Foto ilustrativa

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sábado, 2 de outubro de 2010

Novo romance:Caninos Vermelhos!

Gostaria hoje de lhes contar minha mais recente novidade:meu mais novo romance que estou escrevendo:Caninos Vermelhos !
Bem resumidamente, esta estória se trata de uma escola só para vampiros, onde um adolescente mestiço,meio vampiro,meio bruxo, lidera o movimento para acabar com a secular guerra entre vampiros e bruxos,e terá a ajuda de três  sensualíssimas irmãs trigêmeas vampiras, apaixonadas por ele,com quem ele é obrigado a se casar.
Por enquanto a estória ainda está muito no começo, mas quando estiver mais avançada, coloco um trechinho aqui para vocês verem-terá muita ação ,aventura, romance e sensualidade,além de ,é claro, muito sangue!
Aguardem!




Cristiano Camargo

Imprevisto

Olá, caros(as) leitores(as),boa tarde:
 Dia 29 de setembro de 2010 eu tive problemas técnicos na minha internet, o que ocasionou atrasos na atualização do meu blog.Estou no momento lhes escrevendo de um cybercafé.
Segundo meu provedor, a minha conexão só voltará ao normal na próxima sexta feira,mas estarei atualizando  sempre que possível este blog no cybercafé, até lá.
Hoje já postei, de uma só vez, os episódios 41,42,43 e 44 do folhetim O Espelho da Verdade, mais emocionante que nunca,e na próxima atualizaação devo postar os  episódios que por ventura estiverem atrasados.
Como é sempre o último episódio que aparece no alto da página, basta baixarem os cursores para ver os epidódios 43,42 e 41.
Por favor desculpem o transtorno e minha ausência(contra a minha vontade),mas permaneçam comigo, que muitas novidades estão para chegar!
E muito em breve tudo estará normalizado!


