O Espelho da Verdade Volume 2-Episódio 142

Episódio 142

-O que aconteceu, Chitose?

-Minoko, acho que eu sei de quem é esta flexa!Kin, Kurumi, venham comigo, vamos caçar este assassino, ele deve estar por perto!

Elas saíram da mesa, se despediram e saíram do restaurante.

-Ela acabou saindo sem nos dizer quem é o sujeito...

-Bom,eu também estou curiosa para saber, então, querido marido, pague a conta  e vamos segui-las.

Disse Minoko, num sorriso.

Quando Narumeshi viu o valor da conta, quase caiu de costas!

Não teve jeito, Aika teve de criar moedas de ouro com mágica para que eles pudessem pagar a conta.

Mas à esta hora, Chitose, Kin e Kurumi já estavam longe.

-Ele não está muito longe. a flexa veio da árvore em frente ao restaurante!

-Eu vi um vulto correndo ali, Chitose!

-Muito bem, Kurimi.Vamos nos separar e cercá-lo.Eu vou pelo lado esquerdo do quarteirão, você vai pelo lado direito,e  a Kin, que é mais ágil, vai pelo telhado.Tomem cuidado, que se for quem eu estou pensando, ele tem uma mira infalível no Arco e Flexas e só não matou a Kin ainda por que não quis.

As três seguiram o plano, e ao chegar na parte de trás do quarteirão, o assassino estava cercado.Ele usava um capote para esconder o rosto.

Kin desceu do telhado e ele estava encurralado contra a parede, por três lados.

-Agora ele não escapa!Ele não tem como matar três pessoas ao mesmo tempo com flexas!

-Tem sim, Kin. Eu mesma seria capaz nesta situação se quisesse, imagine ele!Toppei-sensei, pode tirar o capuz!

-Toppei??Disseram, incrédulas,Kurumi e Kin, boquiabertas e de olhos arregalados.

-Eu sabia que você me descobriria, Chitose!

Disse Toppei, desarmando seu arco, e continuando:

-Pode desarmar seu arco, eu me rendo.

-Muito bem, Toppei-sensei, porque você queria matar a Kin?

-Ah, me desculpe, Kin-san!Nada pessoal...é que fui contratado para este serviço!

-Contratado?Quem te contratou?E por que aceitou um serviço sujo destes?

-Muito bem, Kurumi-san. Eu vou explicar para vocês.Eu só posso dizer que foi um credor do pai de Kin-san.Eu aceitei o serviço por causa de uma chantagem: ele sequestrou minha irmã, e ameaçou dizendo que se eu não fizesse este serviço,ele a mataria!

-Mas como alguém conseguiria sequestrar uma maga tão poderosa como a sua irmã?

-Ah, Chitose-san, que lástima...ele é um mago também, um mago do lado negro da magia, desconfio até que seja um Demônio!Eu nunca vi tanto poder assim, acho que nem a Aika seria tão poderosa!

-E por que desconfia que ele seja um demônio?

-É por que ,Kin-san,ele me disse que depois que eu matasse a Kin, a próxima seria a Ayako-san!Só que ele não a quer morta, ele a quer para esposa dele!

-Esposa?Mas a Ayako é uma criança!

-Pois é, Chitose,por isto estou achando que ele deve ser um demônio.Deve ser um rival do pai da Ayako-chan, que quer a filha dele como esposa para se vingar do rival, ou é ambicioso e pode está mais interessado na magia dela, do que no corpo dela.

-Então deve ser um Demônio mesmo.Mas como você sabe da Ayako-chan?

-Simples, Chitose, a miha irmã tem uma bola de cristal, e eu  e a Mana  temos acompanhado vocês desde que saíram de Sado, então sabemos de tudo.

-E ele mantém a Mana  com ele lá em Sado?

-Não, Kin-san.Ele a trouxe para cá.Ele é tão poderoso que teletransportou  a mim, ela e ele mesmo direto de Sado para cá!Está em um esconderijo, do outro lado da cidade.

-Mas o que não bate, Toppei-sempai, é que meu pai, que eu saiba, não tinha nenhum credor que fosse um Demônio!

