Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Naquela Fria manhã de Outono está terminando !

Olá, amigos(as) e leitores(as), boa noite!


Gostaria de informar 'a vocês que a novelinha Naquela Fria Manhã de Outono está chegando ao seu fim!
Ela está programada para 60 episódios e como hoje foi publicado o episódio de número 50, só restam dez para acabar.
A nova novelinha que vai entrar no seu lugar é por decerto bastante esperada: O Espelho da Verdade Volume II !
Sim,Minoko,Fushiko,Rei,Fuu,Namya e tantas outras vão voltar em novas aventuras, agora na sua volta para sua terra natal!
Bom, assim como aconteceu com  O Espelho da Verdade, Naquela Fria Manhã de Outono também pode ter uma sequência no futuro, aliás, isto é bastante provável, apenas não sei precisar quando ainda.E aguardem, porque Naquela Fria Manhã  de Outono também vai gerar episódios especiais e minisséries derivadas dela futuramente também, então, vocês não irão sentir falta de  Maki e compania por muito tempo!
Como eu disse no fim do ano, 2011 será um ano de muitas novidades,então, aguardem! Vai valer 'a pena esperar !


Cristiano Camargo

Naquela Fria Manhã de Outono-Episódio 50





Episódio 50


Mas se havia alguém que despertou a atenção masculina, esta era Natsume!
Decidida a não se envolver mais em brigas, vendo que Kaede montava guarda ferozmente ao lado  de Tetsuo, Natsume concentrou-se nos doces da festa, quando sentiu, ao passar por uma passagem apertada entre os convidados, alguém encoxando atrás dela.Era Rito!
Normalmente aquilo a deixaria nervosa, mas ela ficou tão deslumbrada com a beleza e elegãncia dele, que ignorou o ato obceno.O olhar dele para ela era magnético, e ela começou a sentir o coração bater mais forte.
Ele pegou um drinque com Kuome, que estava servindo as bebidas, e foi ficar com Emi.Mas toda a chance que tinha, lá ia ele olhar para Natsume outra vez, e ela, claro, percebia.Ela sabia que ele estava acompanhado, mas também sabia que Emi ainda não tinha percebido nada, e subiu as escadas para ir para o banheiro.Não deu cinco minutos e Rito disse para Emi que precisava ir ao banheiro também, e subiu as escadas.Encontrou Natsume no corredor do andar de cima.
-Você me quer?Eu sou Natsume, irmã da Maki...
-Eu a quero no meu coração!
-Aaaahn...eu custo caro, afinal, você está traindo a sua mulher e corro perigo...afinal, a Emi é minha amiga e parceira no metiér !
-Isto não me falta!Disse ele, abraçando-a e a empurrando para dentro do banheiro e fechando a porta em seguida.
-Então, gatão, vamos láaa!
Natsume sabia que a melhor maneira de fisgá-lo era pelo sexo, e se ainda tivesse lucro, melhor ainda!

