Foto ilustrativa

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sábado, 26 de junho de 2010

FIM- Como terminar uma estória?

Eis um assunto interessante e que dá muito pano para mangas e asas a imaginaçao!
Terminar um livro para mim geralmente costuma ser uma tarefa mais fácil que começar ,se bem que as vezes dolorosa, pois as vezes se gosta tanto da estória que nao se quer que ela acabe, mas...ela precisa terminar, nao precisa?
Pois é! Eu costumo optar geralmente por finais surpreendentes, mas que geralmente nao frustram a expectativa alimentada durante o percurso da estória-a maneira como o desfecho que se espera acontece é que é surpreendente,se bem que alguns finais sao até bem previsíveis e outros sao surpreendentes mesmo, como em "Memórias de um beijo outrora inexistente".
O grande problema acontece é quando se chega num beco sem saída na estória, ou se tem um enredo na mao onde vários finais sao possíveis.
As vezes o(a) autor(a) pode ficar, diar,semanas ou mesmo meses parado pensando em como terminar a estória ou qual final escolher.Outros(as) preferem algo mais interativo, em que o(a) leitor(a) escolhe um dentre os vários finais possíveis expostos pelo(a) autor(a).
Becos sem saída as vezes acontecem quando o enredo da estória é de tal maneira complexo, que o(a) próprio(a) autor (a)se perde na estória e / ou cai em contradiçao e nao consegue mais pensar num desfecho satisfatório, ou naquele desfecho que ele(a) planejava no início da obra.É, isto as vezes acontece, coisas do cotidiano da vida de um (a)escritor(a).Mas sao geralmente os becos sem saída que proporcionam depois os desfechos mais geniais, ou ás vezes, se o(a) escritor (a)nao for dos(as) bons(boas), decepcionante.E nada pior para quem le do que um final decepcionante !
Com certeza estraga  todo o livro !

Cristiano Camargo

Um comentário:

  1. Interessante poder ler os pensamentos do escritor. Na maioria dos textos que escrevo, quando há um enredo elaborado porque o gênero requer, costumo pensar a história como a exibição de um pequeno momento dentro de outra história maior, a história das personagens. Isso é mais fácil em teatro, a maioria de minhas obras, já em relação ao romance escrevo há 3 anos meu primeiro e ainda não me deparei com esse momento, estou, digamos, ainda em passos intermediários.
    Pensando dessa forma, como uma história menor dentro de outra muito mais ampla, inspiro meus finais em consequências que eles poderiam ocasionar no pós-história. Seriam finais que não necessariamente acompanham: situação x clímax x solução. Isso desaponta os outros na maioria das vezes, mas em muitos casos a omissão de certos pontos ajuda com que a história não morra com o fechar do livro ou encerrar da peça.

    att,
    Eduardo Herculano
    msn: eduardoherculano@hotmail.com
    e-mail: @yahoo.com.br

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Moderado por Cristiano Camargo