Abraços,
Cristiano Camargo

O Espelho da Verdade-Episódio 44

-Peguem suas armas! Nós vamos salvar a Akasaka!.Primeiro, ou precisar da Rei,vou falar com ela.Sae-san, vamos voltar para a Hospedaria,então iremos nos reunir com a Rei e vamos direto para o endereço que o criminoso passou.Ele não deve estar sózinho, e deve saber da nossa fama, então não pode ser um espadachim qualquer.Mas não interessa, nós vamos salvar a sua filha e vamos massacrar aquele ordinário,que te garanto que não sairá vivo desta!Vem, levante-se, anime-se, logo você vai ter a Akasaka de volta!
Sae ainda estava bastante desanimada e chorosa, e, amparada por Minoko depois que esta disse estas palavras animadoras,resolveu voltar com elas.
Reunidas na sala de estar,já com as armas nas bainhas,estavam prontas para ir.Minoko foi ao quarto dela, e encontrou Rei, deprimida e preocupada.
Ela não estava sabendo ainda o que tinha acontecido com Akasaka.Minoko então contou à ela.
-Eu não vou.Podem ir.
-Como não vai, Rei?Como pode dizer uma coisa destas numa hora destas,com tanta calma?A Sae está desesperada!
-Eu não vou, mãe, já disse.Não vou salvar quem quer tirar o Juuchi de mim.
-Não, eu não acredito que estou ouvindo isto! Eu não acredito que minha própria filha está sendo assim tão egoísta e mesquinha, tão insensível!
-Eu não vou ! Pare de insistir!Não vou, não vou e não vou!
Splaaaft!
Minoko respondeu a insolência da menina com um tapa na cara.
Rei olhou com ódio para a mãe,de olhos marejados,levantou-se da cama e pegou sua espada.
Por um breve momento o rosto de Minoko se iluminou,achando que tinha convencido a filha, afinal.Mas ela não notou a cabeça baixa, os olhos fechados, o punho cerrado no cabo da espada.Achou apenas que ela tinha pego a arma em sinal de que fosse com ela.
Sliiiiiiim!
O uivo sinistro da lâmina afiadíssima pegou Minoko de surprêsa.Ela nunca vira ninguém conseguir sacar uma espada da bainha tão rápido e ainda no mesmo movimento, no mesmo golpe,desferir um golpe potencialmente mortal com tamanha velocidade, tão rápido que nõ teria havido tempo para completar um décimo do tempo de abrir e fechar os olhos,e por falar neles, só após o golpe, Rei abriu seus olhos,que pareciam ter brasas neles, tão feroz e sério era o seu olhar.
A manga direita do kimono de Minoko foi ao chão.Um longo ferimento superficial corria pelo braço,pingando sangue.Era um golpe calculado meticulosamente,mas de altíssimo risco.Se quisesse, ela poderia ter decepado o braço da mãe, ou mesmo a matado, fácilmente.Mas seu olhar indicava que a ameaça era séria de verdade, e que o próximo golpe poderia ser fatal,para valer.Estava claro agora, que Rei, durante o treinamento, e nem Mutsumi, por sua vez,ensinaram a ela tudo o que sabiam,e também, o quanto Rei era superior como espadachim à sua própria mãe.Minoko reagiu assustada:ela não tivera nem tempo sequer de colocar a mão no cabo de sua espada, quanto menos sacá-la.E o olhar assassino da filha,de uma crueldade sem limites a apavorou até a medula.Ela se encolheu toda, sentada num canto, de olhso esbugalhados e lacrimejantes,como se estivesse encarando a morte iminente de perto.
Mas a lâmina baixou, e tão rápido quanto foi sacada, foi guardada.Rei caiu ajoelhada no chão,chorando baixinho:
-Porquê?Porquê não consigo?Porquê não consigo matá-la, por quê?
Ela colocou as mãos no rosto,e as lágrimas saíam por entre os dedos.Minoko agora estava aliviada, Rei era uma criança, afinal.Mas uma criança que, fora de controle, podia virar uma verdadeira máquina de matar!
Mal refeita do susto,seu instinto materno falou mais alto que o mêdo, e ela correu a abraçar a filha.
-Desculpe, mamãe,eu fui má, eu te machuquei....eu, eu...eu podia ter te matado!
-Shhh...calma, calma, está tudo bem, está tudo bem, está perdoada...você não matou, sabe por quê?Porque você é a minha filha, e você me ama, como eu amo demais você!
Aquelas palavras tocaram o coração da menina profundamente, e ela agora estava muito, muito arrependida.
-Então vamos, mamãe, a Akasaka-san precisa de nós.Eu já tinha ouvido falr deste Yuuchi, e, pelo que sei, ele é um esgrimista  de nível superior ao seu.Só eu posso derrotá-lo!
-É...o que seria de nós , sem você,filhinha?Então vamos !
Finalmente convencida, Rei se trocou, e fêz um curativo improvisado no braço da mãe, que trocou de kimono, e logo desciam as escadas.
-Vamos para mais esta aventura! Garotas, ao resgate!E você, Juuchi vai ficar aqui para uma importante missão: fazer compania e apoiar a Sae-san enquanto nós vamos lutar.Cuide bem dela, mocinho!
-Sim, Tia Minoko!
-E não vá tentar fazer nada pervertido com ela, heim?Se me trair de nov, morre!
-Não, não, Rei-kun, fique tranquila!
Sae forçou um sorriso tímido, e, carente, abraçou o menino com carinho.
-Ele é um cavalheiro respeitador, e quando vocês estiverem de volta ele estará pronto a cair em seus braços,Rei-san.Fique tranquila,eu e ele somos só bons amigos, não é, Juuchi-san?
-É sim, Tia Sae!
-Então vamos embora !Disse Rei, mais tranquila, sem ter idéia de o quanto era duro para Sae dizer palavras tranquilizadoras para aquela que, se por um lado era a rival no amor de sua filha tão querida, por outro lado, era uma das salvadores, na verdade, a principal.
E Sae, com toda a paciência explicou a elas todo o trajeto, o mais rápido e curto possível, para o esconderijo,um velho mercado de trocas de mercadorias, abandonado.
A passos confiantes e rápidos, elas todas se dirigiram ao endereço especificado.
Ao chegarem lá, deram de cara com o prédio enorme,aparentemente trancado.
Tudo estava em silêncio.
Rei, no entanto seniu vários kis lá dentro, inclusive o de Akasaka:
-Eles estão lá dentro. Eu os sinto.E não são poucos.
Oras, Yuuri era rico,e contratara vários bandidos para a armadilha.
-Melhor cercarmos o prédio?
-Não, Tia Namya, é melhor ficarmos todas juntas.Eu e minha mãe, que temos mais habilidades ficaremos na frente,e eu na frente dela.A Tia Kurumi e aTia Chitose ficam na retaguarda,e nos cobrem.
-U! Eu pensei que a Minoko fosse nossa líder!
-Eu sou, mas a Rei tem razão, Fushiko, ela pode sentir os kis, nós não.E lá deve estar bem escuro!
-Muito bom, mas como vamos entrar?A porta é sólida e parece bem trancada.
-Minha lança tem um machado e uma bola de ferro nas pontas, e o cabo é muito forte,Minoko.Posso tentar abri-la com minha lança!
-Bem pensado,pode ir, Kurumi.