Num dos quartos do corredor, enquanto isto, Maki e Hideo estavam felizes:
-Amor, pode desembrulhar seu presente!
Hideo desfez os laços na altura dos seios e na altura da virilha, e a nudez de Maki se fez em toda a sua glória.
Roupas caíram ao chão imediatamente, e ele, com ela em pé, beijou os pés dela e foi subindo pelas pernas, beijando sempre. Ao chegar na virilha,beijos os longos e abundantes pêlos negros e continuou acima, umbigo e seios, subindo ao pescoço, queixo, boca, nariz, olhos, testa, cabelos, deu a volta por trás dela, e foi descendo,beijando nuca, costas, as duas nádegas, coxas, panturrilhas e pés.
Maki, envergonhada e corada, apontou com o dedo para a virilha, e abriu um pouco as pernas, mas quando o beijo chegou um pouco abaixo dos pêlos, na região operada, ela sentiu dor e ele parou.
-Desculpe, meu príncipe, mas a médica me falou que nada pode entrar aí dentro por quinze dias,está muito machucada ainda e dói...
-Não tem problemas, minha fadinha,eu não vou entrar aí, tem outras coisas que podemos fazer para te fazer feliz...
Maki se deixou na cama ,depois mudou de posição, engatinhando na cama, parou,arrebitou e abriu  as nádegas generosas e disse, coradíssima:
-Então vem, amorzinho...
Já no andar de baixo, Tetsuo estava descontente com o assédio de Kaede, que não deixava nenhuma mulher chegar perto dele.
Kuome, por sua vez, bebido todas, e chamou Midori para subirem para o quarto dela.
Ao entrarem no quarto, se desnudaram, se abraçaram, beijaram-se na boca profundamente, e começaram a fazer amor na cama.
Emi começou a estranhar que Rito não voltava nunca, mas foi barrada pela Dra.Kaori, agora já absolutamente bêbada, que a abraçou e colocou uma garrafa de sakhê em sua boca e a fez beber até quase se afogar.
-Hic! Eu quero o Tetsuo-san...mas aquela cobra...aquela cobra peçonheinta da Kaede não deixa!Hic!Vamos matar aquela cobra?eEeeeeu quero a cobra do Tetsuo! Ele deve ter uma cobra enormeeee...eeee...hic! Eu estou bebinha, bebinha !
-Ai, ugh, que bafo! Me larga! Eu preciso ir ao banheiro!
-Eeeeeeu...não! Eu não preciso ir ao..Hic!Banheiro, eu preciso ir no...Tetsuo! A cobra dele, aquela cobra venenosa do lado dele quer a cobra dele, mas eu quero também!Hic!Seria tão bom se ele tivesse duas cobras !Hic!Hic!Eeeeeeu...não solto não, Emi-san!Naaão  solto naaaão!Eu quero cobra e você também quer cobra ! A cobra do Rito-san!Hic! Ou você prefere aranha?Se quiser aranha...Hic! Pode pegar a minha, é grande e peluda ! Peluda e grande...grandona!Hic! E vazia ! Hic! Ai, eu vou chorar, eu estou triste porque a minha aranha está vazia...hic! Vazia como o meu coração! Hic!
-Doutora, a senhora não está falando mais coisa com coisa, com licença, por favor!
Mas Kaori estava excessivamente bêbada para ficar em pé, e caiu em cima de Emi, e foram as duas ao chão.
-Alguém tira esta mulher de cima de mim! Ela é pesada !
Emi estava corada de vergonha!As duas caíram em posição altamente comprometedora!
E assi seguiu a festa, até altas horas da madrugada, quando os convidados foram indo embora, um a um.Quando Rito chegou na sala, Emi, furiosa, já tinha ido embora.Natsume e suas amigas travestis também foram.Eram quatro horas da madrugada quando a última convidada saiu.
-Finalmente, meus pés estão me matando !Dá vontade de não colocar salto alto nunca mais !
-Você me sufocou hoje,Kaede! Não me deixou conversar com ninguém !
-É por que eu quero você, gatão ! Vem, vem dormir comigo !Respondeu Kaede, beijando-lhe a boca e colocando uma da mãos dele num dos seios dela.Ele acabou não resistindo e foi com ela.
Depois de fazerem amor, Kaede o questionou sobre o seu estranho comportamento antes da festa.Ele não quis falar nada.
Ela então o fez beber sakhê, e muito, até ele ficar bêbado, e continuou insistindo, até que ele confessou.
-Você fez o quê?Fez amor com a Maki pensando que era eu?