-É que muitos demônios poderosos podem tomar a forma humana e ninguém percebe,especialmente pessoas que não conhecem magia, como você e seu pai, Kin!

-Você não queria fazer este serviço, não é, Toppei-sensei?

-Você adivinhou,Chitose-san.Eu tive várias oportunidades para matar a Kin-san, mas eu não tive coragem e errei de propósito.Mas acho que é por isto mesmo que ele me contratou.Ele provávelmente quer que vocês tentem resgatar a Mana-san, pois eu tenho certeza de que ele sabia que, plea minha natureza bondosa, eu não conseguiria fazer meu serviço e acabaria sendo pêgo.Ele deve estar armando uma armadilha.

-Então ,Toppei-sempai,na verdade ele não quer me cobrar nada, ele quer se apossar da Ayako-san!

-É, acho que você provávelmente acertou,Kin-san!

-Venha conosco então, Toppei-sensei.Precisamos nos reunir e resgatar a Mana-san, e matar aquele estúpido, para evitar que a Ayako-san caia nas garras dele !

Disse Chitose.

Os quatro então se dirigiram, o mais rápido que podiam, para a Hospedaria. Uma nova missão de resgate estava para começar!

Será que conseguirão resgatar Mana?

Qual o plano que bolarão para esta operação?

Sairão vivos da armadilha de mais este demônio?

Respostas, no próximo episódio, não percam !

(Por continuar)

Sessão Aventura: Glória de Aço!-Capítulo 5

Capítulo 5

.-Não? Como não? Quem deu ordens para ele sair?

.-Ele quis sair,majestade. Disse que iria descobrir o paradeiro da Amazona de Exfalligur!

.-Tolo infeliz!Tolo infeliiiz!!

.-Eu,majestade? Não fiz nada! Perdoai-me,Vossa Majestade!

.-Obessainte,eu já lhe disse quantas e quantas vezes eu desejei esganá-lo pessoalmente? Ou talvez a forca lhe estaria mais conveniente?

.-Gulp!Eu...eu...lhe...imploro,meu...meu...senhor,poupai minha vida,Vossa Majestade Excelsa! Clemência!

.-Ah,está bem,está bem...não precisa beijar os meus pés. Chega! Encontre Lugor,e esqueço que você existe.

.-Mu...muuu...Muito obrigado senhor! Irei procurá-lo por todo o reino,Soberano Amantíssimo!

.-Anda ! Pare de ficar mugindo aí ,e trate de ir logo! Suma-se daqui!Bajulador imprestável! Humph!

. Neste exato instante,Ágatha chegava à cidade. Desceu do cavalo,e foi à taverna.

. Já pela manhã,estava cheia de bêbados. Outro cavalo forte e bem tratado,estava amarrado para fora,indicando que um Cavaleiro estava lá.

. Os frequentadores a receberam assustados.

.-Taverneiro!Quem é este  Cavaleiro na mesa ao lado?

.-Ele é Sir Ethon ,o Chefe da Cavalaria Real,Duque da Cabruália,Senhorita! Ele também é o Comandante do Exército Real.

.-Não era Sir Constance de Pomp,o Chefe da Cavalaria? O que aconteceu a ele? Não era ele leal ao Velho Rei?

-Não sei de nada,senhorita. Com licença...

.-Ei,Amazona da Armadura Negra,não está  por acaso fazendo perguntas demais?

.-Nenhuma pergunta é realmente excessiva para qualquer dos dois usurpadores,você e o Rei! Ou seria apenas um Grão Duque?

.-Oora,mas que atrevimento! Quem é  você,afinal?

.-A Amazona de Exfalligur, Princesa das Fadas, a libertadora do povo!

.-Acabou de me ofender,princesinha! Terá de lutar pela sua vida comigo,Vossa Alteza! Vamos `a Praça,criança malcriada!

.-Quem você está chamando de criança?Agora sim,terei prazer em tirar sua vida,fanfarrão!