E ela foi.Com golpes precisos de machado e bola de ferro, a madeira foi cedendo, até que  a fechadura se rompeu e a porta abriu.O silêncio permanecia, e dentro, além de aparerentemente estar vazio,um breu assustador parecia tomar conta do lugar.Aluz de fora agora o iluninava, mas só o começo.Era notório que muita gente poderia se esconder ali-uma armadilha perfeita!
Elas entraram, na formação combinada. Todas de olhos e ouvidos apurados e atentos,clima de intensa tensão no ar.Um grito soou pela escuridão:
-Aaaaaaaaa!
Era um grito de criança.E os gritos se repetiam, e um soluçar descompassado e descontrolado de pavor soava sinistramente, transformando-se num choro vacilante.
-Não!Não! Naãaaaaaao!
O grito agudo típicamente infantil e agudo rasgava o ar e a alma das garotas como como a lâmina de uma espada.Era claro que o samurai estava forçando a menina a gritar para atrair as garotas para o fundo do prédio.
-Nãooo! Nãaaaao! Por favoooor! Nãaaaaooo!Não faz isto!Isto nãaaao! Nãaaaao!
Os gritos se tornavam histéricos!
Um desespêro  percorreu os corações das nossas heroínas:
-Oh, não!Será que aquele pervertido está tendo coragem de atacar a Akasaka?
-Calma, Namya,é um chamariz para nos atrair.Ele quer que nos precipitemos e baixemos nossas guardas!
-Você acha mesmo, Minoko?Eu estou tão aflita, preocupada!
-Todas nós estamos, Namya, mas precisamos nos manter atentas, manter o coração frio e não nos deixar levar pelos impulsos das emoções, pode ser fatal!
Disse Kurumi.
-Aaaaaaaaaaaaai! Aiaiaiaiaiaiaiaaaaaaaaaaaaaaiii!Soou novo grito infantil.
-Até aonde vai a crueldade daquele monstro?Ele vai ver só !
-Já estamos perto do fundo,prestem mais atençao, e esqueçam os gritos!Namya,pare de nos distrair , por favor,temos de manter a concentração!
Minoko estava realmente muito séria !
-Hehehehehehehe!
Aquela risada sinistra era típica de um criminoso.Quando viram, as garotas estavam cercadas por eles.
Mas nem houve tempo de eles continuarem rindo.As espadas num átimo fizeram soar seus zumbidos medonhos,e braços, pernas e cabeças começaram a rolar!
Dois bandidos vieram para cima de Rei, achando que por ela ser criança, seria aoponente mais fácil, mas eles pagaram com suas vidas por seu engano:Ela saltou numa velocidade impressionante, e girou sobre seu próprio eixo na descida,qual redemoinho de aço;as fatias  dos oponentes caíram no chão,como se fossem pão em forma!
O movimento tinha sido rápido demais para o olhar humano captar;num primeiro moento,a lãmina passou por eles várias vezes,de cima a baixo, até o baixo ventre.No primeiro centésimo de segundo depois, eles ainda estavam de pé,mas a espada já os tinha cortado em fatias de tamanho idêntico entre si de espessura,no segundo décimo, as pernas, sem o apoio do tronco, decepadas, caíram no chão e eles se desmontaram e uma chuva de sangue voou por todos os lados, e suas fatias foram ao chão.
A lança temível  de Kurumi também trabalhava muito bem, transpassando oponentes, esmagando seus crânios,cortando cabeças.Seu zumbido conrtando o ar era mais grave e muito assustador!
Também Chitose mostrava suas habiidades, com suas flexas certeiras, não deixando quem estivesse mais distante se aproximar. As demias lutavam bem contra bandidos, que não eram espadachins de alta classe,mas demoravam mais a matar, por suahabilidade inferior.Mas, como um time, o trabalho era bem coordenado e eficiente, e não demorou para que quarenta e quatro corpos estivessem inertes no chão.
Agora havia um biobo gigantesco na frente delas, e dois bandidos  que estavam atrás dele o abriram,revelando o soturno Yuuri,com seu kimono negro, e obi vermelhocomo sangue, e uma faixa vermelha na cabeça.Ele tinha longos cabelos negros penteados num rabo de cavalo, e não tinha barba.Ainda não chegava a quarenta anos, talvez tivesse até por volta de uns trinta, e era mais velho que nossas heroínas.
Seu olhar, no entanto era de uma severidade terrível, e lembrava muito o de um tigre,não apenas um simples tigre, mas um tigre de fogo!
Ele era muito alto, forte, e usava a espada que fora do pai, um espadão enorme,com uma lãmina de mais de um metro e meio de comprimento,e ,ao contrário da maioria das espadas japonesas, que são recurvas, esta tinha perfil reto e quatro gumes, ou seja, não havia parte cega da lâmina.Uma arma realmente formidável, muito antiga, passada de geração em geração,verdadeira obra de arte.
Akasaka estava acorrentada na parede, com braços e pernas abertos, e seu kimono estava aberto na altura do peito até a cintura.Mas não havia sinais de que tivesse sofrido qualquer violência de cunho sexual.No entanto, haviam queimaduras no peito, e manchas de velas vermelhas escorrendo do peito até a barriga.Ele a havia torturado com velas para que ela gritasse para chamar a nossa trupe.
-Que desgraçado, como tem coragem de fazer uma coisa destas com uma criança!
Disse Minoko, revoltada.
-Ah, muito bom,finalmente as encontrei! Quem é a líder de vocês?Acho que ela se chama...ah, um nome horroroso,de um mau gosto terrível, acho que Minodo, Minoru,Min...
-Minoko, seu desgraçado! Feio é você!
-Ahahahahahahahahah! Está pensando que eu sou como o pateta do meu pai?Saiba que eu matei o famoso Yagyo Sukekuro, o mais habilidoso e antigo, venerável espadachim que existe!Ele foi meu mestre, e eu, eu o superei!
-Quem é ele, Rei, você conhece?
-Sim,mãe, já ouvi falar,ele era um dos poucos superiores à minha mestra.
-Superior à Mutsumi?
Minoko estava espantada.
-É melhor que eu lute com ele, mãe.Deixe ele para mim.Escute, Yuuri, eu serei sua oponente!
-Você, a menininha-prodígio da esgrima de quem todo mundo fala?Bom, minha vingança é contra a tal Minoka,Minoru,Mi sei lá o quê, mas se quer tanto assim morrer tão cedo,eu aceito seu desafio, pirralhina.Depois será a vez dela, e das outras.
-Os que cometeram o erro de me subestimar estão todos mortos!
O olhar de Rei era como brasas vivas, olhar de fera,como um dragão prestes a atacar.
-Ah, eu sei, muita gente me contou muito sobre suas proezas, eu não a estou subestimando, apenas,bom, como eu sou o melhor mesmo, o máximo da História das Artes Marciais de todos os tempos, e até o grande  e lendarario Musashi não seria páreo para mim,ahaaaaaaaan, que tédio, acho que não tenho nada a temer , afinal!
-Como ousar manchar a reputação do maior herói japonês de todos os tempos, seu covarde, ordinário!
Minoko estava indignada!
-Calma, mãe, ele está falando assim para tentar forçá-la a ir no meu lugar.
-Pouco convencido o talzinho, heim?Comentou Fushiko, entre risinhos.
-Shhh, disse Kareni.
-Abram espaço para eu lutar com ele.
As demais garotas se afastaram.Agora havia uma boa e espaçosa arena de luta, e Rei e Yuuri encaravam-se frente a frente !