-Não!Hic! Ela, ela foi para cima de mim enquanto eu estava dormindo e sonhando que fazia amor com você e fez amor comigo!Quando acordei ela estava nua...Hic!Nuazinha...hic!Hic!Em cima de mim !E o pior  é que eu gostei,,,hic! E não podia ter gostado!
-Ah, safado, você me paga!Traidor!Me traindo com a sua própria filha adotiva !Mas como você não percebeu a diferença,idiota?Eu sou mais alta, mais pesada, tenho muito mais seios e nádegas que ela, como não percebeu?
-Eu...hic! Eu estava sonhando com você!Ela me enganou !Hic! Me enganou direitinho!Hic, Hic! Quandooooo...eeee...hic! Quando percebi, já era tarde demais ! Tar...de...de..maissssss...
E Tetsuo ferrou no sono.
-Acorda, acorda, desgraçado ! Anda, acorda , infeliz!
Mas não adiantou, ele dormia tão profundamente que não havia quem o acordasse!
Durante a festa, Akane tinha sido chamada para ajudar a conter uma briga de bar.E Katashi estava entre os envolvidos.
Ela chegou lá e voavam cadeiras e latas de bebida, copos e tudo o mais para todos os lados, era uma briga generalizada. Mas Katashi era espero e conseguiu aproveitar a ocasião para fugir mais uma vez.Roubou então uma viatura da polícia-exatamente a de Akane !
Ela ficou furiosa, e teve de pegar carona com um colega.Mas o esperto Katashi nãodemorou a abandonar a viatura, e se enfronhou nos becos escuros e estreitos do Bairro das Prostitutas.
Foi quando deu de cara com Natsume chegando com suas amigas travestis.Ele agora estava armado com um revólver.
Elas conversavam animadamente sobre Emi, como ela estava chique e bonita, e escutando a conversa, ele desconfiou que aquela Emi de que falavam era sua filha.Ele sacou o revólver e se aproximou delas .
-Paradas aí,gente boa!Quero rolar um a conversa com vocês aí!
-Sai fora,ô, maluco! A gente não tem grana não !É briga que você quer?Disse Natsume.
-Ai, ô, gatinha, fica na sua!Vocês estavam falando de uma tal Emi, e acho que é a minha filha, eu quero matar aquela desgraçada!
-Ah, você é o desgraçado do cão sarnento que estuprou ela desde criancinha?Mas não falo mesmo !
-Aí, ô, cachorra, vai falando se não vai comer chumbo! Eu quero saber onde ela elá!
-Cachorra é a sua avó! Não falo mesmo ! E abaixe esta arma que aqui é meu território e estou cheia de amigos aqui que te matam se voc~e tentar alguma coisa contra mim!
Katashi segurou no braço dela com força.
-Então eu vou te estuprar também, até você falar !
NIcole resolveu intervir:
-Escuta, desgraçado, você não entendeu que ela não quer nada nada contigo, vagabundo?Quer apanhar, é?Mexeu com ela, mexeu comigo !
-Eu não tenho medo de uma bichinha louca desvariada que nem você, não, sai fora se não leva bala!
Nicole postou-se na frente do revólver, encostado em seu umbigo.
Katashi não teve dúvidas, apertou o gatilho.O disparo a acertou à queima roupa, rasgando-lhe os intestinos e parando na coluna.Nicole se dobrou de dor, e o sangue respingou na rua, enquanto ela gritava alto.O som do disparo e o grito lancinante fez todas as luzes do beco se acenderem, e ele fugiu correndo!
Nicole estava caída no chão, e o sangue não parava de jorrar.
-Naaaaão!Nicoleeee!Gritaram Natsume e Jéssica Laura.
Um bando degente apareceu, e a perseguição à Katashi começou, uma verdadeira caçada humana !
Nicole era uma figura folclórica e muito querida no bairro, e tinha muitos amigos influentes na bandidagem.
Só então a polícia chegou. Natsume e Jéssica se esconderam,e viram a polícia chamar uma ambulância e levar Nicole para o Hospital.Preocupadas, pegaram um táxi e seguiram a ambulância.
Agora Katashi era procurado tanto pela polícia, como pelos bandidos !
Já no aeroporto, a tia de Ayumi acenou para ela, ao vê-la no desembarque, e a abraçou com energia.Ayumi estava usando o carro do irmão, aproveitando-se de que ele estava preso.Procurando falar somente bobagens, ela colocou a mala no porta malas e as duas seguiram para a casa dela.
Ayumi, no entanto não estava nada tranquila.
-Ayumi-chan, você está pálida!Parece estar tremendo!Você está nervosa por quê?

