Episódio 187
Narumeshi abaixou a cabeça e os olhos.amainoko sofria e ele se sentia culpado.
Mas antes que ele falasse qualquer ccoisa,, a voz que se ouviu foi a de Kurumi:
-Quem deve pedir pendão sou eu.Eu fui a culpada.Eu empurrei o Naru-sama para cima da Sakura.Eu fui quem causei tudo isto !
Indiferente, Minoko nem a escutou e só se fazia chorar.
A mão de Namya pousou sobre o ombro musculoso de Kurumi:
-Você não tem culpa de nada. Foi um acidente.Só um acidente.
Os olhos de Kurumi estavam rasos, e ela abraçou Namya:
-Obrigada, amiga ...
-Não, não foi um acidente, definitivamente não foi um acidente!Minoko-kun, por favor, me perdoe, me perdoe...eu...eu te amo! Eu não quero nada com ela, mas...mas eu, eu sou culpado, eu te traí e causei a sua dor!
Mas Minoko continuava chorando sem parar!
Narumeshi então resolveu tomar medidas drásticas:
-Saim, saiam todos daqui.Deixem-me sozinho aqui com ela, isto é assunto de marido e mulher!
Namya entendeu o que ele quis dizer e mandou todos voltarem com ela para o acampamento.
Uma vez a sós com Minoko,Narumeshi não teve dúvidas: tomou sua esposa de assalto, num rompante, a jogou no chão deitada, deitou-se em cima dela e a beijou na boca com paixão e luxúria.Uma de suas mãos adentrou o sexo dela, a outra agarrou um dos seios dela e o apertou durante o beijo.
Minoko no início se rebelou, tentou espernear, mas o desejo sexual foi mais forte, e quando ele a desnudou e se desnudou, permitiu que ele fizesse amor com ela, que agora gemia de prazer, depois berrava em pleno êxtase, e os dois rolaram pela margem loucamente, beijando-se em fúria, e os coitos se repetiam nas mais diversas e loucas posições, e somente cinco êxtases depois, quando já eram altas horas da madrugada, eles pararam e se vestiram.
-Eu é quem tenho de te pedir desculpas, amor,eu me deixei levar...
-Não, imagine, amor, esqueça, por favor, faz de conta que o que aconteceu antes não aconteceu, nós nos perdoamos mútuamente por que nos amamos e somos eternamente apaixonados!
-Por favor, Naru-kun, repita esta última frase, tão linda...
-Nós nos perdoamos mútuamente porque nos amamos e somos eternamente apaixonados !
Minoko o beijou mais uma vez.
-Isto mesmo! Ninha paixão por você é eterna, nuca vai cessar, Naru-kun!
-A minha por você igualmente, meu amor !
Minoko, então, sentada, abraçou as próprias pernas e disse:
-Mas isto não anula o fato de que perdi para ela.Se não fosse pela Rei-chan, estaria morta agora.
-Mas você pode ter uma revanche ! Peça para a Rei-chan te treinar mais !
-Mas você viu como ela é hábil, e aquela agilidade impressionante...
-Você é capaz, amor, confie em si mesma!Não é a primeira vez que você perde uma luta. E todo mundo sabe que a Rei e a Kin são mais hábeis que você, por isto elas podem ser suas Mestras!Você perdeu algumas lutas, mas ganhou muitas!
-Está certo, Naru-kun! Eu tenho de resgatar minha honra desta humilhação! Como uma verdadeira Samurai!Eu vou me vingar da Sakura, custe o que custar!
-Vem, vamos ver o nascer do sol juntos, está amanhecendo!
Em Lena Terra do Sol Nascente, aquele era um evento único em beleza, de encher os olhos, em que as estrelas desmaiavam, e o negro firmamento estrelado foi aos poucos dando lugar ao azul do céu, com rica mistura de matizes de amarelo, laranja,vermelho, e o Sol, majestoso em seu vigor subia pelas alturas em todo o seu esplendor, e Minoko e Narumeshi se beijavam, abraçadinhos, com lágrimas nos olhos...
Quando o beijo terminou, irromperam os aplausos.Era a trupe toda, emocionaada pelo reatamento dos dois.Um a um, todos os abraçaram com intensa emoção!
Só então caçaram e prepararam o café a manhã e levantaram acampamento.
Depois de um dia de viagem, finalmente chegavam a Osaka!
-Ah, esta cidade me traz lembranças...não traz, Aika-chan?
-Traz mesmo, Rei-chan!De quando éramos bem pequenas!
-Bom, então você poderá nos guiar por esta cidade, não,filha? Eu nunca estive aqui !
Disse Minoko.
-Claro que sim, mamãe, conheço esta cidade como a palma da minha mão!
Eles adentraram a cidade, que, inicialmente parecia não tê-los notado.
Até que, súbitamente, um ou outro cidadão foi as reconhecendo:
-Ei, aquelas não são as Sete Incríveis?
Não demorou a uma multidão vir cumprimentá-las.
O Magistrado da cidade logo foi chamado e disse:
-Sejam bemvindas !A cidade de Osaka está honrada em recebê-las !
-Ah, mas eu me lembro do senhor, o senhor ainda é o Magistrado aqui até hoje?O senhor deve se lembrar de mim, a Rei...eu e a Aika-chan nascemos aqui, e moramos aqui por vários anos !
-É claro que me lembro de você, Rei-chan, e de você também,Aika-chan!Que bons ventos as trazem para esta tão gentil visita aqui em nossa cidade?
-Eu vim desafiar Tsune Soryu, e a minha esposa Minoko vai desafiar a Sakura Tamassuki!
O Magistrado engoliu em seco ao ouvir os nomes das duas, e a multidão se afastou três passos, assustada.
-Vo...vocês te...tem certe...certeza disto?Gulp! Todos que as desafiaram morreram! Elas são as donas da cidade, mandam em tudo por aqui, sãos os clãs mais poderosos e vivem lutando pela supremacia! A cidade é refém delas e seus Clãs !
-Por decerto vocês já ouviram falar de nossas proezas! Nem o Exército Imperial consegue nos vencer! Somos invencíveis !
-Shhh, Fushiko, cale a boca,por favor!Sussurrou Chitose, porém, sem sucesso:empolgada, a fofoqueira começou a descrever as “proezas” da trupe, inclusive inventando algumas e exagerando muito outras.
Mas os cidadãos acreditaram na eloquência dela, e agora a trupe ficou numa situação constrangedora, pois não podiam mais contestá-la depois que os aplausos irromperam.
Agora era a hora da Vingança! Conseguirão Narumeshi e Minoko vencer as temíveis Tsune e Sakura?
Saibam no próximo episódio !
(Por continuar!)
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Moderado por Cristiano Camargo