Agora, a hora decisiva do grande confronto! Quem vencerá?Rei, que parecia esconder toda a sua vasta habilidade com as espada até agora, e não mostrara ainda tudo o que sabia, ou Yuuri,que superou o até então conhecido como o melhor dos melhores do seu tempo?
Não percam a resposta, no próximo episódio!

(Por continuar !)

O Espelho da Verdade-Episódio 43

Episódio 43:

-Ele vai ter de escolher, mamãe! Ou ela ou eu!Disse Rei,chorando de raiva.
Juuchi estava agora diante de uma difícil decisão, de muita responsabildade;normalmente ele não teria dúvidas, mas Akasaka balançou o coraçãozinho dele quando ela o defendeu.Além disto ele estava ainda magoado com o tratamento brutal de Rei para com ele, e não conseguia entender os ciúmes excessivos dela para com ele.
Finalmente Sae chegou.
-O que está acontecendo aqui?
-A Rei pegou a Akasaka no flagrante dando um beijinho no rosto do Juuchi, e como ele e a Rei são namoradinhos, formou-se um triângulo amoroso infantil, e as duas estavam brigando feito, disputando-o.
-Ai,Minoko-san, não acredito!Mais essa?Que vergonha, filha!
-Ela eestava matando ele, mamãe, eu podia deixar!E depois a Rei mandou ele escolher entre eu e ela.E eu quero saber quem ele vai escolher!
-Mas, filha,os dois já são namorados, você não pode se meter no meio,a briga deles não tem nada a ver com você,peça desculpas aos dois e vamos todos jantar que está na mesa.
Akasaka se recusou à obedecer a mãe.
-Rei,minha filha, não tem cabimento você ter tanto ciúmes por tão pouco!E onde já se viu você espancar seu namoradinho e sua amiga deste jeito?
-Amiga nada, mãe, ela é uma cobra!Uma cobra venenosa que quer tirar o Juuchi de mim !Deve estar doida para...
-Rei, pára!Para de falar estas bobagens, filha!Que coisa feia!
-Não senhora, o Juuchi tem uma decisão a tomar e ninguém sai daqui antes de ele falar!
-Ai, não,gente, eu mereço...
Disse Minoko, já nolimite de sua paciência.
-Filho,já que a situação chegou à este ponto, é melhor dizer quem você prefere de vez, senão a gente não almoça nunca.
-Mas, mamãe, eu não quero deixar ninguém triste...
-Não tem como agradar às duas, nem ficar com as duas de jeito nenhum.Escolhe logo, vai, estou morrendo de fome !
Aflito olhava para uma e para a outra, as duas com olhar cobrador e exigente.Parecia que saíam faíscas dos olhares de uma para a outra!
Juuchi enfim, depois de uma curta indecisão, mas que para as menininhas pareceu séculos,ele se pronunciou:
-Rei-kun, eu tinha jurado para você que ficaria com você pelo resto da vida, e você é a menina que eu amo,eu nunca escolheria nenhuma outra menina.Akasaka, por favor me desculpe,você foi muito legal me defendendo, mas namorar não dá.Mas quero continar  sendo seu amigo...
Akasaka escutou chocada e logo abriu o berreiro.
Rei se desvencilhou dos braços da mãe, e abraçou seu namorado,e lhe beijou aboca curtamente, para depois lhe sussurrar:
-Juuchi-kun, você é meu querido!Meu queridinho, para sempre!
Sae pegou Akasaka e já ia descer as escadas com ela, quando ela parou de chorar e gritou:
-Rei, isto não vai ficar assim! E vou tirar ele de você, ela ainda vai ser meu, você vai ver!Eu não desisti dele não,não vou desistir nunca !
-Ah, sei, tenta só, que você vai ver o tamanho da surra que você vai levar!Dapróxima vez você não sai viva!
-Ai, era só o que faltava...a briga ainda vai continuar!Quando será que vamos ter paz e sossego?Reeei, o que é isto, menina?Isto lá é coisa que criança fale?Que falta de educação é esta?Quer apanhar?
Disse Minoko.
-Aí, heim,Juuchi-chan,arrebatando corações, heim?Grande garoto!Com esta idade, já tem duas brigando por sua causa, imagine quando estiver adulto!
A voz era, claro, só podia ser, de Fushiko, que curiosa, veio ver o que estava acontecendo.
-Fica quieta, Fushiko!Não fala besteiras!
Responderam as três mães, irritadas,ao mesmo tempo.
-Está bem, está bem...estou saindo...
-Ah, e, Fushiko, aproveita e chama as outras meninas para o jantar.Disse Sae.