Agora era a hora da verdade! O que ela responderá?
E Katashi, conseguirá fugir mais uma vez?
Nicole irá sobreviver?
O que Emi fará se descobrir provas de que Rito a traiu?E justamente com a sua amiga?
Respostas, no próximo episódio, não percam !

(Por continuar)

Minissérie: Sensibilidade de Viver:Soryu - Episódio 11




Episódio 11




Apavorados e corados de vergonha, os dois tiraram todas as roupas e se ajoelharam de costas para todos. Hayao se aproximou deles, com a chibata na mão. Logo ouviu-se o silvo sinistro, medonho da chibata, e o barulho horrendo dela estalando e arrancando sangue e pedaços de carne das costas dos dois, que gritavam de dor.Lune  não gostava de ver ninguém sofrendo, nem mesmo uma serpente como  Kotomi, mas não podia deixar de sentir um enorme dó dela, e de Ryu também.Takeo cobriu o rosto  e o silvo da chibata parecia assustá-lo tremendamente. Lágrimas escorreram por entre os dedos das mãos dele.
Uma, duas, três, quatro em cada um, até que vi que a senhora Motoko ,que já estava de olhos rasos,completamente  desesperada, corajosamente se levantou e se interpôs entre eles e a chibata, que acertou o rosto dela, rasgando-lhe a bochecha e arrancando parte de uma orelha.
-Saia da frente, mulher, ou vai apanhar também! Disse Hayao ensandescido.
-Não mais uma vez ! Não mais uma vez ! Desta vez não ! Pare com isto, Hayao, pare por favor,pelo amor dos Deuses, eu te rogo !Eu não posso suportar mais ver isto acontecendo outra vez !
O marido dela, porem estava fora de si de tanta fúria, e continuou batendo, rasgando o kimono dela. Ela se despiu até a cintura, e gritou, histérica:
-Bate ! Bate em mim , seu desgraçado, mas não bata no meu filho !
-Saia da frente, sua estúpida, ou vai se arrepender !
-Eu já me arrependi, seu monstro ! Você não é gente, você é um monstro ! Olhe o que você fez comigo, seu demônio ! Você arrancou meu seio ! Esta é a marca da vergonha, da vergonha que você é como marido, do seu fracasso como homem e como pai !Que pai é este, capaz de machucar assim os próprios filhos e à aquela que diz que ama? Que raio de amor é este,me diz, seu ignóbil?Só um monstro horroroso e insensível como você teria coragem de estuprar a própria esposa !Ah, ninguém aqui sabia, não é ? Você, Ryu e você, Takeo,não sabem nem metade do que este verme já fez comigo! Sabem como a Megumi nasceu? Nasceu de um estupro ! De um estupro ! Que seu próprio pai teve a coragem de fazer comigo, com toda a crueldade e violência!Seu estuprador, criminoso, assassino ! Assassino sim, pois você não queria um quarto filho, e  arrebentou minha barriga à pancadas no quinto mês de gravidez, matando meu bebê e quase me matando também !
Todos olharam  para a barriga dela, e ela estava cheia de cicatrizes horríveis !
Hayao continuou batendo nela e nos outros dois furiosamente, gritando:
-Calada! Calada, mulher !Eu a proíbo de continuar falando !
-Você não vai mais me calar ! Eu quero o divórcio ! Eu quero o divórcio e quero já !Eu não te amo mais! Não tem como eu amar um monstro cruel que é incapaz de amar à quem quer que seja !Você nunca quis seus filhos,nunca os amou, sempre se serviu deles como meros objetos para seus próprios interesses, seu cínico, seu hipócrita ! Monstrooo ! Monstroooo !
-Jamais ! Jamais! Você vai ficar comigo até morrer !Nossa família não pode ter a desonra e a vergonha de um divórcio ! Nunca !
