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sexta-feira, 15 de abril de 2011

O Espelho da Verdade Volume 2-Episódio 138




Episódio 138

-Seja lá quem for, Naru-san,eu vou pegar, pois além de ter tentado me matar, quase matou o Kazu-kun!Isto a gente resolve depois , pois a pessoa deve ter fugido.Agora, voltando ao assunto com o Kazu-kun:E aí, namorados?
Disse Kin.
Mira batia o pé esquerdo no chão de nervosa e seu olhar era de raiva, mas ainda que assustado,Kazuhiro tomou sua decisão:
-Namorados!
Mira arregalou os olhos, e colocou as mãos no rosto e começou a chorar deslavadamente.Sai correndo para o seu quarto.
-Ih, o que aconteceu com ela?Por que ela ficou assim?
-Eu sei lá, amor, não tenho idéia.Mas, vamos tomar café e deixar os pombinhos em paz, um pouquinho?Disse Narumeshi para Minoko.
-Kin-kun, eu preciso agradecer a Aika-san por ter salvo a minha vida.
E Kazuhiro se aproximou de Aika, que respondeu:
-Vem cá...
Ela cochichou no ouvido dele:
-Depois você me agradece devidamente,a sós...
Ele engoliu em seco, pois desconfiou das intenções dela e disfarçou:
-Muito obrigado por salvar a minha vida!
E abaixou o torso e a cabeça, no cumprimento tradicional japonês, ao qual ela retribuiu da mesma forma, mas piscou um olho para ele disfarçadamente. Depois se juntou a Minoko e Narumeshi, dando a mão para sua mãe,Kareni, que tudo observara da soleira da porta da entrada da Hospedaria.
-Finalmente a sós!Disse Kin, e deu a Kazuhiro um tremendo beijo na boca, que durou mais de quinze minutos!
-Vem tomar café da manhã comigo, meu amor,vem...Kazu-kun, meu namorado!
-Só se você for a sobremesa...
Ele respondeu, com malícia.
-Seu bobo, eu não me importo se você me...devorar...se for você,vou adorar!Eu terei literalmente o maior prazer em ser a sua...sobremesa!
Disse, com voz super sensual,Kin, passando a língua nos lábios, e acariciando  entre as pernas de seu amado, com suas mãos.
De mãos dadas eles foram para a cozinha, e agora quase toda a trupe já estava reunida.
Eles disseram então, levantando os braços com as mãos unidas:
-Estamos namorando !
-Eeeeeeh! Viva, viva ! Foi o grito geral da trupe, e todos se levantaram para cumprimentar o novo casal e lhes dar os parabéns.Até a Senhora Arata, estava comovida com a alegria e a conquista do garoto, que sorria de orelha a orelha!
De um dia para o outro sua sorte no Amor  mudara completamente!
Mas havia um lugar vago na mesa.Era o lugar de Mira.
Esta estava no quarto dela,desolada,deprimida, revoltada,furiosa e chorando deslavadamente.Ela pensava tão alto que soava em voz alta:
-Grrrr!Ai, que raiva ! Aquele idiota! Idiota! Mas também, como sou burra, como sou estúpida!Ele me rejeitou para ficar com aquela tampinha convencia! Aquela cadela ordinária, filha de uma vaca! E de pensar que eu...que eu até fiz amor com ele!O desgraçado me comeu, e agora vai comer a outra também, ai que raiva!
Eu nunca devia ter aberto as pernas para ele!Nunca!Eu fui tão besta, tão ingênua, que eu...eu acendi o fogo dele para ela, e tudo o que eu ensinei o estúpido vai usar com aquela galinha prostituta!Pombas, eu sou muito mais bonita e gostosa do que ela, como esta besta não percebeu?Como?Que ódio! Kazu-kun, você me traiu, usou meus sentimentos, abusou de mim, você me paga! O desgraçado me enganou direitinho e caí como uma pata na conversa mole dele!
Eu nuca deveria ter ajudado a ele, por que fui me meter?Agora eu estou aqui sozinha, rejeitada, apaixonada,drogaaaaaa!Que ódiooooo! Eu mato aquele moleque!E ele...ele teve a coragem, o desplante de ter se jogado na frente da Kin e salvo a vida dela! Deiva ter deixado aquela cadela vira latas morrer, assim eu ficava com ele! Como ele pôde ser tão burro a ponto de não perceber meus sentimentos...ai,ai,ai,ai...como dói meu coração...