Enfim, todos desceram para jantar.As duas meninas tiveram de ficar nos colos  das mães, pois senão a briga seria inevitável.O clima entre as crianças não estava legal, e Juchi, sensível como era , estava deprimido e se sentindo culpado por estar dando todo aquele trabalho,convencido de que a culpa era dele.
Depois do lauto jantar,preparado com carinho,todos se empenharam em ajudar Sae a limpar o quarto de Akasaka,e só terminaram tarde da noite.Emfim,capotando de sono e cansadíssimas,foram todas dormir em seus quartos.
Agora a insegurança de Rei era tal, que ela insistiu para dormir abraçadinha com Juuchi,que ficou pedindo desculpas a ela até dormir.Na verdade, para a tristeza de Rei, ele mergulhou num sono profundo,e precisou ser acordado com insistência por sua namorada, que,acostumada à vida desconfortável e brutal dos viajantes,era pouco afeita à delicadezas, e irritada por ter ficado a noite inteira carente de carinho e com raiva da depressão de Juuchi,o acordou aos pontapés.
Graças aos Deuses,o receio que Rei tinha, de que Akasaka atacasse seu querido a noite para tentar alguma pervertida com ele não se concretizou-era tudo insegurança e carência afetiva, que atiçou a imaginação da menina, que dormiu mordendo os lençóis de ciúmes, lembrando do beijinho de Akasaka e imaginando coisas que não deveria.
No entanto, a própria rival de Rei foi quem dormiu pior, de início imaginando planos para roubar Juuchi de Rei, depois, ficou se mordendo de ciúmes,imaginando o que poderia estar ocorrendo entre os dois.Na verdade, como visto,nada ocorrera-apenas mais uma imaginação fértil,carente de carinho.Akasaka demorou para admitir para si mesma, mas finalmente suas lágrimas confirmaram o que seu coração já dizia:estava perdidamente apaixonada pelo pequeno Juuchi-seu coraçãozinho de criança nunca estivera assim tão apertado!
Passou a noite toda sofrendo de amores!
Pela manhã, ao acordar antes de todos,lembrou-se de que dali há dois dias iria completar dez anos de vida-e a festa de aniversário era a desculpa perfeita para se aproximar de seu amado,que teria de lhe dar ao menos um beijinho de presente!
Começou a montar todo um esquema na cabeça para vencer sua rival.Ela podia não ser tão forte, físicamente, nem ter as habilidades de luta ,quanto Rei, mas era muito, muito inteligente e esperta para a sua idade.
Voltando ao quarto de sua oponente,após todo o escarcéu para acordar Juuchi,que acabou acordando a todas também,Rei começou a sentir calor.Estava vermelha no rosto, e começou a sentir dor de cabeça e cólicas.
Desconfiada,Namya sussurrou no ouvido de Minoko:
-Xi,ela deve estar naqueles dias...Leva ela para o banheiro, e arranje uns panos grosso para ela.
-Mas eu não sei lidar com estas coisas,nunca fui mulher antes,nunca passei por isto...leva ela para mim, Namya, por favor!Você tem bem mais jeito com crianças do que eu!
-Tudo bem, eu a levo então.Rei, vem comigo, vamos tomar banho juntas?
-Ah, mas e a mamãe?
-Ah, pode ir ,filha, acho que vou brincar um pouco com seu namoradinho, posso?
-Olha lá,heim?Não vá fazer nada pervertido com ele!
-Eh,eh?Está ficando louca, filha?Que ciúmes são estes?De mim?Você acha que eu teria coragem de fazer uma loucura destas?Mais respeito, eu sou sua mãe, entendeu?
Está bom.Vamos ,Tia Namya.E você ,Juuchi, juízo, heim?E se aquela cobrinha aparecer aqui, a mamãe está de olho em você!Maãe,não deixa aquela nojentinha chegar perto dele, heim?
-Ah,pelos Deuses,triângulo amoroso de criança é fogo!Vai, vai, fica tranquila que estou de olho para você!
As outras garotas olhavam uma para a outra, em meio à risadinhas maliciosas, alimenttadas pelas fofocas e pequenas maldades de Fushiko.Todas as garotas tinham se reunido no quarto de Minoko para conversar.
Quando Namya voltou, com Rei,Minoko pediu a ele que saísse do quarto para Rei se trocar.O garoto protestou, dizendo que estava cansado de ver a namorada sem roupas, mas desta vez a situação era mais complicada e embaraçosa.
Porém, a própria Rei estava insegura, e Chitose percebeu a aflição dela e foi com o garoto para a sala de estar da Pousada,prometendo vigiá-lo.Só assim, a menininha permitiu que ele fosse.
Mas Chitose não estava preocupada em vigiar o menino, e foi encontrar Sae indo para a cozinha, que ela se ofereceu para ajudar a preparar o café da manhãe, e deixou o garoto sózinho.
Era a chance que Akasaka esperava!
Quando a menina desceu as escadas,indo para o quintal, deu de cara com Juuchi sentado numa almofada no chão da sala de estar, entediado.
-Oi, Juuchi-kun, bom dia!Dormiu bem?
-Akasaka-san?Dormi..mais ou menos...
-Pensando em mim?Sonhou comigo?Olha,hoje eu vou preparar uns biscoitinhos  bem gostosos, só para você, está bem?
-Ah, não precisa, não quero te dar trabalho.
-Você ainda não me respondeu se sonhou comigo!
-Não...
Akasaka ficou brava:
-Não sonhou com aquela vaquinha que se diz sua namorada, não é,Juuchiiii...
Assustado com a reação dela, ele corou de vergonha:
-Não, não,nãosonhei com ninguém,juro!Só dormi mesmo!
-Pois eu sonhei com você!
Ousada,Akasaka fêz menção de sentar de lado no colo dele, mas ele retirou as pernas, em sinal claro de recusa, o que a deixou ainda mais magoada e nervosa:
-Você não me quer, não é,Juuchi?Você me acha feia, horrorosa!
-Não,não!Voc~e é bontinha, muito bonitinha !
-Só bonitinha, que-ri-do?
Akasaka aproximou seu rosto do dele, prestes a beijá-lo na boca.
Ele, no entanto, fugiu,e levantou-se.
-Nãaaao, você é linda!Me deixa em paz, me deixa em paz!
-Ai, que bom, você também é lindinho, vem cá, meu amor, me dá um beijo!
-Eeeeee?Eeeeeu não!Me deixa em paz,por favor!
E saiu correndo, apavorado!
-Ah, meu amor, só um beijinho, vem! Quero te abraçar, te beijar,te agarrar,te apertar, vem aqui comigo!
Gritava Akasaka, correndo atrás dela pela hospedaria, no meio dos clientes.Saíram do prédio, e começaram a correr em volta dele.Akasaka, vendo que não o alcançava, teve a infeliz idéia de correr no sentido contrário e pegá- lo de surprêsa.Quando os dois já estavam  se avistando, Juuchi tentou se desviar dela,e ela mudou seu rumo, para inteceptá-lo numa rota de colisão,e le mudou de lado novamente, mas os dois corriam muito e iriam bater de frente se alguém não desviasse,pois ela virou para o lado dele de novo e...
Plaft!
Os dois caíram no chão!
Ainda tonto Juuchi abriu os olhos e sentiu alguma coisa pesada em cima dele.Quando ele percebeu, a boca dela estava na dele.Ele a escorraçou com toda a força.
-Ahaaaam! Me traindo outra vez, Juuchi?
Era Rei! Ela estava os olhando da janela, no segundo andar!
Akasaka levantou de cima do menino imediatamente, mas na briga com o menino, pois ela não queria parar o beijo e ele queria tirá-la de cima dele e o obi que segurava seu kimono fechado se  afrouxou e começou a se abrir.Ela percebeu imediatamente e corou de vergonha e deu um grito escandaloso:
-Aaaaaaaaaaaaaa!
E saiu correndo, chorando,subindo as escadas para o seu quarto como um foguete, e ,deitada de bruços, com o travesseiro acima da cabeça, abriu o berreiro.
Foi tão rápido que não deu tempo nem de Rei encontrá-la no caminho.
Mas a namorada de Juuchi foi encontrá-lo,choroso,na frente da pensão.
-Gostou do beijo, Juuchi?Melhor que o meu?E gostou do que viu?
-Eu, eu não, Rei-kun,juro,ela me pegou de surpresa, eu não tenho culpa,eu juro, juro!
-Jura, é?Então toam isto ! E mais isto, seu moleque pervertido! Já estava até tirando as roupas dela, não é?
E Rei começou a surrá-lo, e o menino começou a gritar por socorro.Namya ouviu, e Minoko também, e vieram ver o que estava acontecendo.Minoko teve uma trabalheira daquelas para parar a menina furiosa, que o espancava com violência desmedida.Ao ser imobilizada pela mãe, ela abriu o berreiro.Já Juuchi abraçou a mãe, visívelmente assustado.
-Olha, filha, deste jeito não dá! Seus ciúmes estão demais! Olha só, o Juuchi está todo machucado!Se continuar desta maneira eu e a Namya vamos proibir o namoro de vocês, isto está ficando muito violento!O que há com você, filha?
Rei contou o que viu.
-Bom, precisamos conversar com a Sae, então,Minoko.A culpa foi da Akasaka-san, que está muito assanhada!Precisamos dar um jeito de estes três serem amigos,nem que for para arranjarmos um namoradinho para a filha da Sae.Senão as brigas não vão parar nunca!Ou então, teremos de nos mudar de Hospedaria!
-Bom, vamos todos entrar então, que daqui há pouco  o café da manhã estará pronto.
Disse Minoko, e os quatro foram para dentro.
Já na mesa do desjejum,Sae disse:
-Vocês viram a Akasaka por aí?Estive tão ocupada fazendo o café da manhã,que não a vi desde que acordei.
Namya contou todo ocorrido, e Juuchi, envergonhado, contou o resto.
Sae ficou nervosa:
-Ah, mas não é possível!Esta menina anda me dando um trabalho!Assim não dá!Eu vou subir para ter uma conversa com ela já!Por favor, continuem aqui, mais tarde eu volto e trago à ela para a mesa.
E subiu as escadas correndo.
Ela encontrou a meninha ainda chorando.
Dava para escutar os berros da mãe do andar de baixo.
-Você não se cansa de meenvergonhar na frente dos hóspedes?E que negócio é este de você tirar suas roupas na frente do menino?É esta a educação que eu te dei?Você não percebe o trabalho e o prejuízo que está me dando?E´assim que você agradece à Minoko -san por ter salvado a sua vida?Você só me dá trabalho !Você é uma menina suja ! Indecente! Você que é pervertida, não o coitadinho do menino, que você percegue! Deixe meus hóspedes em paz ! Não se aproxime mais do Juuchi, entendeu?
Se quer ser uma oferecida vagabunda, você não é mais minha filha e eu te expulso desta casa sem dó nem piedade, entendeu?Você não é mais uma criança tão pequena para não entender que você não pode ficar se oferecendo assim para os meninos, está pensando o quê?E a sua honra?E a sua dignidade?Seu amor próprio, pombas ! Filha,eu já estou com a paciência esgotada com você! Você só me dá tristeza, prejuízo e trabalho!Eu já estou cansada! Você ficou um tempão doente, eu cuidei de você, fiz o que pude, você quase morre, para isto?Para me envergonhar e envergonhar esta casa e a memória do seu pai?Heim?Heim?
Akasaka não respondia nada. Só chorava ainda mais.De repente, saiu correndo,como louca, desceu as escadas idem, passou pela porta de entrada e sumiu nas ruas.
Sae saiu correndo atrás dela, mas a menina se perdeu no meio da multidão e ela perdeu a filha de vista.Desesperada,ajoelhada no chão, com as mãos no rosto, a mãe começou a chorar:Akasaka tinha fugido de casa !
Chitose viu as duas correndo, pois tinha se levantado para pegar um lenço que tinha esquecido em seu quarto, e voltou para a mesa, e alertou as outras garotas.
Deixaram Fushiko tomando conta de Rei e Juuchi e foram encontrar Sae, que estava em estado de choque, arrependida por ter sido tão dura e cruel com a filha,remoendo-se de culpa.
Minoko a abraçou imediatamente, ao encontrá-la e a deixou chorar em seu ombro o quanto ela pôde. Quando ela enfim se acalmou um pouco:
-Calma,Sae-san, nós vamos encontrá-la ! De qualquer jeito! Tenho certeza! Eu te juro que vamos trazê-la de volta!
Akasaka estava longe dali.Sentou-se na rua chorando, até que um homem estranho a encontrou e perguntou o que estava havendo.Ela ,inocente, contou sobre a pesnsão e as garotas, e tudo o que aconteceu.
Yuuri, o samurai temível, sorriu um sorriso diabólico.Tampou a boca dela, e a levou ao seu esconderijo.
Quando as garotas voltaram para a Hospedaria, um mensageiro chegou com um bilhete para Minoko, que o leu:
"-Akasaka -chan está em meu poder.Se quiserem revê-la viva e íntegra, terão de lutar comigo.Sou Yuuri, o samurai,e sou filho de Seisaro, que vocês mataram.Quero a minha vingança!Se não aparecerem no endereço abaixo até esta noite, a menininha morre!"
-Mas que desgraçado, ordinário, sem vergonha, pilantra,safado! Usar uma criança para a vingança dele!
Minoko tremia de raiva,e Sae, chorou mais ainda,chegando a passar mal.
-Nós vamos salvar sua filha nem que custe as nossas vidas,Sae-san, não fique assim, não se preocupe!Este bandido vai ter o que merece!
Disse Namya, mas isto não aliviava a dor que aquela mãe tão sofrida sentia.