Hayao gritou.
-Então é hora de eu ir embora. Não agüento mais sofrer! Não agüento mais, eu não agüento maaaaais ! Gritou Motoko, tirando um punhal da manga do kimono.
-Mãe, por favor, não faz isto !Não faz isto, Okaa-san ! Agora Megumi também estava histérica, e se levantou correndo, tentando tirar o punhal da mão dela, e a chibata acertou as costas dela com tudo!
-Aaaaaiiiiiiiii!
 E Megumi caiu no chão de dor, já com o punhal da mãe nas mãos.
-Filha ! Gritou Motoko, se abaixando para protegê-la.
-O senhor me bateu,Otou-san ! O senhor teve a coragem de me bater, eu , que sou inocente, e não fiz nada, que ao contrário,mostrei a verdade em respeito à família !Minha mãe tem razão, o senhor não é um Ser Humano, é um monstro! Eu me envergonho de você,eu...eu...aiai...eu te odeio !Te odeiooooooo!
O braço de Hayao finalmente parou. A chibata caiu no chão.De seus olhos saiam lágrimas.Ele caiu ajoelhado no chão, com as mãos na cabeça ,e uma expressão de dor e desespero.
-Minha filha, minha filhinha...me odeia ! Me odeia! Ela tem vergonha de mim ! Ela sente vergonha de mim, a minha filhinha...O que foi que eu fiz..oh, pelos Deuses, o que foi que eu fiz...
O senhor Hayao levantou-se,cabisbaixo.
Ele entregou a chibata para Megumi , abriu o kimono até ficar com o torso nu e disse:
-Minha filha, por favor, me castigue...eu, eu não mereço ser seu pai!
-Não ! Nunca ! Não quero mais violência dentro desta casa, Otou-san !Ela só leva à revolta, vingança, mais nada !Se eu lhe batesse, eu seria uma monstra insensível como você!
-Mas eu mereço, filha...
-Não, pai, ninguém merece isto.Todos merecem serem amados, queridos,merecem ter uma infância feliz e não ter de sofrer por você não ter tido uma infância feliz, todo mundo merece uma infância feliz, mas você não, você roubou a minha infância, a do Takeo, do Ryu, e tornou a todos infelizes, você fracassou totalmente como pai e eu..eu tenho vergonha de ter um pai como você !
O senhor Hayao cobriu o rosto, vermelhíssimo de vergonha, e as lágrimas agora eram abundantes.
Quando se recompôs um pouco, disse:
-O que fiz a você e a toda a família estes anos todos foi indesculpável, e não ficaria surpreso se não me perdoassem.Mas eu...eu não quero mais ser assim! Não quero mais...nunca mais !Daqui por diante eu queria poder ser o pai que vocês sempre mereceram,queria que vocês se orgulhassem de mim, queria ser amado, querido, não temido, não sentir mais solidão, sentir na pele toda a frieza do mundo...
Megumi levantou-se, saiu dos braços da mãe, abriu os braços e disse:
-Papai...paizinho...eu....eu te perdôo !
Hayao a abraçou com carinho, ainda chorando convulsivamente, enquanto a filha acariciava suas costas  e cabelo com ternura.
Quando ele finalmente se recompôs novamente, ele se levantou, fechou o quimono de volta e disse em tom normal:
-Kotomi, Ryu, saiam já daqui. Vocês estão expulsos daqui. Não voltem nunca mais !Senhorita Lune, em nome de toda a família Soryu,eu lhe rogo seu perdão, lhe peço as minhas mais sinceras desculpas...eu estou muito envergonhado !
E ajoelhou-se, dobrando o torso até o chão, com os braços esticados para a frente e mãos juntas espalmadas, e cabeça baixa.O poderoso Senhor dos Soryu se prostrava diante de Lune, humilhando-se completamente!
-Eu lhe suplico, senhorita Lune, mais uma vez,me perdoe!
Disse Hayao, mal contendo o choro que começava a irromper novamente.
