico, um demônio.
Assim, foi com espanto que Aika percebeu que Aika crescia muito mais depressa que um bebê normal.Muito, muito mais!
Estava se desenvolvendo na velocidade de um ano por hora, e depois de apenas uma hora, já não mamava mais.Uma hora mais tarde já andava de pé, e começava a balbuciar as primeiras palavras, que escutava de todos.Como Rei ficou insistindo por minutos a fio para que a criança a chamasse de mamãe, foi a primeira palavra que aprendeu e disse, para a comoção de Rei.
Na terceira hora não não usava mais fraldas,e já podia usar roupinhas, que Minoko criava com roupinhas, mas logo tinham de serem substituídas.
O tempo passava e Aika acabou indo com Chitose e Fuu, que na forma de raposa quebrava um galho como cão de guarda, além de enxergar muito bem no escuro, caçar comida para todos, ou não haveria café da manhã para ninguém.
Acabaram achando  e caçando vários coelhos, que levaram para o acampamento.
Ao chegarem lá, Ayaka já estava com o corpo de uma criança de quatro anos de idade.E com a ajuda das mulheres da trupe, agora já sabia falar alguma coisa em japonês.Era incrívelmente inteligente e super apegada à mãe.
E Rei estava se saindo surpreendentemente bem como mãe, super amorosa e carinhosa com a filha, o amor por ela já era profundo em seu coração.
-Mamãe! Tem gente ! Tem gente !
-É, Ayaka-san, é a Tia Aika, a Tia Fuu e a Tia Chitose, foram buscar comida para a gente, filhinha!
-Comida?Estou com fome, mamãe!
A menininha estava ficando falante, e os olhos rubros dela brilhavam.
Aika era a única, no entanto que sentia calafrios ao ver aqueles olhos brilharem.
Enquanto isto, longe dali, Narumeshi e as gêmeas já cruzavam as montanhas a pé, rumo a Matsumoto.Ele não tinha idéia de onde a trupe estaria, mas achava que elas talvez já tivessem chegado na cidade , e ali ele as alcançaria.
Quando era hora do almoço, eles passaram à não mais que quinhentos metros do acampamento da trupe, sem saber, mas foram em frente, até que, lá pela uma da tarde,pararam para descansar.Abriram um pano no chão e se serviram da carne salgada que trouxeram , almoçando com gôsto.
-Está um belo dia para viajar hoje!
-É verdade, papai, o sol está forte, não tem tanta neve e e não está tão frio.
-Com certeza, Nanase.Vocês tem aí bolinhos de arroz?
-Tenho sim, papai, aqui,olhe.Recheado com molho!
-Ah, Nanami, você cozinha tão bem!
-Obrigada, papai!
Perto dali, no acampamento da trupe, Ayaka agora já chegara aos dez anos de idade, e parara de crescer feito louca.A partir dali,seu corpo obedeceria ao ritmo de crescimento de uma criança humana normal.
-Bom, agora que a minha neta já está crescida o suficiente, é melhor levantarmos acampamento e seguirmos para Matsumoto.
-Mas Minoko, e o Narumeshi?Não vamos mais procurar por ele?
-Ele está vivo não está?Não foi o que o Espelho da Verdade disse?Pois então, ele sabe que é para lá que a gente está indo, então ele já deve ter ido para lá, é provável que até já esteja lá, esperando por nós,na pensão onde ficamos quando estivemos lá na ida.Ele tem as minhas memórias, pois habitava a minha mente na época, então ele sabe ir para lá.Provavelmente o encontraremos lá,Namya.
Muito distante dali, na cidade de Niigata, no Hotel Shimizu, Kin , agora administradora do hotel , recebeu uma visita indesejável:
-Por favor, estou procurando pela senhorita Kin Shimizu.
-Sou eu! Em que posso ajudá-lo, senhor?
-Ah, sim, meu nome é Mamoru Futabakara.Sou o coletor de impostos do Imperador.Ocorre que seu pai, que eu soube recentemente que veio a falecer,o senhor Chiyo Shimizu,deixou,infelizmente uma enorme dívida em impostos devidos ao Imperador.Sendo assim, em nome de Sua Majestade Imperial, tenho o dever de confiscar  o estaleiro, a frota de navios mercantes e este hotel.Mas a dívida é maior que todo o patrimônio dele, então a senhorita precisará assinar um documento assumindo o pagamento mensal das dívidas restantes após o confisco, por um período de dez anos.
-O queeeeeê?
Kin estava estupefata-não podia acreditar que as dívidas do pai dela eram tão grandes assim.
-Por que este espanto, senhorita?Por acaso não está se recusando a entregar o Hotel e assinar a confissão e acordo de dívida, está?Se estiver, terei de dar voz de prisão para a senhorita, infelizmente.
A menina estava furiosa, com a mão crispada no cabo da espada, mas diante das sérias consequencias de matar aquele homem, conteve-se à duras penas e disse:
-Não é nada disso.Eu não sabia de nada destas dívidas todas.
-Ah, entendo, ele não lhe contou nada.Muito bem, sendo assim,vou ser razoável com a senhorita:voltarei amanhã pela manhã, e espero que a senhorita até lá já tenha providenciado sua mudança e levado seus pertences pessoais, e já esteja me esperando em frente do hotel para assinar o termo de confisco deste estabelescimento ,do estaleiro e da frota, e também a confissão e acordo da dívida, de preferência, já com o dinheiro da entrada nas mãos,a qual devido à minha extrema generosidade,será de apenas cinco milhões de yenes.
Kin quase caiu dura para trás! Cinco milhões! E ele falava neste valor astronômico como se fosse um trocadinho!E com a maior calma e serenidade possível!
Ela estava pasma, mas revoltada ao mesmo tempo.Assim que ele foi embora, Kin chamou seu principal funcionário, explicou a situação e depois disse:
-Eu vou fugir daqui e sumir, entendeu Haruo?Por favor, pegue suas coisas e diga para os outros funcionários irem embora daqui.Infelizmente não tem jeito, sou obrigada a despedir todos.Vou dar o pagamento deste mês para todos.Por favor diga aos hóspedes que o Hotel está sendo fechado pelo Imperador, e se pedirem detalhes, diga que não sabe.O dinheiro da estadia dos últimos hóspedes pode ser dividido entre os funcionários.O importante é que até hoje à noite o prédio esteja vazio e trancado.Melhor, coloque fogo nele antes de sair.Eu vou raspar o caixa do Hotel e vou fugir para longe, para nunca mais voltar, e aconselharia todos vocês a fazer o mesmo.Agora vem comigo, antes destas providências vamos fazer amor pela última vez,pois depois você preparará um cavalo na estrebaria para mim, amarrará minhas coisas na garupa  dele e irei sumir.
-Sim,Kin-dono!
Disse Haruo, num sorriso pervertido.Já fazia tempo eles faziam amor todas as noites.
Algumas horas depois, naquela mesma tarde,Kin montou em seu cavalo, e ganhou a estrada.Seu destino:Matsumoto.Não havia mais nada que a prendesse em Niigata.Ela queria voltar a fazer parte da trupe novamente.Por isto o galope acelerado.

Conseguirá Kin alcançar a trupe?
E Narumeshi com suas filhas, conseguirá se encontrar com Minoko e  todas as outras em Matsumoto, ou os dois grupos irão se desencontrar?
No coração de Aika a insatisfação crescia, e ela já pensava em fugir.Irá ela deixar a trupe?
Respostas no próximo episódio, não percam !

(Por continuar)