Agora a vida de Akasaka estava nas mãos das nossas heroínas, dispostas a dar a vida por aquela menininha que tanto gostavam,e estavam prestes a cair numa terrível armadilha! Conseguirão escapar?Conseguirão vencer?Conseguirão salvá-la?Sobreviverão à mais esta aventura ,tão perigosa?
Não percam, no próximo episódio!

(Por continuar)

O Espelho da Verdade-Episódio 42

Episódio 42


No degrau da varanda dos fundos da Hospedaria,Kurumi sentou-se, e pediu para Juuchi sentar-se ao lado dela, fazendo um sinal com a mão.
O menino se sentou.Seus olhos brilhavam de excitação e curiosidade!
-Eh,Juuchi, você é danado, heim, menino?Não é à toa que sua mãe gosta tanto de você!
-Obrigado, Tia  Kurumi!
De nada, bem.Pois então, você deve estar ansioso para saber, não está?
-Eu estou !Conta, conta logo,vai!Por favooor...
-Ahahahahah!Está bem, menino, eu te prometi que ia contar e vou cumprir.O que você quer saber é alguma coisa que só acontece com aas mulheres,e são coisas muito íntimas da gente,por isto é tão complicado explicar para um menino.Se fosse a Rei, é provável que ninguém se envergonhasse tanto...
-Não é justo! Só porque sou menino!
-Mas que criança impaciente!Calma, Juuchi, eu vou te contar agora, certo?
-Certo, Tia Kurumi, estou escutando!
Kurumi suspirou,tomou coragem, puxou o fôlego, procurou disfarçar a vergonha e disse:
-Menstruar, Juuchi, é um fiozinho de sangue que sai todo mês,por alguns dias,pelo lugar onde as mulheres fazem xixi.Porque que acontece?Ninguém sabe -tem uns médicos chineses que dizem que teria a ver com a gravidez,como se o corpo se preparasse para a gravidez, que acaba não acontecendo, mas não tem nada confirmado até agora.A quantidade de sangue derramada varia de mulher para mulher, e muitas vezes até de menstruação para menstruação.O número de dias também varia, mas não costumam ser muitos.
-Como é que a gente não vê, Tia Kurumi?
-É por que a gente usa uns panos grossos por baixo das roupas de baixo, Juuchi, para ninguém ver, senão, já pensou que vergonha?Mesmo assim,nestes dias a gente usa kimonos escuros para disfarçar, por mesmo com muitos panos, às vezes vaza.
-E por onde as mulheres fazem xixi, Tia Kurumi?
Agora ela corou de ver, tossiu,engoliu em sêco, engasgou, e tinha até vontade de chorar, mas ela tinha se encarregado daquela "missão",tinha de ir até o fim!
-Ahaaaam! No mesmo lugar que os homens e os meninos, só que fica para dentro e você não vê.Desculpe, mas não posso te mostrar...é muito vergonhoso, e não é alguma coisa que criança possa ver.
-Ah, eu já vi vocês peladas, eu sei onde fica;eu não conseguia achar, mas agora que você me disse que fica para dentro, agora entendi,faz sentido.
Kurummi suspirou de alívio! O garotoestava satisfeito com as respostas, ainda bem!
-É, mas um rapazinho bem educado não pode ficar reparando no colo das moças não, viu ,Juuchi, é feio!
-Eu sei, Tia.Só estava curioso para saber onde ficava...
-Ahaaaam.Tudo bem. Tem mais alguma coisa que você queira saber?
-Este negócio de gravidez, eu nunca entendi,pode me explicar?
Kurumi quase caiu dura para trás agora, roxa de vergonha!
-Ahaaaaaam!A...a...é de onde nascem os bebês, Juuchi.
-E de onde eles nascem,Tia?
-Ahaaaaam!Ahahaaaaaaam!Bom...como vou te explicar, é um pouco cedo para você saber destas coisas, mas...digamos apenas que o homem planta metade de uma sementinha dentro da barriga da mulher, que já tem a outra metade lá dentro,as duas metades se juntam  com muito amor, e a sementinha cresce lá dentro e vira um bebê, que depois nasce,entendeu, Juuchi.
-Mais ou menos...ainda não entendo, como o homem faz para plantar esta sementinha, nem onde que ele a acha,será que existe plantação de bebês?E como ele consegue plantar esta sementinha?Será que ele enfia am mão dentro da garganta da mulher até chegar na barriga?
Kurumi agora suava frio! Mas que perguntas perigosas fazia este menino! Até onde iria a curiosidade dele?
-Não, não é assim náo, Juuchi,é,vamos dizer um mistério da Natureza, um mistério que Buda só deixa saber depois que meninos e meninas são adultos.Só que te garanto que não existem plantaçôes de sementinhas de gente, isto você esquece!Mas quando este dia chegar você irá saber, precisa ser mais paciente e esperar saber,garoto, isto eu não posso contar porque Buda não deixa.E não me pergunte por que ele não deixa, ele é a nossa divindade e o que ele diz é Lei.E não podemos desobedecer a Lei,não é?
-É verdade, Tia.Obrigado!Agora vou brincar com a Rei!
-Isto, vai, garoto, vai lá!
Kurumi ainda estava envergonhada e constrangida, mas segurou o chorocom fôrça, e no fim, alegrou-se.Tinha conseguido cumprir sua "missâo" afinal!
Enfim aliviada,subiu as escadas de volta para o quarto.
Neste meio tempo,Juuchi viu Akasaka no corredor .
Ao vê-la,estacou,embasbacado.Achou a menina ainda mais bela que Rei, ainda que fosse mais nova.
-Oi! Quem é você?
-Eu...está falando comigo?
-Com quem mais?Só estamos nós dois aqui...
Disse a menina.
-Ah...é mesmo!
-Você está olhando tanto para mim...o que foi?
Juuchi corou de vergonha e se encolheu todo!
-Nada, nada!Disfarça!Eu me chamo Juuchi!
-E eu sou a Akasaka!Sabia que você é muito bonitinho?
Juuchi corou mais ainda:
-Ah...eu..imagine...é...vo...você que é uma gracinha !
-Ah, obrigada!Gostei de você!E a menina lhe deu um beijinho no rosto.
Só que o menino, ao invés de se alegrar, ficou pálido como cêra:Rei apareceu de um canto no corredor e vira tudo!
Juuchi agora estava roxo de vergonha e morto de medo, pois a cara de Rei era amedrontadora.
-O que foi, Juuchi-san?Porque você está tremendo?Está com frio?
-Na...não Akasaka-san, é que,que...
-Então, se não é nada, vamos brincar!
E Akasaka pegou na mão dele e o puxou, indo em direção à sua rival.
-Na...na... por favor, espere!Agora o menino estava apavorado!
-Rei-san!Juuchi, deixa eu te apresentar minha nova amiga Rei-san!
Rei batia o pézinho no chão, cara feia e braços cruzados,ainda mais nervosa.
-Então, Juuchi, me traindo, não é?Você não me disse que me amava, só eu existo na sua vida?Parece que tem mais alguém agora, não é mesmo?
-Ah, vocês já se conhecem?
-Akasaka-san, Rei-kun é...é a minha namorada!
-Ah, então é ele que você me falou que é seu namorado,Rei-chan?
-É, e você já foi para cima dele ,para roubar ele de mim, não foi?
-Eu?Imagine,ele que ficou me encarando...
-Juuchi....Juuchiiii...grrrrr!Eu te mato!
-Calma, calma,Riei-san, eu te amo, pára, por favor...
-Ih, Juuchi-san, como você é medroso!Tem medo de menina, é?
-Aieeeee!E Juuchi saiu correndo, com Rei atrás dele,pelo corredor.Mas logo ela o alcançou e o espancou sem dó.
-Uh, coitadinho do menino, Rei-chan, não faz isto com ele não!
-Cala esta boca, senão te bato também!
E a namorada do menino redobrou a violência dos tapas e socos, e começou a chutá-lo também.
Akasaka não aguentou e se colocou na frente do menino.
-Agora chega! Pára!Rei-chan, por favor, pára!
-Como pára, Akasaka-chan?Você me aparece no meu quarto, se diz minha amiga só orue brincamos e conversamos um pouco,você vem, beija meu namorado, e agora está defendendo ele?Você quer disputar ele comigo, é?
-Mas foi só um beijinho!Eu não sabia que ele era o seu namorado! E,ó,quer saber?Ele não precisa de uma namorada que bate nele deste jeito,coitadinho,ele tem razão de ter medo de você!É melhor ele ficar comigo então!
-Ah, mas não vai ficar mesmo!E Rei saltou como um tigre em cima da sua rival,e começaram a brigar feio.Rei, como era mais velha, e estava acostumada à vida de rounin, com braços fortes pelo treino intensivo com a espada, estava dando uma surra memorável na sua oponente, e se continuasse assim,recrudescendo a sua violência,iria acabar matando Akasaka.
Juuchi, apavorado,com um olho roxo e o lábio sangrando, correu para seu quarto, e chamou sua mãe.
Namya chamou Minoko, e as duas foram para  lá, e arrancaram Rei de cima da menina,bastante machucada.
-Pára, Rei! Você está babando de fúria, menina, o que é isto?
-Mãe, ela quer tirar o Juuchi de mim!
-Ah, não, ciúmes?Ah,Minoko, eu não acredito que vamos ter de lidar com um triângulo amoros infanti,é brincadeira?
-E eu que pensei já ter visto tudo na vida...
Disse Minoko, espantada.
Dali há pouco,Sae chega, esbaforida, alertada pela gritaria, e acolhe a filha.
-Ele vai ter de escolher, mamãe! Ou ela ou eu!Disse Rei,chorando de raiva.
Agora Juuchi estava diante de uma difícil decisão:Rei ou Akasaka?
Quem ele escolherá?
Yuuri enquanto isto estava cada vez mais próximo de encontrar nossas heroínas-conseguirão elas enfrentar e vencer este fabuloso samurai?
Saibam no próximo episódio!