-Não há o que ser perdoado, senhor Hayao.Depois eu sou apenas sua hóspede, e não posso me meter nos assuntos privados da sua família, nem tenho este direito.
Lune respondeu, com objetividade e uma certa frieza,ainda desconfiada se ele realmente tinha mudado mesmo.
-Vejo que a senhorita é nobre e generosa de alma e coração, e peço desculpas mais uma vez por todos os transtornos que lhe causei, além do tratamento inadequado que lhe proporcionei.A Kotomi se mostrou indigna de se casar com meu filho, e a senhorita o tempo todo o respeitou e respeitou a família e a tradição, seu comportamento foi impecável e exemplar o tempo todo, e suportou todo este sofrimento com magnânimidade e nobreza.Estou agora convencido de que cometi um erro  gravíssimo e grosseiro para com a senhorita, que soube tão bem honrar esta casa.Também foi uma grande falta de respeito para com a senhorita, ter trazido a senhorita Kotomi aqui para noivar meu filho na sua frente.Sendo assim, como um presente e como rendenção,torno  e declaro oficial o noivado seu como meu filho Takeo, e permito e abençôo o casamento de vocês. A partir de hoje a senhorita é a prometida do meu filho, e que ele seja feliz com esta consorte de quem seu pai certamente deve se orgulhar muito ! Peço perdão também à minha esposa,e à Megumi, e ao Takeo, pois acabei machucando entes queridos inocentes que nada de mal fizeram...
Quando ouviram isto, uma imensamente intensa alegria tomou conta do  coração de Lune e Takeo,intensamente emocionados, eles  quase não podiam acreditar no que estava escutando, mais parecia um milagre,e os olhos deles logo ficaram rasos novamente, e Lune viu , ao olhar para o rosto de Takeo, as lágrimas descendo  também,assim como dos rostos de Megumi e Motoko, e Lune não suportou mais, foi até ele correndo e o abraçou forte, e ele também, tão forte ele a envolveu que quando ela viu,  os pés dela flutuavam acima do chão!
O beijo então veio ávido e sedento de amor, coroado de alegria, transbordante de felicidade e paixão,o mais puro romantismo de um amor igualmente puro e intenso, enquanto suas lágrimas se misturavam  em comoção!
Megumi então era puro júbilo, e pulou de alegria, ela estava feliz, estava feliz por Lune, e começou a aplaudir, no que os pais de Takeo também o fizeram com entusiasmo!
Ela abraçou  Motoko, profundamente comovida. A raiva desaparecera dos olhos dela da sofrida senhora.
Hayao suspirou fundo,enxugou as lágrimas e continuou, ainda corado de vergonha:
-Estou muito envergonhado do meu passado, e meu comportamento atual, e arrependido também. Eu reconheço, fui um mau pai, mas, fui criado desta maneira pelo meu pai também,e até eu conhecer a Motoko, eu nunca soubera o que é um carinho...Takeo, meu filho, eu estou orgulhoso de você, apesar de não ter me obedecido mais uma vez, mas desta vez você fez o certo.Por favor, senhorita Lune, peço a ti que não sinta ciúmes e perdoe o meu filho, tenho certeza que ele sofreu muito para fazer o que fez, e tenho a certeza de que o fez para conseguir ficar com você.Meu filho, você conquistou o coração de seu pai, vem cá, me de um abraço,eu tenho um imenso orgulho de você!
Pai e filho se abraçaram, chorando um no ombro do outro. Lune , Motoko e Megumi estavam de olhos rasos também mais uma vez, e todas elas se abraçaram, comovidas...

(Por continuar)