. Agora ambos os cavalos estava postados em cada extremo da Praça. Ágatha abriu uma caixa,fixada junto à sela,atrás desta,e montou a lança de guerra,que ficava desmontada em várias secções,para ocupar bem pouco espaço. Abaixou a viseira do elmo. Viu o Cavaleiro da Cabruália fazer a mesma coisa. O combate ia começar.

. Os cavalos estavam nervosos,como os ansiosos Cavaleiros. .Ao sinal do Mediador,no caso,o Taverneiro,empinaram e galoparam um em direção ao outro,ambos em alta velocidade,deixando intensas nuvens de poeira atrás de si. Estavam chegando,chegando,se aproximando,as pontas das lanças rebrilhando ao sol,o vento batendo nas armaduras,os cavalos bufando,a atenção do povo observando,e estavam mais e mais próximos,cada vez mais;Ágatha já não pensava em mais nada,a expectativa aumentando,os olhares ferozes por trás dos elmos,os músculos vigorosos dos cavalos espremendo velocidade de cada fibra,encontrando forças em todas as suas reservas,os cascos quase flutuando no ar,e...e...

IMPACTO!!

Um corpo pesado se desloca no ar,metal rompido e sangue jorrando. Olhos injetados,surpresos,o choque com o solo é inevitável. Um cavalo se desequilibra e cai.

. O outro estaca,impávido,elegante e vitorioso. Sua dona sorri,a armadura negra rebrilhando ao sol,a tranquilidade da vitória. Ágatha se aproximou do Cavaleiro derrubado por sua lança. Ela viu o ferimento terrível produzido no homem caído no chão: um rasgão vertical considerável em seu ombro,a armadura prateada impregnada de sangue.

. Ainda assim,para a surpresa dela,eis que ele se levanta,cambaleante,gritando:

.-Infeliz! Vai sentir a lâmina da minha espada! Vou levá-la ao inferno!

. A Amazona de Exfalligur desmontou de Magia Negra,e sacou a Espada Sagrada.

-Você já perdeu esta justa.Seja honrado e reconheça sua derrota, ou pagará com a sua vida!

-Sua princesinha mimada e arrogante! Mal saiu das fraldas e já está assim presunçosa?Está fugindo do meu desafio?

-Bom, Duque, já que você quer morrer tanto assim...será feita sua vontade!E antes de ir para o inferno, terá oportunidade de saber que ninguém, mais ninguém mesmo, ofende a Amazona de Exfalligur e sai vivo!

 Agora estava bem claro:o Duelo iria prosseguir!

. Ethon,sacou a sua também. Mal podia se firmar em pé.

. Os golpes. A luta se iniciou,encarniçada,e o Duque mostrava-se excelente espadachim. Ambos usavam ambas as mãos,em golpes verticais,horizontais,tranversais,cada vez mais rápido. Ethon ia deixando pequenas poças sanguíneas por onde andava,mas sua energia parecia não acabar nunca.

. Mas a agilidade felina de Ágata era impressionante. Ela o atingia sem ser atingida. Ethon era puro desespêro;sua vida se esvaía. Atingiu a armadura negra:a espada dele se partiu. Dois golpes rápidos de Ágata arrancaram ambos os braços de seu oponente. Por fim,o golpe de misericórdia:A Espada Sagrada de Exfaligur rompeu sua testa,enterrando a lâmina profundamente dentro da cabeça!

. Foi quando o corpo inerte do Cavaleiro da Cabruália desabou. Morto,afinal.

. Aplausos entusiasmados da multidão! Sem dúvidas o Duque não era lá muito querido pelo povo daquele feudo. Ágatha foi carregada nos braços do povo como legítima heroína. Levaram-na à taverna,onde o taverneiro ofereceu à ela comida e vinho de graça.Mas ela preferiu suco de frutas pois ainda não era adulta para poder beber. Houve festa e a bebida corria solta em plena luz do dia. Até a chegada dos Guardas Reais.

.-Amazona!. A senhora está presa em nome de Vossa Majestade! Acusação:o frio assassinato do Cavaleiro da Cabruália!

(Por continuar)