Neste meio tempo, a Senhora Arata percebeu a falta de Mira, e Fushiko, a fofoqueira, foi contando o que acontecia e suas desconfianças.
A Senhora Arata logo se condoeu da filha, e subiu as escadas para falar com ela.
Bateu no quarto e nada.Ela abriu a porta e viu Mira chorando aos baldes.
Imediatamente a obesa senhora sentou-se na cama e colocou a cabeça da filha no colo, e Mira foi desfiando todas as suas confisões e sentimentos.
Lágrimas caíam da Senhora Arata também.
-Ai, filha...filhinha...não fica assim,não, bem,mamãe está aqui com você e te ama...olha,eu sei que você fez o que seu coração mandou, eu não vou te criticar por nada, mas...o que eu posso te dizer,filha...olha, eu acho melhor amanhã você ter uma conversa com ele, explicar como se sente,não sei...quem sabe ele mude de idéia, e resolva ficar com você.Eu acho, filha, que nenm tudo está perdido, sabe?Se você ama tanto assim este rapaz,então lute por ele, lute pelo amor dele, vai em frente filha...eu estou aqui para apoiar qualquer decisão que você tomar!
-Ai, mamãe....
E Mira voltou a chorar novamente, abraçando a mãe, que abraçava sua cabeça com carinho.
Um tempo depois , a Senhora Arata voltou e encontrou a trupe ainda reunida, conversnado durante o café da manhã.
-E ai, Arata-dono, como foi a conversa com a Mira?Ela melhorou?
-Ah, um pouco,Namya-san...ela está apaixonada, é difícil...gente, eu vou me recolher, fiquem a vontade, não estou em condições de falar agora...
-Coitada, ela está sofrendo com a dor da Mira...mas quem ia adivinhar que ela também estava apaixonada pelo Kazu-san?
-Ela pode esquecer e desistir, pois quem conquistou o Kazu-kun fui eu, e não vou dar ele para ela de jeito nenhum !Aliás, conquistei não, fui conquistada, pois eu também estou apaixonadinha, ai,ai...
Disse Kin, olhando meigamente para Kazuhiro, que parecia um bobo de tão alegre.Estava tão nas nuvens que sequer escutou direito o que disseram sobre Mira.
-Eu também, meu bem...
-Ih, olha, os dois apaixonados, quem diria! E mais, ontem , o Kazu-san era rejeitado e hoje já tem duas mulheres apaixonadas por ele!
-Duas nada, a Mira que se meta entre a gente que ela vai ver só !Disse Kin, já ficando nervosa.
-Isto é passado,Fushiko-san,meu namoro com a Kin-kun é o presente e é  o que importa!
-Eh, o garotão está seguro de si! Decidiu pela Kin e não abre mão dela!
-O Naru-kun tem razão, não abra mão dela mesmo!Ah, por falar nisto, quando é que o Juuchi e a Rei vão se confessar públicamente e oficalizar o namoro?Aliás, deveria,à esta altura,ser um noivado!Naru-kun, precisamos comprar as alianças de compromisso para estes dois!Disse Minoko.
-Sem problemas, podemos ir agora mesmo, depois do café da manhã, vamos lá no ourives, e depois, mais tarde a gente reune todo mundo aqui na sala e fazemos uma cerimônia de noivado!
-Opa, o terceiro casal da trupe! Quem diria, heim?O que acha da idéia, Juuchi?
Diante da inquisição de Kogyo, o menino respondeu:
-Se a Rei-kun, concordar, eu concordarei.Eu acho que vocês tem razão!
Agora foi a vez de Aika pigarrear, se levantar da mesa e ir para seu quarto chorar.
Na verdade seu coração balançava entre dois amores, mas ela não podia suportar ver Juuchi noivo de Rei.O outro amor, ela ainda nem sabia direito se era mesmo amor, julgava que podia bem ser uma simples atração sexual.
-Ih, a trupe anda ficando com um monte de corações partidos...primeiro a Mira, agora a Aika!
-Ah, deixa quieto, Fushiko! Não estraga o clima!
-Ih,Namya, você está num humor daqueles , heim?Deve estar naqueles  antes daqueles dias !
-Isto não é problema seu!Meta-se na sua alçada!
-Ih, Namya, tudo bem, tudo bem, desculpe, não está mais aqui quem falou!