(Por continuar)

OEspelho da Verdade-Episódio 41

Episódio 41



-Uff!Finalmente! Ser famosa tem lá suas desvantagens também, afinal!
-Eu preferia continuar anônima, Fushiko!
Disse Chitose.
-Bom,mas agora vocês não são mais.A fama de vocês está correndo o Japão!Olhem, meu nome é Sae,sou a dona desta pousada.Em quantas vocês são,sete?
-Atualmente nove,senhorita Sae.Eu sou a Minoko, a líder do grupo, e estas são a Fushiko,Kareni,Namya,Kogyo, Chitose, Kurumi, e as crianção são a minha filha Rei e o filho da Namya,o Juuchi.
-Entendi.Bom, minha pousada é pequena, então acho que terei no máximo dois quartos para todas.Será que Juuchi-san se importa de dormir com a mâe e mais duas mulheres no mesmo quarto?É que cada quarto tem apenas dois futons de casal...
-Ele está acostumado a dormir comigo,Sae-dono,e com o restante das mulheres também, ele é muito bonzinho e respeitoso,inofensivo.Ah, e ele e a Rei-san são namorados, viu?
-Ah,é, Namya-san?Que gracinha ! E aí, os dois pombinhos querem um quarto só para eles, para a lua de mel?
Mesmo percebendo o tom de brincadeira de Sae, os dois coraram de vergonha na hora, ainda mais que perceberam que estavam de mãos dadas!
-Não,eles são um casalzinho comportado e vão esperar direitinho até ficarem adultos para isto, não é, crianças?
-Sim, mamãe!Respondeu Rei, toda encolhida e vermelha de ergonha.
-Sim, Tia Namya!Juuchi também estava muito constrangido.
-Vocês saber o que acontece se não esperarem, não sabem?
A cara de Minoko ao perguntar foi tão diabólica e ameaçadora que assustou as crianças, que se encolheram mais ainda e abraçaram-se,tremendo de medo, ainda mais que ela colocou a mão no punho da espada, como se fosse sacá-la, e depois, com a outra mão,passou o dedo pela garganta.Claro que era brincadeira, mas as crianças sabiam muito bem o terrível castigo que as esperavam se não tivessem juízo e aprontassem alguma coisa que as mães não aprovassem,e entenderam a mensagem direitinho.
-Bom,então vamos entrando.Logo irei servir o jantar e depois vocês poderão dormir.O Café da manhã é servido às sete da manhã, o almoço ao meio dia e o jantar as sete da noite.Como hoje vocês chegaram tarde, vou fazer uma excessão.Quanto a dinheiro, não se preocupem, vocês são minhas convidadas de honra.Agora podem subir, vou mostrar os quartos de vocês, e depois tenho de cuidar de minha filha Akasaka, que está doente.
-Ah, Sae-san,a Minoko , ela tem poderes mágicos, inclusive o dom da cura, ela pode curar a sua filha!
-Fushiko...pare de fofocar sobre a minha vida...
Minoko murmurou, irritada, e deu um beliscão no braço dela.
-É mesmo, Minoko-san?Será que  você não poderia me ajudar, então?
-Farei o que puder para ajudá-la com sua criança, Sae-san.
-Ah, não é à toa que chamam vocês de "Sete Incríveis",na verdade, nove;você é tão boa, obrigada !
-Por nada, Sae-san.
-Então venham, podem subir!
E Sae foi na frente e mostrou os dois quartos , um ao lado do outro.Fushiko, Kareni, Chitose , Namya e Juuchi ficaram num quarto,Kurumi,Kogyo,Minoko e Rei ficaram no outro.
Minokoentão seguiu com Sae para o quarto dela, para ver a pequena Akasaka.
Ao chegar lá, o quadro era de dar pena:a garotinha estava muito magra, e estava coberta de vômito e fezes por todo lado.
-Desculpe, ela está com cólera...
O cheiro ali era insuportável.A garotinha tremia de febre,e tinha convulsões,e revirava os olhinhos de dor.Sua pele estava toda cheia de chagas e feridas, e abundantes assaduras por todo o corpo.Minoko começou a duvidar se iria mesmo conseguir salvar aquela menina, que ,se não fosse tratada, não demoraria a falecer.
Mas lembrando-se de sua própria filha, e a dor e o desespêro, a impotência daquela mãe que já não sabia mais o que  fazer para tentar salvar a filha querida, e ao ver o sofrimento da menina, que de tão fraca, nem chorar conseguia, muito menos gritar,e que de tão desidratada não tinha mais lágrimas, apenas as marcas destas já secas correndo pelo rostinho,Minoko ficou com um profundo dó delas, e resolveu ao menos, tentar.
-Sae-san, eu juro que vou tentar fazer todo o possível para salvar sua filha.Não tinha idéia que o estado dela fosse tão grave assim.Mas preciso ser muito honesta com você:não posso garantir que conseguirei, mas vou me esforçar o máximo que puder para salvar a vida dela, porque também sou mãe e não posso nem pensar em ver minha filha deste jeito.
-Obrigada,Minoko-san.Foi por isto que eu, assim que soube de vocês, as trouxe para cá.Eu ouvi falar que você é capaz de salvar as pessoas doentes.Mesmo que não consiga, só de você tentar, já estarei eternamente grata...
Os olhos de Sae estavam marejados,aflitos,mas neles havia uma luz de esperança.
-Vamos lá então,a coisa está urgente, muito, muito urgente!
Minoko aproximou-se da menininha, coberta por moscas, e colocou a mão na testa gelada dela.Pensou na Rei, em seu amor por ela, imaginou a Rei assim, e uma profunda vontade de salvar a menina inundou seu coração.Uma intensa aura azul a envolveu e envolveu a garotinha também.Rei começou a orar pela saúde dela e desejou do fundo do coração que ela se curasse.Então, um fluxo, como se fosse um vômito, mas na verdade, de sangue e água,saiu em alta pressão de sua boca e adentrou a boca da criança, que flutuava no ar.A aura se fortaleceu, e aquela água do corpo de Minoko começou a re-hidratar o corpoda menina, e o intestino se regularizou.A febre passou, e ,pelo orifício por onde sairiam as fezes, derramou-se para fora uma verdadeira massa de microorgnismos responsáveis pela doença, e ao entrarem em contao com a aura mágica, morriam e desapareciam.A febre passou, a pele teve suas feridas, assaduras e chagas cicatrizadas e curadas,e a menina inchava de volta ao seu pêso normal , e voltava a ter um aspecto saudável.Ela logo recobrou a conscência.
-Mamãe !
-Minha filha ! Minha filha! Você está curada ! Está curada ! Que bom !Oh, pelos Deuses, Minoko-san, você é milagrosa mesmo! Como eu posso te agradecer?
Mesmo tão suja, a menina foi pega nos braços pela mãe, que a levou para um banho.
-Eu já volto, para te agradecer adequadamente, Minoko-san,nunca, nunca vou esquecer o que você fêz por minha filha!
-Não precisa, Sae-san.Faria isto por qualquer pessoa de bem.
Minoko estava de olhos rasos, ao ver aquela criança saudável novamente.Mas  aquela cura lhe custaria caro.Gastara muita energia mágica, e , principalmente, muitaágua e sangue de seu organismo, que tinham sido doados para a pequena,e estava quase desmaiando de fraqueza.
Não demorou muito para Sae voltar, já com Akasaka limpinha e cheirosa como a mãe, já que as duas acabaram tomando banho juntas,e ambas vestidas com roupas limpas e cheirosas.Só que encontraram Minoko desmaiada ,caída no quarto.
-Minoko-san! O que aconteceu!Acorde!Acorde, Minoko-san.
E deu uns leves tapinhas no rosto dela.
Minoko despertou:
-Ah...desculpe, eu fiquei muito fraca depois da cura dela, preciso de água...água cmida e descanso....
-Eu vou na cozinha trazer para você.Filha, fica com ela um pouquinho, que ela está dodói!
-Está bem, mamaãe.
Sae desceu as escadas correndo e voltou mais corrida ainda, com uma jarra de água, um copo de metal e muitos doces de feijão,numa bandeja.
Minoko bebeu a jarra inteira, e depois comeu todos os doces, como se não comesse nem bebesse há dias. Agora ficara mais forte, e reanimou-se.
Sae então ajoelhou-se e inclinou o corpo para a frente,com os braçosesticados para a frente e mãos espalmadas juntas, de cabeça baixa e disse:
-Muito obrigada por salvar a vida da minha filha!Serei eternamente grata a você!
A menininha imitou a mãe, e fêz a mensa coisa:
-Muito obrigada por salvar a minha vida, Tia Minoko, serei eternamente grata a você!
-Ai, gente, não precisam disto não, imaginem, não foi nada demais...
As duas de pé , uma de frente para a outra, e de repente, Sae aproximou-se e lhe deu um fortíssimo abraço, molhando seu kimono com suas lágrimas.
Minoko também chorou, emocionada, com a profunda emoção daquela mãe, agora sua amiga para sempre.
Foi quando, para sua surprêsa,Sae lhe arrebatou um beijo na boca, profundo e selvagemente sensual,que a encheu de desejo imediatamente.Na verdade, quem ficara assim fora Narumeshi, em sua mente, e a porção Minoko agora estava enciumadíssima.
Por isto não houve participação, e o corpo de Minoko ficou parado, sem participar.
-Agora sim, agradeci como deveria.Bom,eu vou preparar o jantar.Ah, deixe eu te falar uma coisa no seu ouvido:
Sae sussurrou em seu ouvido:
-Sua boca é deliciosa !
Minoko corou de vergonha.
-Vamos, filha!
E Sae e Akasaka saíram do quarto.
-Ai, que raiva !
Exclamou Minoko, ainda envergonhada e nervosa;ela  logo saiu daquele quarto e foi para o seu.E já chegou com tudo:
-Muito bem, depois do jantar vai ter trabalho para todos! Vamos limpar o quarto da Akasaka-san, a filha da Sae! E não quero ninguém de corpo mole,entenderam?
Como os dois quartos ficavam um ao lado do outro, e ambos estavam de portas abertas,a chiadeira foi geral.
-Protestos negados!E já está decidido!
E ela bateu as duas portas com força,para depois descer as escadas correndo.Ficou num canto isolado do salão de jantar,chorando baixinho, lembrando do beijo de Sae, cujo gosto parecia não sair nunca de sua boca.E o que lhe dava mais raiva é que era um sabor delicioso, delicado, inesquecível,que a fazia ruborizar e começar a fantasiar vôos mais ousados ainda,enchendo sua mente de desejos indesejados por ua porção mulher, mas ardentemente desejados pela porção masculina.Por isto o conflito interno em sua mente, entre Minoko e Narumeshi.Mas, enquanto isto, em um dos quartos:
-Ih, mas a Minoko está num mau-humor, heim?
-Vai ver, está para entrar naqueles dias,Fushiko, você sabe que a gente fica nervosa nestes dias...
-Você esquece que a Minoko não pode nem menstruar nem engravidar,Namya?
-Ah, é mesmo...
-Mãe, o que são aqueles dias?O que é menstruar?
Namya corou de vergonha diante da pergunta indiscreta e madura do filho, as demais no quarto também.
-Ah,nada não filho, são coisas de mulher, ainda é cedo para você aprender,está bem?
-Ah, mãe, mas eu quero saber!É alguma doença?
Namya agora não estava mais vermelha, estava roxa de vergonha e constrangimento!
-É...é...
Ela não sabia como responder, nem queria.
-Não é doença não, menino,é bobagem de mulher, não é assunto para homem saber.
Mas Juuchi ainda não estava satisfeito com a nova resposta,vinda de Fushiko.
-E porque homem não pode saber?
-Chega, filho, chega, pombas !
Namya agora gritou, nervosa.Juuchi iniciou uma careta, contorcendo o rosto todo.Estava claro que ia chorar.
-Você gritou comigo ! Você não gosta mais de mim !Buaaaaaá!
E o moleque soltou o berreiro.
Kurumi, no outro quarto ,ouviu e foi ver o que estava acontecendo.
-Filho, não é assim! Mamãe te ama!
-Ama nada ! Gritou comigo! Gritou comigo e não confia em mim,fica com segredos!
Agora era Namya que estava com os olhos marejados.Ela tentou abraçar o filho, mas ele rechaçou os braços dela com violência e saiu correndo e chorando, descendo as escadas em desabalada carreira.
-Gente, o que está acontecendo aqui?Porque o menino saiu nesta toada toda,assim chorando?
-Eu vou te contar,Kurumi.Disse Fushiko.
-Ah, gente, tenham dó, não tem nada demais! Ele já tem onze anos, e não demora a fazer doze, o que que tem ele saber duma bobagem destas?
-Como, nada demais,Kurumi,?Você também é mulher, você sabe, é intimo demais, vergonhoso demais!E depois ele é só uma criança...
-Sim, mas bem grandinha para nãp saber destas coisas. Depois ,isto é muito diferente do que ensinar a ele a fazer amor, não é?
As meninas quase caíram para trás, roxas de vergonha!
-Ih, mas como vocês são envergonhadas!Se voc~e soubessem quando foi minha primeira vez,então...
-Não conta, não conta !
-Está bem, Namya.Mas já que vocês são incapazes de contar, eu conto.Pode deixar que eu não vou ficar seduzindo o garoto não!Vou explicar bem delicadamente,de uma maneira bem inocente.
-Kurumi, por favor, eu não quero que o Juuchi perca a inocência dele, pode virar um pervertido, e até, sei lá, atacar a Rei ou até me atacar...
-Larga de dizer bobagens, deixa de ser ignorante,Namya, ah, pelo amor dos Deuses!Esta foi demais !Imagine, ele é super bonzinho, jamais faria nada disto e não vai ser saber de uma bobagem destas que vai fazer nada disto com a cabecinha dele! Olha, eu não sou irresponsável,entenderam?
E Kurumi foi atrás do menino.Encontrou-o na copa, perguntando para Minoko, roxíssima de vergonha,e ,pior,sem saber sobre o assunto para responder qualquer coisa que fosse.
-Juuchi-san, deixa que eu explico para você, está bem?Vem comigo!

Enquanto isto,Yuuri, o temível samurai vingativo, acabava de chegar a Gifu.
-Ei, você viu por acaso um bando de mulheres  rounin viajando sózinhas,entrando na cidade?
O cidadão logo desconfiou da cara mal encarada de Yuuri:
-Não, senhor, não vi não.
Vinte cidadãoes e cidadâs depois, ele obteve a mesma resposta.
No vigésimo-primeiro veio a cabal pergunta:
-Porque o senhor quer saber?
-Porque quero vingar a morte do meu pai, elas o mataram!
-Ah, entendi...
A partir daí o rumor do cara que queria matar as Sete Incríveis se espalhou, e logo todos começaram a despistar o homem, dando pistas falsas e levando-o para longe delas, mas todos sabiam onde elas estavam.Isto estava deixando Yuuri irritado!

Conseguirá Yuuri localizá-las?
Conseguirá Kurumi explicar as dúvidas de Juuchi?
O menino aceitará as explicações dela?
Não percam, no próximo episódio !

(Por continuar)