-Gente, eu vou consolar a Aika, com licença...
Disse Kareni, algo nervosa.
Agora o clima de festa se quebrou de vez, e a trupe resolveu debandar da mesa.
-Vem, meu amor!
Kin estava ansiosa, e puxou o novo namorado pela mão direto para o quarto dela.
Lá chegando, ela fechou a porta, e se desnudou completamente,sorrindo diante do olhar arregalado de  desejo dele, que também tirou suas roupas correndo e a agarrou, num beijo fulminante, jogando-a na cama e começaram a fazer amor imediatamente.
Enquanto isto Minoko, Narumeshi, Juuchi e Rei foram para o ourives, para escolher as alianças.
A Senhora Arata, depois de chorar de preocupação com Mira, começou a recolher roupas do varal, quando o pai de Kazuhiro chegou.
-Senhor Junko ! Prazer em revê-lo!
-Senhora Arata, a senhora viu o meu filho?Ele saiu para vir aqui ontem e não voltou até agora!
-Ah, vi sim, senhro Junko! Eu vou te contar tudo!
E ela contou toda a estória do namoro de Kazuhiro.
-O quê?Ele está namorando uma das Sete Incríveis?
-Sim, senhor! É o primeiro namoro dele na vida dele, o senhor não está orgulhoso do seu filho?
-Aquele moleque! Só me envergonha aquele moleque! Ele tem de trabalhar, não ficar namorando! E se ele arruma filho?Ele ganha  o suficiente para sustentar?Quem vai ter de sustentar?O pai aqui, o idiota , ai ter de sustentar mais dois! Não, não mesmo! Ele é muito menino para pensar nestas coisas, ele tem é que ficar só trabalhando e não pensar em mulheres!
-Mas Senhor Junko, ele está tão feliz!Eu não acho certo o senhor impedir o namoro deles!
-Não se meta em assuntos de família! Eu vou buscar ele agora !
Porém isto despertou a ira de Arata, que se colocou, com seu corpanzil avantajado, na frente do idoso.
-Não mesmo ! O Senhor está na Minha Hospedaria e nãopode entrar sem a minha permissão! Eu não vou deixar o senhor estragar o amor dos dois!
-Ah, mas eu vou entrar ! Eu vou entrar mesmo! Saia da minha frente, Senhora Arata, agora!
E o senhor Junko brandiu uma faca de generosas proporções.
Ainda assim, a corajosa senhora tentou barrá-lo!
-Vai ter de me matar, se quiser prosseguir!
-Bah, sai da minha frente, velha, está me atrapalhando !
E a faca acertou o ombro direito dela, que teve a clavícula quebrada e sangrou abundantemente.Ela se encolheu de dor, e ele se aproveitou para fugir, mas ainda assim ela tentou impedi-lo, mas o teimoso idoso a chutou com violência na boca do estõmago, e passou literalmente por cima dela.
Mesmo com toda a dor que sentia, ela berrou desesperada:
-Bandido! Bandido! Alguém pegue ele !
Fuu, que lia um livro na sala da Hospedaria ouviu, e ao ver o senhor correndo com a faca na mão, lançou mão de suas habilidades de raposa, e o alcançou ainda na escada, e o deteve.
-Me larga! Me larga, eu quero matar o idiota do meu filho!
-Foi você quem tentou matar a Kin hoje cedo?
-Eu não, nem sei do que você está falando!Eu sou o Pai do Kazuhiro, e vou impedir o namoro dele, e levar este molque para casa e enchê-lo de pancadas !
-Ele...ele tentou me matar! Ele...ele está louco, Fuu-san!
Era a Senhora Arata,ensanguentada e mal se aguentando em pé.
-Mas não vai mesmo!
-Vou sim, sua ordinária peluda ! Me larga ! Me larga !
Gritava o homem ensandescido.
Chitose, que tentava dormir, acordou e foi ver o que estava acontecendo.
-Se você tentar subir, eu te mato aqui mesmo!Disse Chitose, apontando o arco e flexas retesado para o idoso.
Mas ele parecia fora de si, completamente insano, e pisou no pe´de Fuu com força, o que a levou a liberá-lo e pular num pé só de dor.
Chitose nunca fazia uma ameaça que não cumprisse. Ouviu-se o silvo.A flexa se cravou no braço esquerdo do Senhor Junko, que ainda assim, segui resoluto, trombeteando suas bravatas e brandindo a faca.
Chitose não teve piedade.Mais uma flexa acertou a perna direita do homem, mas ele, corajoso e destemido, lutou como um leão contra a dor e prossegui subindo a escada.
Então a própria Kin apareceu, furiosa por ter sua primeira relação sexual com Kazuhiro atrapalhada por ele.Fuu explicou rápidament ea situação para ela, que ficou ainda mais nervosa-agora estava furiosa!
-Agora foi demais! Foi demais !O senhor quer que eu devolva seu filho?Esqueça! Se quer buscar , vai ter de lutar comigo, seu estúpido! O senhor não é homem o suficiente para brandir esta faca e até ferir uma senhora de idade?Pois eu não o perdoarei-minha espada está sedenta de sangue, então venha, venha me enfrentar com sua faca covarde, seu energúmeno !
Kin saltou ágilmente, e foi parar no sagão da Hospedaria.A mão estava crispada no cabo da espada.
O senhor Junko desceu a escada e ficou frente a frente com Kin, ameaçando-a com a faca, que apesar de comprida, não tinha um terço do  tamanho da espada,ainda assim, mortal.
Ela andou em círculos, vagarosamente em volta dele, ainda com a mão no cabo de sua arma.Quando ele atacou, a lãmina longa e afiadíssima assoviou seu zinido de morte, e em menos de meio segundo já estava de volta na bainha, ensanguentada.
Para horror de todos, o braço esquerdo de Junko estava caído no chão.Kin tirou a espada da bainha novamente, chutou para longe o braço que ainda segurava a faca, e
estava prestes a enterrar a lâmina no coração do homem-um assassinato a sangue frio!
Agora sim ele berrava de dor, e o sangue esguichava quente e generoso pela sala.
Mas agora quem irrompia pelo saguão era Kazuhiro.
-Não ! Amor, não o mate, por favor! Eu te peço, não mate meu pai, por favor!
A lãmina parou a menos de um centímetro do peito dele, e se recolheu.Kazuhiro acudiu o pai imediatamente.
-Ele está morrendo! Está perdendo muito sangue, por favor, alguém o salve!
Chitose correu para chamar Aika, a única com poder de cura presente no momento.
Imediatamente Aika percebeu o que podia tirar de vantagem da situação.Ela pegou  Kazuhiro pelo braço e surrurou  no ouvido dele:
-Se você fizer amor comigo, eu salvo seu pai.
-Qualquer coisa, qualquer coisa, por favor salve a vida dele!
-Tudo bem!Promessa é dívida, eu irei te cobrar, viu?
Aika largou o rapaz e foi até o pai dele.
-Fuu, pegue o braço dele e tente encaixá-lo de novo.E me ajude a tirar as flexas dele.Você usou veneno nas flexas, Chitose?
-Não.Eu não costumo usar estas coisas.
-Então ótimo.Vamos lá!Segure o braço dele firme no lugar, Fuu!
Fuu obedeceu todas as  ordens,e uma aura azul se fêz em torno do corpo de Junko, que começou a flutuar no ar.
O feitiço de cura durou menos de dez minutos e o braço foi reimplantado com sucesso.Mais cinco minutos e o Senhor Junko estava de pé novamente.
Ele olhou furioso para o filho, e disse sêcamente:
-Faça o que quiser. Você não é mais meu filho.Está deserdado.Você me desonrou e aos seus ancestrais.Quer ficar com ela, fique, problema seu. Mas não venha pedir minha ajuda, esqueça que eu existo-para sempre!E nem venha pedir desculpas porque sua desonra eu jamais irei perdoar pelo resto de minha vida, esta vergonha carregarei no coração pela eternidade !
E saiu andando devagar pela saída da Hospedaria e foi embora.
Kazuhiro caiu ajoelhado no chão e chorou como um bebê.Para ele, era a mesma coisa que se o pai tivesse morrido.
Todos os que assistiram ficaram consternados.Kin tentou consolá-lo, mas ele a rejeitou com o braço, com certa brutalidade.
O clima agora era deprimente, e ninguém sabia o que dizer.

Será o Senhor Junko o assassino que tentou matar Kin?
Será que Kazuhiro ainda vai querer ficar com Kin depis de perder o amor o pai?
E Aika, conseguirá fazer amor com Kazuhiro?
Sibam no próximo episódio !

(Por continuar)

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Moderado por Cristiano Camargo